NSS Felinto Perry (K-11) – Wikipédia, a enciclopédia livre

NSS Felinto Perry
 Noruega
Nome MS Wildrake
Proprietário Wilh. Wilhelmsen
Fabricante Smedvik Mekaniske Verksted
Lançamento 28 de setembro de 1978
Finalização 16 de julho de 1979
Identificação OSL414197902
Destino Vendido para
Henning H. Faddersbøll
 Dinamarca
Nome KS Holger Danske
Proprietário Henning H. Faddersbøll
Homônimo Holger Danske
Aquisição 1986
Destino Vendido para o Brasil
 Brasil
Nome NSS Felinto Perry
Operador Marinha do Brasil
Homônimo Felinto Perry
Aquisição 1988
Comissionamento 19 de outubro de 1988
Descomissionamento 14 de dezembro de 2020
Número de registro K-11
Estado Inativo
Características gerais
Tipo de navio Navio de resgate submarino
Deslocamento 4 107 t (carregado)
Maquinário 4 motores a diesel
Comprimento 77,8 m
Boca 17,5 m
Calado 5,2 m
Propulsão 2 hélices
Velocidade 14,5 nós (26,9 km/h)
Autonomia 7 500 milhas náuticas (13 900 km)
Tripulação 65

O NSS Felinto Perry foi um navio de socorro submarino da Marinha do Brasil.

Ex-Holger Dane, ex-Wildrake, em 1988, foi adquirido pela Marinha do Brasil à empresa norueguesa A/S Sentinel Offshore para substituir o navio NSS Gastão Moutinho nas tarefas de socorro de pessoal, salvamento de material e de apoio ao mergulho profundo.

O Holger Dane ficou famoso pela caça a tesouros promovida por Henning H. Fadderbøll no Canal da Mancha, onde o casco do navio inglês Medina foi encontrado cheio de obras de arte indianas. Incorporado à Armada Brasileira em 19 de outubro de 1988, foi batizado em homenagem ao Almirante Felinto Perry, oficial de ativa participação na organização da Força de Submarinos, da qual foi o seu primeiro comandante.

No dia 14 de dezembro de 2020, após 32 anos, Felinto Perry deixa o serviço ativo da Marinha do Brasil. [1]

No total, perfez 1797 dias de mar, navegando 189.483 milhas náuticas. Marcas expressivas, que dimensionam a relevância deste meio para o setor operativo.

O navio era equipado com câmaras de descompressão, sino atmosférico (que permitia a realização de resgates a profundidades superiores a 300 metros),[2] baleeira com câmara hiperbárica e um veículo não-tripulado controlado remotamente para operações de até 600 metros ("ROV"). Dispunha de sistema de posicionamento dinâmico ("DPS", que possibilitava que o navio permanecesse parado em relação a um determinado ponto), plataforma para helicópteros e guindastes.[3]

O Felinto Perry tem esse nome em homenagem ao almirante Felinto Perry (Rio de Janeiro, 12 de fevereiro de 1871 - 2 de dezembro de 1929), filho do comandante Felinto Perry (Rio Grande, 16 de janeiro de 1844 - 2 abril de 1892) que participou de batalhas na Guerra do Paraguai, tendo recebido por isso o título de Cavaleiro da Ordem de Cristo, além de medalhas e condecorações. Ao morrer, era Capitão dos Portos do estado e Administrador da Barra do Rio Grande. A fototeca da Biblioteca Rio-Grandense possui uma fotografia desse militar[4]

Galeria de imagens

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Notas

  1. Vieira, S. G. (16 de dezembro de 2020). «Após 32 anos, NSS "Felinto Perry" deixa o serviço ativo da Marinha». Marinha do Brasil. Consultado em 4 de janeiro de 2022 
  2. «Operação SARSUB-II/2009, realiza exercício de resgate em mar aberto» 
  3. «Marinha do Brasil realiza exercício de socorro a submarino» 
  4. [1] VAZ, Artur Emilio Alarcon. A lírica de imigrantes portugueses no Brasil meridional: (1832 - 1922). Belo Horizonte, Universidade Federal de Minas Gerais.

Ligações externas

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