Modelo atômico de Thomson – Wikipédia, a enciclopédia livre
Modelo atômico de Thomson é a teoria sobre a estrutura atômica proposta por Joseph John Thomson, descobridor do elétron e da relação entre a carga e a massa do elétron, antes do descobrimento do próton ou do nêutron. Este modelo, foi criado em base na ampola de Crookes (ampola fechada, com vácuo em seu interior,que impossibilita a presença de gases) que através dos raios catódicos que ao colidir, aplicava um momento de força no molinete composto por mica (que ao ser colidido acendia cores florescentes e indicava a presença dos raios catódicos) e com essa colisão das cargas, gerava-se movimento no molinete, com esse experimento evidenciou que os raios catódicos era composto por partículas. Continuando o experimento, colocou-se um imã de polo negativo e os raios catódicos repeliu, através dessa experimentação descobriu que existia partículas chamadas elétrons e o átomo era divisível por cargas positivas (prótons) e negativas (elétrons).
Acreditava-se que os elétrons distribuíam-se uniformemente no átomo. Em outras oportunidades, postulava-se que no lugar de uma sopa de carga positiva seria uma nuvem de carga negativa.[1][2]
História
[editar | editar código-fonte]O modelo atômico de Joseph John Thomson teve experimentos, por volta de 1897, na qual foram estudadas descargas elétricas em tubos semelhantes a tubos de lâmpadas fluorescentes, chamados de tubos de raios catódicos (o mesmo tipo de raio usado em monitores e televisões antigas), dentro dos quais, havia gases rarefeitos (em baixa pressão).[1]
Contudo, segundo a teoria eletromagnética clássica, não pode existir qualquer configuração estável num sistema de partículas carregadas se a única interação entre elas é de caráter eletromagnético.
Além disso, como qualquer partícula com carga elétrica em movimento acelerado emite radiação eletromagnética, o modelo tinha como outra hipótese que os modos normais das oscilações dos elétrons deveriam ter as mesmas frequências que aquelas que se observavam associadas às raias dos espectros atômicos.[3]
Mas não foi encontrada qualquer configuração para os elétrons de qualquer átomo cujos modos normais tivessem qualquer uma das frequências, mas, o modelo de Thomson foi abandonado principalmente devido aos resultados do experimento de Rutherford.
Ver também
[editar | editar código-fonte]Referências
- ↑ a b «Modelo Atômico de Thomson». Consultado em 20 de agosto de 2014. Arquivado do original em 7 de maio de 2015
- ↑ Modelo atômico de Thomson
- ↑ Experimento de J. J. Thomson
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- PCPI Ámbito CientíficoTecnológico. Graduado , Editex, 2010 - 352 páginas ISBN 8-497-71765-1
- Revista de Ciência Elementar Publicado por rce.casadasciencias.org ISSN 2183-1270