Martha Batalha – Wikipédia, a enciclopédia livre

Martha Batalha
Nome completo Martha Mamede Batalha
Nascimento
Recife, Pernambuco
 Brasil
Página oficial
https://www.marthabatalha.com/

Martha Mamede Batalha é uma escritora e jornalista brasileira.[1]

Martha Batalha nasceu em Recife e cresceu no Rio de Janeiro.[1] Estudou na PUC-Rio, onde fez Jornalismo e mestrado em Literatura Brasileira.[2] Foi repórter por muitos anos dos jornais O Dia, O Globo e Extra.[3][4]

Fundou, em 2003, a editora Desiderata,[5] que publicou antologias de textos e ilustrações dos jornais humorísticos O Pasquim, O Planeta Diário; além de obras de Millôr Fernandes, Ivan Lessa, André Dahmer.

Como produtora cultural, foi responsável pela inclusão do Brasil no roteiro de 2004 a 2007 da exposição World Press Photo.[6]

Em 2008, a editora Desiderata foi vendida para o grupo Ediouro.[7] Neste mesmo ano, Martha mudou-se para Nova York para fazer um mestrado em Editoração, na Universidade de Nova Iorque, recebendo a maior distinção do curso, a Oscar Dystel Fellowship.[8] Começou a atuar no mercado editorial dos Estados Unidos, mas depois de um tempo deixou o emprego de editora para se tornar escritora. Ser escritora era um sonho que Martha tinha desde seus 7 anos de idade, e após o nascimento de sua primeira filha, sentiu que era tempo para correr atrás desta realização.[9][10]

Seu primeiro romance, A Vida Invisível de Eurídice Gusmão, foi vendido para editoras da Alemanha e Noruega antes mesmo de ser publicado no Brasil.[10] Hoje, também é um grande sucesso no país, e foi adquirido por outras editoras estrangeiras. Seus direitos foram vendidos para o cinema: o cineasta Karim Aïnouz e o produtor Rodrigo Teixeira conceberam o filme A Vida Invisível, baseado na obra.[11]

Ela lança em 2023 seu terceiro romance, Chuva de Papel e mantém desde 2020 uma coluna no Jornal O Globo.

Martha mantém o hábito de correr antes de escrever.[10]

Desde 2014, a escritora vive em Santa Monica, Califórnia.[12]

Referências

  1. a b «Martha Batalha - Grupo Companhia das Letras». Companhia das Letras. Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2022 
  2. «A cultura de lombada o Estado e as políticas culturais / Martha Mamede Batalha ; orientador: Eliana Yunes, Júlio Cesar Valadão Diniz [recurso eletrônico] :». DBD - Divisão de Bibliotecas e Documentação - PUC Rio. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  3. Batalha, Martha. «Notícias sobre Martha Batalha». O Globo. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  4. «revista piauí - Martha Batalha». revista piauí. Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  5. «Editora Desiderata». Consultado em 28 de janeiro de 2022 
  6. Chiodetto, Eder (4 de novembro de 2004). «Exposição: Nata da produção fotojornalística volta a SP - 04/11/2004». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 23 de março de 2021 
  7. «Editora Desiderata é vendida para grupo Ediouro». Portal IMPRENSA - Notícias, Jornalismo, Comunicação. Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2022 
  8. NYU Oscar Dystel Fellowship em Publishing
  9. Escaleira, Bruna (23 de maio de 2017). «Martha Batalha: vozes silenciadas, histórias que poderiam ter sido». AzMina. Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2022 
  10. a b c Meireles, Maurício (23 de fevereiro de 2016). «Editoras estrangeiras acolhem escritora brasileira rejeitada no país - 23/02/2016 - Ilustrada». Folha de S.Paulo. Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2022 
  11. Hopewell, John (8 de agosto de 2016). «RT Features' Rodrigo Teixeira, Karim Aïnouz Re-Team for 'The Invisible Life of Eurídice Gusmão' (EXCLUSIVE)». Variety (em inglês). Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 12 de maio de 2021 
  12. Kodic, Marília (11 de setembro de 2019). «Um retrato do Brasil no Oscar 2020». Quatro Cinco Um: a revista dos livros. Consultado em 28 de janeiro de 2022. Cópia arquivada em 28 de janeiro de 2022 
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