Morte de Napoleão Bonaparte – Wikipédia, a enciclopédia livre
A morte de Napoleão Bonaparte aconteceu no 5 de maio de 1821 em Longwood na Ilha de Santa Helena quando ele tinha 51 anos. Ele está sepultado no Hôtel des Invalides em Paris.
Circunstâncias da morte
[editar | editar código-fonte]Em 5 de maio de 1821, com uma violenta tempestade assolando a ilha, Napoleão morreu, segundo a opinião do médico, não de um câncer no estômago, e sim, devido a uma ulcera sem os devidos tratamentos, que comera os seus órgãos vitais de forma brusca. Existindo controvérsias quanto a causa da morte, que teria sido ele assassinado por envenenamento.[1][2]
Lenda sobre amputação
[editar | editar código-fonte]Há uma lenda que diz que Napoleão foi enterrado sem o pênis, que teria sido amputado horas depois de sua morte. Depois de 170 anos a relíquia teria aparecido nos Estados Unidos, guardada por John Lattimer, professor de Urologia da Universidade de Colúmbia, em Nova Iorque.[3]
A amputação teria sido feita pelo médico francês Francesco Antommarchi, despachado para Santa Helena para cuidar da úlcera de estômago que acabou por matar Napoleão. Antommarchi, um anatomista que pouco entendia de doenças, irritou o intempestivo corso, que o recebia a cusparadas e insultos. "Foi a vingança do médico", disse Lattimer.
Embora seja provável, não está provado que tenha sido o médico que fez a autópsia, Dr. Francesco Antommarchi, a subtrair o órgão genital de Napoleão. Na sala estavam presentes dezessete testemunhas, sete médicos ingleses, duas criadas de Napoleão, um padre de nome Razer e ainda um servo árabe de nome Ali. Haveria, portanto, 29 suspeitos.
Embora os rumores persistam até os dias de hoje, a tal amputação nunca foi comprovada.[3]
Ver também
[editar | editar código-fonte]- Retour des cendres
- Napoleão Bonaparte
Referências
- ↑ «Napoléon: des chercheurs italiens écartent l'empoisonnement à l'arsenic» (em francês). AFP. 11 de fevereiro de 2008. Consultado em 24 de junho de 2009. Arquivado do original em 16 de julho de 2009
- ↑ Laurent Sacco (20 de fevereiro de 2008). «Napoléon empoisonné ? Probablement pas...» (em francês). Futura-Sciences. Consultado em 24 de junho de 2009
- ↑ a b Judith Pascoe (17 de maio de 2007). «Meanwhile: The pathos of Napoleon's penis» (em inglês). The New York Times. Consultado em 28 de janeiro de 2011