Miguel I da Rússia – Wikipédia, a enciclopédia livre
Miguel I | |
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Czar da Rússia | |
Reinado | 21 de fevereiro de 1613 a 12 de julho de 1645 |
Coroação | 22 de julho de 1613 |
Antecessor(a) | Vladislau I |
Sucessor(a) | Aleixo |
Nascimento | 22 de julho de 1596 |
Moscou, Rússia | |
Morte | 12 de julho de 1645 (48 anos) |
Moscou, Rússia | |
Sepultado em | Catedral do Arcanjo São Miguel, Moscou, Rússia |
Nome completo | Mikhail Feodorovich Romanov |
Esposas | Maria Dolgorukova Eudóxia Stréchneva |
Descendência | Irene Mikháilovna da Rússia Aleixo da Rússia Ana Mikhailovna da Rússia Marta Mikháilovna da Rússia Ivan Mikháilovich da Rússia Sofia Mikháilovna da Rússia Tatiana Mikháilovna da Rússia Eudóxia Mikhailovna da Rússia Basílio Mikhailovich da Rússia |
Casa | Romanov (fundador) |
Pai | Filareto de Moscou |
Mãe | Xénia Chestova |
Religião | Igreja Ortodoxa Russa |
Miguel I (Moscou, 22 de julho de 1596 – Moscou, 12 de julho de 1645) foi o Czar da Rússia de sua eleição em 1613 até sua morte.[1][2][3] Era filho do patriarca Filareto de Moscou e sua esposa Xénia Chestova.
Miguel foi eleito por unanimidade czar da Rússia por uma assembleia nacional em 21 de fevereiro de 1613, mas somente em 24 de março que os representantes da assembleia encontraram o tsar, junto à sua mãe no Mosteiro de São Hipácio, próximo à Costroma. Marta protestou, alegando que seu filho era muito jovem para tal responsabilidade em tempos tão conturbados. Miguel acabou por aceitar o trono após a súplica de boiardos, que declararam que se continuasse a negá-lo, seria responsabilizado pela destruição da Rússia.
A capital estava em um estado tão calamitoso que Miguel precisou esperar por algumas semanas no Mosteiro da Trindade-São Sérgio, antes que finalmente pudesse se acomodar em Moscou. Foi coroado em 22 de julho. A primeira tarefa do novo czar foi livrar a nação do alto nível de roubos. Teve que lidar depois com a Suécia (tratado de Stolbovo, 17 de fevereiro de 1617) e a Polônia, resultando na trégua de Deulino (1 de dezembro de 1618). Um resultado importante de tal trégua foi o retorno do pai do czar, que estava no exílio. A partir de então, seu pai passou a dirigir o governo até a sua morte, enquanto que Miguel ficou em uma posição de subordinado.
Casou-se duas vezes, primeiramente com Maria Vladímirovna Dolgorúkova (1624), que faleceu quatro meses após o casamento, e depois com Eudóxia Stréchneva (1608 — 45), com quem teve dez filhos. Miguel não conseguiu casar a sua filha Irene com o príncipe Valdemar Cristiano de Eslésvico-Holsácia, pois aquele recusava em aceitar a ortodoxia. Tal evento o afligiu e acabou contribuindo para a sua morte em 12 de julho de 1645.
Referências
- ↑ Dvornik, Francis (1962). The Slavs in European History and Civilization (em inglês). New Brunswick: Rutgers University Press. p. 557
- ↑ Inc, Encyclopaedia Britannica (2010). Encyclopaedia Britannica Almanac 2010 (em inglês). Londres: Encyclopaedia Britannica, Inc. p. 494
- ↑ Tarrósy, István; Szabó, Loránd; Hydén, Göran (2011). The African State in a Changing Global Context: Breakdowns and Transformations (em inglês). Berlim: LIT Verlag Münster. p. 136
Miguel I da Rússia Casa de Romanov 22 de julho de 1596 – 12 de julho de 1645 | ||
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Precedido por Vladislau I | Czar da Rússia 22 de fevereiro de 1613 – 12 de julho de 1645 | Sucedido por Aleixo |