Nossa Senhora faz meia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Nossa Senhora faz meia
Com linha feita de luz;
O novello é a lua-cheia
As meias são p'ra Jezus.

António Nobre, in [1].

"Nossa Senhora faz meia" é o incipit de uma quadra da autoria do poeta português António Nobre escrita na cidade de Coimbra em 1890 mas só foi publicada no ano de 1892 na obra [1].

A importância e singularidade desta trova advêm da facilidade com que entrou na cultura popular, tornando-se seguramente numa das mais conhecidas composições deste poeta. Assim, faz parte de várias canções de Natal portuguesas. Destas, destacam-se "Nossa Senhora faz meia", recolhida entre 1932 e 1935 em Elvas por Rodney Gallop[2], e o fado vianinha chamado "Serão da Virgem" que utiliza esta quadra como mote, com glosas da autoria de João Linhares Barbosa[3].

Esta quadra lusa atravessou também a fronteira, existindo uma adaptação em galego, "Nosa Señora fai medias"[4].

Referências

  1. a b Nobre, António (1892). «Para as Raparigas de Coimbra». 1 ed. Paris: Léon Vanier, Éditeur. p. 72. 157 páginas 
  2. José Rabaça Gaspar. «Nossa Senhora faz meia». Consultado em 29 de setembro de 2015 
  3. José Fernandes Castro. «Serão divino». Fados do Fado. Consultado em 29 de setembro de 2015 
  4. «Fuxan os Ventos: Letras das súas cancións» (em galego). Consultado em 29 de setembro de 2015 
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