Niall Ferguson – Wikipédia, a enciclopédia livre
Niall Ferguson | |
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Niall Ferguson november 2017. | |
Nascimento | 18 de abril de 1964 (60 anos) Glasgow |
Residência | Washington, D.C. |
Cidadania | Reino Unido, Estados Unidos |
Cônjuge | Ayaan Hirsi Ali |
Alma mater |
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Ocupação | historiador da economia, historiador, professor universitário, economista, jornalista |
Distinções |
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Empregador(a) | Universidade Harvard, Universidade de Nova Iorque, Universidade de Cambridge, Universidade de Oxford, Instituição Hoover, London School of Economics |
Movimento estético | neoliberalismo |
Religião | cristianismo |
Página oficial | |
http://www.niallferguson.com | |
Niall Campbell Ferguson (Glasgow, Escócia, 18 de abril de 1964)[1] é um historiador escocês. Leciona história na Universidade de Harvard, é um pesquisador em Oxford (sua alma mater), associado sénior no Instituto Hoover e na Universidade de Stanford e professor emérito da New College of the Humanities. Ele também é um comentador político, que escreve sobre história global, economia e finanças, além de questões a respeito de imperialismo britânico e americano.[2] Niall, um neoconservador,[3] é conhecido por suas opiniões controversas e diferentes.[4] Ele escreveu livros como Empire: How Britain Made the Modern World, The Ascent of Money: A Financial History of the World e Civilization: The West and the Rest, todos que viraram séries de televisão do canal Channel 4.
Em 2004, ele foi escolhido como uma das 100 pessoas mais influentes do mundo pela revista Time. Ele também é um colaborador do canal Bloomberg Television[5] e é um colunista para a revista Newsweek. Ferguson foi conselheiro do candidato presidencial americano John McCain, em 2008, apoiou Mitt Romney em 2012 e foi crítico da presidência de Barack Obama.[6][7] Na Europa, ele defendeu o movimento em favor do Brexit, em 2016, apoiou Marine Le Pen, a candidata de extrema-direita à presidência da França, e ainda apoiou uma maior aproximação dos Estados Unidos, da Rússia e da China, aconselhando o presidente americano Donald Trump a cultivar bons laços com o presidente russo Vladimir Putin e o chinês Xi Jinping.[8] Em 2013, recebeu o Prêmio Ludwig Erhard de jornalismo económico.
Ferguson foi casado com a jornalista inglesa Susan Douglas de 1987 a 2011, com quem teve três filhos: Felix, Freya e Lachlan.[9] Ainda em 2011, ele começou a namorar a ativista holandesa, de origem somali, Ayaan Hirsi Ali.[10] Os dois casaram-se no mesmo ano e têm dois filhos.[11]
Primeiros anos
[editar | editar código-fonte]Ferguson nasceu em Glasgow, Escócia, no dia 18 de Abril de 1964. Filho do médico Dr. James Campbell Ferguson e da professora de física Molly Archibald Hamilton.[12][13] Ele estudou na Academia de Glasgow (The Glasgow Academy).[14] Tendo sido criado, e mantendo-se, ateu.[15]
Ferguson afirma que o pai lhe incutiu um forte sentido de autodisciplina e uma moral de trabalho, enquanto que a mãe encorajou o seu lado criativo.[16] E que o seu avô materno, jornalista, o encorajou a escrever.[16] Ferguson aponta para a sua leitura do livro Guerra e Paz como razão para ter decidido estudar história em vez de inglês na universidade.
Universidade de Oxford
[editar | editar código-fonte]Ferguson recebeu uma bolsa para estudar em Magdalen College, Oxford.[17] Lá, ele escreveu um filme estudantil de 90 minutos intitulado The Labours of Hercules Sprote e travou amizade com Andrew Sullivan, que partilhava o seu interesse em políticas de direita e música punk.[18] Em 1982, ele havia-se tornado em Thatcherita. Em 1985, ele graduou-se com um grau de first-class honours em história.[17]
Ferguson estudou entre 1987 e 1988 em Hamburgo e Berlim. Em 1989, recebeu o doutoramento da universidade Magdalen College, Oxford, sendo a sua dissertação intitulada "Business and Politics in the German Inflation: Hamburg 1914–1924".[19]
Universidade de Cambridge
[editar | editar código-fonte]Ferguson continuou a sua educação e pesquisa na Universidade de Cambridge, trabalhando como investigador no Christ's College, Cambridge. É durante este período que ele completa a maior parte da pesquisa e escrita do seu primeiro livro. Depois disto, ele mudou-se para Peterhouse, a mais antiga e tradicional faculdade de Cambridge.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Carreira académica
[editar | editar código-fonte]Em 1989, Ferguson trabalhou como um bolseiro de investigação no Christ's College, Cambridge. De 1990 a 1992, foi um official fellow e lecturer em Peterhouse, Cambridge. Ele depois tornou-se um fellow e tutor em história moderna no Jesus College, Oxford, onde, em 2000, ele foi professor de história política e financeira. Em 2002, Ferguson foi o Professor John Herzog em história financeira na Stern School of Business, da Universidade de Nova Yorque. Desde 2004, ele tem sido o Professor Laurence A. Tisch de história na Universidade de Harvard e o professor de Administração Empresarial William Ziegler da Harvard Business School. Desde 2010 a 2011, ele deteve a Cadeira Romana Philippe em história e relações internacionais na London School of Economics.[20] Ferguson é um senior research fellow no Jesus College, Cambridge e um senior fellow na Instituição Hoover, Universidade de Stanford.
Referências
- ↑ Biography Niall Ferguson
- ↑ «Harvard University History Department — Faculty: Niall Ferguson». History.fas.harvard.edu. Consultado em 15 de setembro de 2013. Arquivado do original em 11 de outubro de 2014
- ↑ «Romance for British historian Niall Ferguson». The Independent (em inglês). 8 de fevereiro de 2010. Consultado em 24 de abril de 2022
- ↑ Ferguson, Niall (30 de novembro de 2012). «Turning Points». The New York Times. Consultado em 16 de setembro de 2013
- ↑ "Conservative Historian Niall Ferguson Blasts Trump's Foreign Policy". Fortune, por Chris Matthews, 3 de maio de 2016.
- ↑ "Niall Ferguson, Newsweek, and Obama: Fact checking the fact checkers (Part I)", Newsweek, 21 de agosto de 2012.
- ↑ "Newsweek's anti-Obama cover story: Has the magazine lost all credibility?" The Week, 21 de agosto de 2012.
- ↑ Ferguson, Niall (22 de novembro de 2016). «Donald Trump's new world order». The Boston Globe. Consultado em 18 de dezembro de 2017
- ↑ Lynn, Matthew (23 de agosto de 2009). «Professor Paul Krugman at war with Niall Ferguson over inflation». Times Online. Consultado em 25 de outubro de 2009
- ↑ Hale, Beth (8 de fevereiro de 2010). «The historian, his wife and a mistress living under a fatwa». Mail Online. Associated Newspapers
- ↑ Numann, Jessica (30 de dezembro de 2011). «Ayaan Hirsi Ali (42) bevalt van een zoon». Elsevier. Consultado em 18 de dezembro de 2017
- ↑ Smith, David (18 de junho de 2006). "Niall Ferguson: The empire rebuilder". The Observer.
- ↑ "Ferguson, Prof. Niall Campbell, (born 18 April 1964), Senior Fellow, Hoover Institution, Stanford University, since 2016 (Adjunct Senior Fellow, 2003–16)". Who's Who. 2007. doi:10.1093/ww/9780199540884.013.14007.
- ↑ Tassel, Janet (2007). "The Global Empire of Niall Ferguson". Harvard Magazine. Consultado a 17 de junho de 2012.
- ↑ Ferguson, Niall (4 de janeiro de 2008). "Niall Ferguson on Belief". Big Think. Consultado a 17 de junho de 2012. Gravado a: 31 de outubro de 2007.
- ↑ a b Duncan, Alistair (19 de março de 2011). "Niall Ferguson: My family values". The Guardian. Guardian News and Media.
- ↑ a b Niall Ferguson, Senior Fellow Archived 20 July 2008 at the Wayback Machine. Hoover Institution, 30 de novembro de 2011.
- ↑ Robert Boynton "Thinking the Unthinkable: A profile of Niall Ferguson", The New Yorker, 12 de abril de 1999.
- ↑ Dissertation Abstracts International: The Humanities and Social sciences. 53. University Microfilms. 1993. p. 3318.
- ↑ "LSE IDEAS appoints Professor Niall Ferguson to chair in international history". London School of Economics. 25 de março de 2009. Arquivado doe original a 28 de março de 2010. Consultado a 17 de junho de 2012.
Philippe Roman Chair in History and International Affairs, for 2010–2011