NPa Guanabara (P-48) – Wikipédia, a enciclopédia livre

NPa Guanabara
NPa Guanabara (P-48)
 Brasil
Proprietário  Marinha do Brasil
Fabricante Indústria Naval do Ceará (INACE)
Homônimo Baía de Guanabara
Batimento de quilha 20 de dezembro de 1996
Lançamento 5 de novembro de 1997
Comissionamento 9 de julho de 1999
Número do casco P-48
Estado Em serviço ativo
Características gerais
Tipo de navio Navio-patrulha
Classe Grajaú
Deslocamento 197 t (padrão) 217 t (carregado)
Comprimento 46,5 m
Boca 7,5 m
Calado 2,3 m
Propulsão 2 motores diesel MTU 16V 396 TB94 acoplados a 2 eixos com hélices de três pás e passo fixo
Velocidade 26,5 nós
Autonomia 2,200 milhas náuticas à 12 nós
Armamento 1 canhão Bofors L/70 de 40 mm

2 metralhadoras BMARC-Oerlikon GAM BO1 de 20 mm

Tripulação 29

O NPa Guanabara (P-48) é uma embarcação da Marinha do Brasil, da Classe Grajaú, que exerce a função de navio-patrulha.

Tem como missão a inspeção naval, a patrulha naval, a salvaguarda da vida humana no mar, e a fiscalização das Águas Territoriais Brasileiras na área de responsabilidade do 4º Distrito Naval, e integra o Grupamento Naval do Norte (GrupNNorte). Seu porto é a Base Naval de Val-de-Cães em Belém do Pará.

Em janeiro de 2007 participou do resgate a um pescador brasileiro que ficou à deriva no meio do Oceano Atlântico por quatro dias em um caiaque, prestando os primeiros socorros.[1]

Foi encomendado em 1995 como parte do 5º lote de duas unidades da classe junto ao estaleiro Indústria Naval do Ceará (INACE) , sediado em Fortaleza, com projeto do estaleiro Vosper-QAF de Singapura.[2]

Teve a sua quilha batida em dezembro de 1996 e foi lançado ao mar em novembro de 1997. A incorporação à Armada aconteceu em 9 de julho de 1999.[2]

O casco do P-48 assim como o do NPa Guarujá (P-49) foram construídos emborcados em terra, e levados e virados no mar, retornando ao estaleiro para o término da construção. O material utilizado no casco foi o aço e a superestrutura foi construída em alumínio.[2]

Conhecido também como "Lince dos Mares".[2]

Origem do nome

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É a sétima embarcação da Armada a ostentar o nome Guanabara,em homenagem a Baía do Rio de Janeiro que tem o mesmo nome. Os indígenas chamavam o local como Iguaá-Mbara , que na língua tupi-guarani significa iguaá = enseada do rio, e mbará = mar.

Os outros seis navios foram: Corveta Encouraçada Guanabara renomeada como Corveta Encouraçada Vital de Oliveira (1867), Cruzador Guanabara, Rebocador Guanabara, Lancha Iate Guanabara, navio escola NE Guanabara (1948) e submarino Guanabara (S-10) (1944).

Referências

  1. O Estado de S. Paulo, Caderno Cidades. «Pescador é encontrado após quatro dias à deriva em oceano». 17-1-2007. Consultado em 26 de maio de 2010 
  2. a b c d «NGB - Navio Patrulha Guanabara - P 48». www.naval.com.br. Consultado em 17 de setembro de 2022 

Ligações externas

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