Museu Nacional de Arte da Dinamarca – Wikipédia, a enciclopédia livre

Museu Nacional de Arte da Dinamarca
National Gallery of Denmark
Museu Nacional de Arte da Dinamarca
Tipo museu de arte
Inauguração 1896 (128 anos)
Visitantes 451 195
Administração
Diretor(a) Astrid la Cour
https://www.smk.dk/en Página oficial (Website)
Geografia
Coordenadas 55° 41' 20.004" N 12° 34' 42.996" E
Mapa
Localização Copenhaga - Dinamarca

O Museu Nacional de Arte (em dinamarquês: Statens Museum for Kunst), localizado em Copenhague, é um dos principais museus da Dinamarca. Possui mais de 250 mil peças distribuídas entre pinturas, obras em papel e estatuária, compondo um amplo panorama da arte ocidental desde o Renascimento até a contemporaneidade, com algumas obras ainda mais antigas. Recentemente o Museu foi fundido com a Biblioteca Nacional de Arte.

Seu prédio original foi construído entre 1889 e 1896, com projeto de Wilhelm Dahlerup e G.E.W. Møller, seguindo modelos da Renascença italiana em uma interpretação eclética. Sofrendo com a falta de espaço expositivo desde sua fundação, nos anos 60 a coleção de cópias de esculturas foi transferida para um prédio especial próximo ao Palácio Real de Amalienborg. Na década de 1970 a área disponível foi aumentada com a cobertura do pátio interno. Em 1998 foi acrescentada uma nova ala no jardim atrás do museu, com projeto de Maria Indrio e Mads Møller numa arquitetura contemporânea, com uma galeria envidraçada de comunicação com a sede antiga, chamada de "avenida das esculturas".

Cornelis van Haarlem: A queda dos Titãs, 1588
Abraham Bloemaert: A morte dos filhos de Níobe, 1591

A maior parte do acervo tem sua origem nas coleções dos reis da Dinamarca. As coleções do Museu Nacional de Arte se dividem nos departamentos de pintura e escultura, com quase 9 mil obras; de trabalhos em papel, com mais de 240 mil itens, e o de cópias de grandes obras da estatuária antiga, com mais de 2.600 peças. Dos mestres mais importantes que possui estão Mantegna, Ticiano, Tintoretto, Rubens, Frans Hals, Rembrandt, Picasso, Braque, Leger, Matisse e Modigliani. A arte dinamarquesa está representada por artistas como Oluf Høst, Edward Weihe, Olaf Rude e Haral Giersing.

Pinturas e Esculturas

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O início da coleção de pinturas data dos idos de 1750, quando o Conservador da Câmara de Arte do rei Frederico V sugeriu ao monarca que se criasse uma seção separada de pintura para o acervo reunido até então pela realeza. A fim de estabelecer uma coleção que não fosse inferior à de outros grandes reis e nobres da Europa foram destinadas grandes somas para aquisições de pintura flamenga, italiana e alemã.

Desde então o conjunto foi sendo consistentemente ampliado, e no século XIX houve uma preocupação de reunir um acervo de arte nacional dinamarquesa, a partir do impulso à pintura dado pela fundação da Academia Real de Arte em 1754.

No século XX foram incorporadas obras modernas em diversas doações importantes, destacando-se a de Johannes Rump (1928) com pinturas modernistas francesas, e logo se seguiram aquisições de mais pinturas e esculturas também da escola francesa.

Arte em papel

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O conjunto de obras sobre papel é riquíssimo, com ênfase na arte dinamarquesa do século XVII em diante, e com peças em gravura, desenho, fotografia, aquarela e outros gêneros. Começou a ser reunido no século XIV durante o reinado de Cristiano II. Em 1843 a coleção, até então propriedade privada da casa real, foi aberta ao público, sendo incorporada ao Museu Nacional quando este foi fundado.

Cópias de esculturas

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Parte desta coleção remonta a meados do século XVIII, quando começaram a ser encomendadas cópias em gesso de obras-primas da escultura antiguidade para oferecer aos estudantes da Academia Real recém-fundada modelos para estudo, bem como para facilitar o acesso dos cidadãos comuns, educando o seu gosto, aos grandes exemplos da arte antiga. Seguindo esta mesma filosofia, a criação do Museu Nacional ensejou a aquisição de várias outras cópias, formando o rico acervo que hoje se preserva ali e que abrange 4 mil anos de história da escultura.

Outros departamentos

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Centro de Conservação Jørn Rubow

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Criado para atender às demandas de conservação e restauro do grande acervo que o museu possui, tem uma preocupação especial com as obras classificadas como patrimônio nacional, e dispõe de um aparato completo e um corpo de funcionários qualificado, sendo autossuficiente nesta área.

Centro de Conhecimento Egmont

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Um novo departamento recentemente criado para oferecer novos recursos de estudo e apreciação do acervo. Tem como órgãos subordinados o Museu de Arte Infantil, propiciando uma introdução à arte às crianças através de projetos multimídia de educação e prática de arte; o u.l.k. Art Labs, voltado para o público jovem, com oficinas de criação, palestras e cursos para estudo e discussão de assuntos ligados a vários aspectos da arte e compartilhamento de experiências neste campo; a Biblioteca Nacional de Arte, fundida ao Museu em 2006, sendo a maior biblioteca especializada em arte do norte da Europa, e um Estúdio para apreciação detalhada de obras de arte em papel.

Ligações externas

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