Mosteiro de Santa Maria de Oseira – Wikipédia, a enciclopédia livre
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O Mosteiro de Oseira é um mosteiro medieval de fundação beneditina que ao longo da sua história teve uma grande importância econômica e social para a comarca e terras mais distantes.
Situa-se na paróquia de Oseira, no concelho de San Cristovo de Cea, província de Ourense.
História
[editar | editar código-fonte]Sabe-se de sua existência desde 1137, mas logo nos primeiros anos converteu-se num mosteiro dependente da Ordem de Cister e no ano 1141 estabeleceu-se uma colônia de monges franceses enviados por São Bernardo.
No ano 1835 como consequência da desamortização de Mendizábal, os frades deixaram o convento, que ficou totalmente abandonado; os monges retornaram somente em 1929, dando início à sua reconstrução.
Descrição
[editar | editar código-fonte]A igreja abacial foi construída entre os anos 1200 e 1239 aproximadamente e é considerada uma das obras primas da arquitetura cisterciense da Península Ibérica, com característico estilo românico ogival, e foi claramente influenciada pelas igrejas de peregrinação. A sala capitular do mosteiro data de fins do século XV e é sustentada por quatro colunas centrais de fustes torsos rematando numa original abóbada.
No antigo refeitório do Mosteiro pode-se visitar o lapidário ou Museu da Pedra, uma coleção de objetos e restos de pedra obtidos durante as restaurações feitas no Mosteiro e as escavações arqueológicas: lápides, capitéis, colunas, elementos decorativos etc.
Galeria de imagens
[editar | editar código-fonte]- Sala capitular
- Refeitório
- Altar maior
- Porta setentrional
- Fonte dos medalhões
- Pia batismal
- Claustro
- Abóbada em cruzaria no refeitório
- Cúpula
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Romani Martinez, El Monasterio de Santa Maria de Oseira (1138-1310), 1989;
- Miguel Ángel González, Fray Damián Yáñez, Santa María la Real de Oseira, Edilesa, León, 2. Aufl. 2004, ISBN 84-8012-266-8;
- Heinz Schomann, Kunstdenkmäler der iberischen Halbinsel Teil 1, Wissenschaftliche Buchgesellschaft Darmstadt 1996, sem ISBN, págs. 245-247.