Nó tático – Wikipédia, a enciclopédia livre
Nó tático é um jargão do mundo futebolístico, que ocorre quando uma equipe considerada inferior derrota um time considerado favorito por meio de uma estratégia planejada ou de uma tática não prevista pelo adversário. A expressão também é utilizada em outros setores, como na política.[1]
Histórico
[editar | editar código-fonte]A Placar durante a Copa do Mundo FIFA de 1974 chamou a tática adotada pelo carrossel holandês de "armadilhas".[2] Nos anos 80, o treinador Cláudio Duarte definiu o esquema que surpreendia os seus adversários de "pega-ratão".[3]
Exemplos
[editar | editar código-fonte]Tostão chamou de "verdadeiro nó tático" a vitória do Grêmio sobre o Corinthians na final da Copa do Brasil de Futebol de 2001.[4] De acordo com a Agência Estado, a vitória do Internacional sobre o Barcelona na Final da Copa do Mundo de Clubes da FIFA de 2006 foi um "nó tático" planejada de forma coletiva entre Abel Braga e os jogadores do grupo colorado.[5]
Na antepenúltima rodada do Campeonato Brasileiro de Futebol de 2023, a vitória surpreendente do Atlético Mineiro sobre o Flamengo no Maracanã foi descrito como "tremendo nó tático" por Milton Neves.[6]
Referências
- ↑ «Pollyanna: senadora de Lula contra adversário inelegível e o nó tático de João em Ricardo». Placar. 5 de agosto de 2022. Consultado em 29 de julho de 2017
- ↑ «Quem não arrisca, não petisca». Placar. 28 de junho de 1974. Consultado em 29 de julho de 2017
- ↑ «O Líbero Brasileiro». Placar. 31 de julho de 1981. Consultado em 29 de julho de 2017
- ↑ «Verdadeiro nó tático». Placar. 20 de junho de 2001. Consultado em 29 de julho de 2017
- ↑ «Abel e jogadores do Inter dão nó tático no Barcelona». Agência Estado. 18 de dezembro de 2006. Consultado em 29 de julho de 2017
- ↑ «Felipão põe Tite na roda, e Galo massacra o Fla no Maracanã». Placar. 29 de novembro de 2023. Consultado em 29 de julho de 2017