Neutrino do elétron – Wikipédia, a enciclopédia livre

O neutrino do elétron ^{(português brasileiro)} ou neutrino do eletrão ^{(português europeu)} foi o primeiro neutrino descoberto.^{[nota 1]} Ele, em conjunto com o elétron, formam a primeira geração de léptons, por isto foi chamado de neutrino do elétron.

Sua existência teórica foi inicial proposta por Wolfgang Pauli em 1930, para garantir a conservação do momento e a conservação de energia no decaimento beta. O neutrino do elétron apenas foi descoberto em 1956 por um time de cientistas liderados por Clyde Cowan e Frederick Reines.^[1]

No início da década de 1900, físicos teóricos previram que os elétrons envolvidos no decaimento beta deveriam ser emitidos numa energia específica. Entretanto, em 1914, James Chadwick demonstrou que os elétrons eram emitidos num espectro contínuo.^[1]

n0
→
p+
+
e−

O entendimento inicial do decaimento beta

Em 1930, Wolfgang Pauli formulou que uma partícula não detectada seria a responsável pela diferença da energia e do momento.^{[nota 2][2]}

n0
→
p+
+
e−
+
ν0
e

Versão de Wolfgang Pauli do decaimento beta

Notas

Referências

• «Neutrinos Atmosféricos» 
• «Neutrino» (em inglês) 

• Portal da química
• Portal da física