Menino 23 – Wikipédia, a enciclopédia livre
Menino 23 | |
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Brasil 2016 • cor • 79 min | |
Direção | Belisario Franca |
Produção | Maria Carneiro da Cunha |
Produção executiva | Cláudia Lima |
Roteiro | Bianca Lenti Belisario Franca |
Música | Armand Amar |
Diretor de fotografia | Thiago Lima Mário Franca |
Direção de arte | Rogério Costa |
Edição | Yan Motta |
Companhia(s) produtora(s) | Giros Audiovisual co-produção: Globo FilmesGlobo News Canal Brasil |
Distribuição | Elo Company |
Lançamento | 7 de julho de 2016 |
Idioma | português |
Menino 23, infâncias perdidas no Brasil[1] é um documentário brasileiro de 2016, por Belisario Franca. O título faz referência ao sobrevivente do nazismo no Brasil, Aloisio Silva, chamado apenas por este número durante infância em 1930, quando escravizado em uma fazenda no município de Campina do Monte Alegre.[2][3][4]
O filme esteve na disputa, por uma indicação, ao Oscar de Melhor Documentário de Longa-Metragem, no Oscar 2017.
Elenco
[editar | editar código-fonte]O elenco é composto por:[5]
- Aloisio Silva;
- Argermiro Santos;
- Diva Alves de Almeida;
- Maria da Glória Alves de Almeida, e;
- Reginaldo Alves de Almeida.
Enredo
[editar | editar código-fonte]Este retrata a pesquisa do historiador Sydney Aguilar Filho,[6] que em 1998, durante uma aula de história sobre o nazismo, foi surpreendido por uma estudante afirmando que na fazenda da família (pertencente a elite política e econômica participantes da cúpula da Ação Integralista Brasileira)[2][3][4] havia o desenho da suástica nos tijolos da casa. Achando isso suspeito, Aguiar investiga e descobre que, durante a década de 1930 nazistas brasileiros retiraram 50 meninos negros de um orfanato no Rio de Janeiro para serem escravizados,[5] em uma fazenda da família Rocha Miranda no município de Campina do Monte Alegre.[7][8] Contendo depoimentos de dois sobreviventes, Aloízio Silva (o “menino 23”) e Argemiro Santos.
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Emicida: Amarelo - É Tudo Pra Ontem
- Integralismo brasileiro
- Racismo no Brasil
- Trabalho infantil no Brasil
Referências
- ↑ «Menino 23 - Infâncias Perdidas no Brasil». Platforma Videocamp. Consultado em 23 de setembro de 2021
- ↑ a b «Filme 'Menino 23', sobre trabalho escravo, provoca surpresa no Cine Ceará». O Estado de S. Paulo. 22 de junho de 2016. Consultado em 8 de julho de 2016
- ↑ a b «Ex-escravos lembram rotina em fazenda nazista no interior de SP». BBC. 25 de janeiro de 2014. Consultado em 8 de julho de 2016
- ↑ a b «Feridas abertas - Revista de História». www.revistadehistoria.com.br. Consultado em 31 de julho de 2016. Arquivado do original em 19 de setembro de 2016
- ↑ a b Menino 23 - Infâncias Perdidas No Brasil, p. GloboPlay, consultado em 23 de setembro de 2021
- ↑ Aguilar-Filho, 2011
- ↑ «Sinopse do filme "Menino 23"» (PDF). IPEA. Consultado em 8 de julho de 2016
- ↑ «Menino 23 (2016)». www.historiadocinemabrasileiro.com.br. Consultado em 15 de junho de 2016
Leituras adicionais
[editar | editar código-fonte]- «Entre a suástica e a palmatória». Revista de História da Biblioteca Nacional. 1 de janeiro de 2012. Consultado em 8 de julho de 2016. Arquivado do original em 6 de agosto de 2016
- «Racismo à brasileira». Revista de História da Biblioteca Nacional. 1 de janeiro de 2012. Consultado em 8 de julho de 2016. Arquivado do original em 6 de agosto de 2016
- Aguilar Filho, Sidney (2011). Educação, autoritarismo e eugenia: exploração do trabalho e violência à infância desamparada no Brasil (1930-1945) (Doutorado em Educação). UNICAMP. Consultado em 8 de julho de 2016
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- «Sítio oficial»
- «Cine debate sobre o documentário». por OAB-SP Cultura e Eventos
- Menino 23 no AdoroCinema
- Menino 23 no Facebook
- Menino 23. no IMDb.
- «Case da campanha de impacto do documentário (pdf)» (em inglês). por Impact Guide