Memória de núcleo magnético – Wikipédia, a enciclopédia livre
Tipos de memórias de computadores e armazenamento de dados |
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Geral
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Volátil |
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Não volátil |
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Óptico
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Em desenvolvimento
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Histórica
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Memória de núcleo magnético, ou memória de ferrite, é um tipo de memória usada em computadores na década de 1950.[1]
Descrição
[editar | editar código-fonte]Desde os primeiros computadores, como o UNIVAC, aquela máquina enorme criada na década de 50, já utilizava-se memória RAM, que logicamente não era a mesma que a que conhecemos nos dias de hoje.
O UNIVAC marcou a mudança de utilização de grandes válvulas usando então várias pilhas de cartões de memória em módulos, que formava a memória ferrite.
As memórias de ferrite eram compostas de pequenas “rosquinhas” magnéticas onde pequenos fios de cobre se entrelaçavam, formando uma rede protegida por chapas metálicas. A pequena “rosca” se magnetizava por impulsos elétricos, sinalizando “on” ou “off” - também chamados de 0 e 1 dos números binários que os computadores precisam realizar seus cálculos (até os dias de hoje utilizam 0 e 1). Existiam apenas 1024 dessas "rosquinhas" em cada memória, já que elas representavam um bit de informação cada uma.
História
[editar | editar código-fonte]As memórias de ferrite eram utilizadas juntamente com os conhecidos cartões perfurados de Herman Hollerith. O primeiro computador a receber essa nova tecnologia foi o então conhecido como primeiro computador fabricado e comercializado nos EUA, o UNIVAC que foi criado na década de 50. As rosquinhas com impulsos elétricos que definiam "on" ou "off" - ou 1 e 0, respectivamente, eram usadas para entender a memória e realizar cálculos. O UNIVAC possuía 8 níveis de memória ferrite dentro de um stack que forneciam, portanto, 1 byte de memória. Em cada memória dessas, havia 1024 'rosquinhas' o que significa 1Kbyte. Em 1976 praticamente todos os computadores usavam essa tecnologia, inclusive a IBM que começou a comercializar o IBM 705 que possuía 20Kbytes de memória.
Stacks de Memória
[editar | editar código-fonte]Os stacks eram grandes caixas onde eram encaixadas as memórias e suportava até 8 níveis de memória ferrite, eram feitos à mão e custavam cerca de 6.000 dólares, e era usada para compactar os computadores.
O Fim da Memória de Ferrite e a Criação da DRAM
[editar | editar código-fonte]Apesar de criado em 1966, a DRAM (Dynamic Random Access Memory) o 1103 só foi anunciada em 1970 pela INTEL. E em 1973 acabou com a memória de ferrite. O primeiro computador a fazer uso dessa nova tecnologia foi o HP 9800. A memória DRAM foi criada pelo Dr. Robert H. Dennard funcionário da IBM no Centro de Pesquisa Thomas J. Watson.
Referências
- ↑ «Soluções de gestão, actividades comerciais e industriais». www.inforap.pt. Inforap. Consultado em 30 de janeiro de 2017
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Fernandes de Almeida, José Maria (30 de setembro de 2003). As memória dos computadores. Consultado em 3 de fevereiro de 2017
- História da Primeira Memória no Museu do Computador. Arquivado em 3 de agosto de 2004