Maria Jacintha – Wikipédia, a enciclopédia livre
Maria Jacintha | |
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Nascimento | 27 de setembro de 1906 Cantagalo |
Morte | 20 de dezembro de 1994 (88 anos) |
Cidadania | Brasil |
Ocupação | crítica teatral |
Maria Jacinta Trovão da Costa Campos (Cantagalo, 7 de setembro de 1906 — Niterói, 20 de dezembro de 1994) foi uma professora, ensaísta, tradutora, autora, crítica e diretora teatral brasileira.[1]
Biografia
[editar | editar código-fonte]Em 1923 concluiu a Escola Normal de Niterói e começou a lecionar português e depois francês. Manteve esta atividade profissional paralelamente às literárias e teatrais de crítica, ensaísta, contista, jornalista, tradutora, teatróloga, incentivadora de novos talentos e produtora teatral até 1943. Oito anos depois de formada iniciou a carreira de escritora, colaborando com críticas de literatura e teatro em periódicos do Rio de Janeiro, São Paulo e Santos, como a Revista Flama, Revista Francesa do Brasil, Roteiro de São Paulo, Revista da Semana, O Jornal, A Pátria, O Globo, O Fluminense, entre outros.[2]
Na sua obra teatral figuram as peças: O gosto da vida (1937), A doutora Magda (1938), Conflito (1939), Convite à vida (1945), Já é manhã no mar (1969), Intermezzo da imortal esperança (1973).[3]
Em 1938, sua primeira peça teatral, O Gosto da Vida, recebeu o primeiro prêmio da Academia Brasileira de Letras no concurso de obras inéditas. Este texto, que trata do "amor em liberdade, da dissolução dos elos da família, da licenciosidade amorosa", foi censurado e retirado de cartaz.[4]
No mesmo ano, fundou com a jornalista Sylvia de Leon Chalreo a Revista Esfera, de Letras, Artes e Ciências, a qual dirigiu durante dois anos e com a qual colaborou até 1950 com críticas literárias e teatrais. O Gosto da vida e trechos de sua peça A Estrada que sobe, nunca encenada, foram publicados nesta revista e encontram-se disponíveis na internet.
Referências
- ↑ Itaú Cultural 2017.
- ↑ RODRIGUES, Marise (2006). Ressonâncias & Memórias: Maria Jacintha, dramaturga brasileira do século XX – história de uma pesquisa. Niterói: Tese (Doutorado em Letras, área de Literatura Comparada) – Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense. pp. 80 – 81
- ↑ LEITÃO, Eliane (2009). «Arquivo Maria Jacinta: resgate da dramaturgia brasileira» (PDF). Fundação Casa Rui Barbosa. p. 1. Consultado em 20 de outubro de 2020
- ↑ RODRIGUES, Marise (2007). «A Presença de Maria Jacintha na Dramaturgia Brasileira do Século XX». Anais do Seminário Mulheres e Literatura. Ilhéus: ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Lingüística): 1. Consultado em 20 de outubro de 2020
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- «Maria Jacintha». Enciclopédia Itaú Cultural. 2017
- RODRIGUES, Marise. Ressonâncias & Memórias: Maria Jacintha, dramaturga brasileira do século XX – história de uma pesquisa. Niterói: 2006. 438 f. Tese (Doutorado em Letras, área de Literatura Comparada) – Instituto de Letras, Universidade Federal Fluminense, Niterói, 2006.
- RODRIGUES, M. A Presença de Maria Jacintha na Dramaturgia Brasileira do Século XX. Anais do Seminário Mulheres e Literatura. Ilhéus: ANPOLL (Associação Nacional de Pós-Graduação em Letras e Lingüística). 2007., 1 - 11. Disponível em <http://www.uesc.br/seminariomulher/anais/sessoes.html>. Acesso em: 28/09/28.