O Pequeno Exército Louco – Wikipédia, a enciclopédia livre


O Pequeno Exército Louco
 Brasil
1984 •  cor •  50 min 
Gênero documentário
Direção Lúcia Murat
Codireção Paulo Adario
Produção Lúcia Murat

Paulo Adario

Eduardo Homem

Produção executiva Heloísa Adario
Roteiro Lúcia Murat
Elenco Somoza
Diretor de fotografia Paulo Adario
Edição Lúcia Murat
Distribuição TV Cultura
Lançamento 1984
Idioma português

espanhol

O Pequeno Exército Louco é um documentário brasileiro de 1984 dirigido por Lúcia Murat, a partir da guerra civil na Nicarágua e a presença norte-americana no país, desde a década de 30.

O documentário destaca o 19 de julho de 1980, dia da entrada dos sandinistas em Manágua.

O projeto foi desenvolvido no Rio de Janeiro - RJ. O material original foi gravado em 16mm, colorido, possui 572 metros, no formato de 24 quadros por segundo. [1] O documentário contou com a assistência da produtora de filmes e vídeos Taiga Filmes, cuja dona é Lúcia Murat. [2]

Contexto histórico

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A Nicarágua, ao longo de seu curso colonial, teve sua economia voltada à agroexportação. Por volta do século XIX, devido às mudanças e transformações que o ambiente colonial sofreu. Os nicaraguenses traçaram seu processo de independência. Em 1821 atingiram a autonomia e o conflito que variava entre liberais e conservadores acabou transformando a região nicaraguense em um Estado independente.[3]
A rivalidade entre liberais e conservadores fizeram da Nicarágua um exemplo da fragilidade política concebida após os procedimentos de independência da América Colonial. O desgaste provocado pelos vários conflitos civis, entre os anos de 1856 e 1857, permitiu que o britânico William Walker liderasse rapidamente a Nicarágua. Os entraves políticos permaneceram e foram nitidamente marcadas pela intervenção política britânica e norte-americana.[4]
Após a dominância política perdurar quase todo o século XIX, os liberais nicaraguenses atingiram o poder com a moção de modernizar as práticas e instituições políticas do país. Em 1893, durante o governo de José Santos Zelaya, foi assinada uma nova constituição com o proposito de superar os entraves que atravancavam a superação dos problemas nacionais. Nesse panorama, os Estados Unidos sentiram-se ameaçados e interferiram no país, passaram a controlar suas ferrovias, o Banco Central e a alfândega.
Até 1920, os diversos incidentes políticos da Nicarágua foram acompanhados de perto pelas autoridades políticas norte-americanas. Quando julgava necessário, os EUA enviavam tropas de mariners para anular o resultado de uma eleição e regularizar a ascensão de um líder envolvido com seus interesses econômicos.[5]
  • Melhor Filme no Rio-Cine Festival, 1, 1985, RJ. [6]


Referências

  1. «O Pequeno Exército Louco - Cinemateca Brasileira». Consultado em 22 de junho de 2015 
  2. «Site Oficial Produtora Taiga Filmes». Consultado em 22 de junho de 2015. Arquivado do original em 24 de junho de 2015 
  3. «Nicarágua, História e Cultura». Consultado em 24 de junho de 2015 
  4. «História da Nicarágua Desde o Descobrimento». Consultado em 21 de junho de 2015 
  5. «Nicarágua: História - Independência e Revolução Sandinista». Consultado em 22 de junho de 2015 
  6. «O Pequeno Exército Louco - Cinemateca Brasileira.». Consultado em 22 de junho de 2015