Meteoro – Wikipédia, a enciclopédia livre

Nota: Para outros significados, veja Meteoro (desambiguação) ou Estrela Cadente (desambiguação).
Chuva de meteoros (os rastos em tons de amarelo e vermelho) registada através de uma longa exposição fotográfica. Os pontos azuis são estrelas da constelação do Unicórnio.

Meteoro em astronomia, é chamado popularmente de estrela cadente ou estrela fugaz, designa somente o fenômeno luminoso observado assim como seus acompanhamentos físicos como ondas de choque, calor e ionização quando ocorre a passagem, entrada ou reentrada de um objeto sólido proveniente do espaço na atmosfera terrestre.[1][2] Esses objetos podem ser de origem natural como um meteoroide, asteroide ou cometa ou mesmo artificial como lixo espacial, sondas ou cápsulas retornando.

A palavra "meteoro" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto"), ou seja, elevado no céu. Efetivamente, a palavra meteoro se refere a qualquer fenômeno atmosférico e existem 4 tipos que são os Hidrometeoros, Litometeoros, Fotometeoros e Electrometeoros. Tanto que a ciência que estuda os fenômenos na atmosfera é a meteorologia. A palavra "meteorologia" vem do grego μετέωρος metéōros "elevado; alto (no céu)" (de μετα- meta- "acima" e ἀείρω aeiro "eu levanto") e -λογία -logia "estudo, palavra".

Erroneamente e por muita repetição, as pessoas associam meteoro com um objeto do espaço. Sendo que efetivamente é um fenômeno somente. Um objeto ao passar, entrar ou reentrar pela atmosfera em alta velocidade, sofre um processo chamado compressão adiabática e gera fotometeoros e electrometeoros. Eles podem apresentar várias cores, dependentes da velocidade e da composição do material sólido, mas isso não segue uma regra. Podem deixar um rastro por vezes persistente, e produzir sons.[3] Meteoros podem estar associados a chuvas de meteoros (ou "chuva de estrelas cadentes" ou simplesmente "chuva de estrelas"), em que os vários rastros parecem provir do mesmo ponto do céu noturno - o radiante - ou surgir como fenómenos isolados, denominando-se neste caso "meteoros esporádicos".[4]

Bola de Fogo. Na imagem da direita observa-se a desintegração do meteoroide.

Alguns meteoros destacam-se pela sua espetacularidade e são denominados Bólidos ou Bolas de Fogo. Embora os termos sejam sinônimos e a União Astronómica Internacional reconheça apenas uma definição abrangente para as Bolas de Fogo e Bólidos, alguns astrônomos fazem a distinção:

  • Bolas de Fogo - quando o fenómeno atinge magnitude superior a um planeta (cerca de -4 ou mais brilhante);[5][6]
  • Bólidos (ou Bólides)[7] - Bolas de Fogo excepcionalmente brilhantes.

Referências

  1. «Glossary - Meteor» (em inglês). Organização Internacional de Meteoros. Consultado em 17 de maio de 2014 
  2. «International Astronomical Union | IAU». www.iau.org. Consultado em 11 de janeiro de 2024 
  3. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1987). Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. vide verbete «meteoro.». Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. p. 529 
  4. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1987). Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. vide verbete «meteoro esporádico.». Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. p. 529 
  5. «MeteorObs Explanations and Definitions (citando a União Astronómica Internacional)» (em inglês). Meteorobs.org. 9 de julho de 1999. Consultado em 17 de maio de 2014. Arquivado do original em 1 de outubro de 2011 
  6. «Glossary - Fireball» (em inglês). Organização Internacional de Meteoros. Consultado em 19 de maio de 2014 
  7. Ronaldo Rogério de Freitas Mourão (1987). Dicionário Enciclopédico de Astronomia e Astronáutica. vide verbete «bólido.». Rio de Janeiro: Editora Nova Fronteira. p. 109 
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