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 Nota: Não confundir com Medulla (banda).
Medúlla
Álbum de estúdio de Björk
Lançamento Reino Unido 30 de Agosto de 2004
Estados Unidos 31 de Agosto de 2004
Gravação Greenhouse (Islândia), Estúdio Ilha Dos Sapos (Brasil), La Hoyita Studios (Espanha) - 2003
Gênero(s) Música experimental, beatbox
Duração 45:40
Gravadora(s) One Little Indian
Universal
Produção Björk, Mark Bell
Opiniões da crítica

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Cronologia de Björk
Live Box
(2003)
Army of Me: Remixes and Covers
(2005)

Medúlla é o quinto álbum de estúdio da cantora e compositora islandesa Björk. Lançado em Agosto de 2004, o álbum foi produzido por Mark Bell e Björk, o disco segue um pouco das riscas da mesma forma que foi produzido seu último álbum em 2001, Vespertine e o anterior em 1997, Homogenic.

Como em Vespertine, Björk explorou ao máximo todos os tipos de efeitos nas vozes e tons vocais, só que em Medúlla o exercício foi típicamente diferente, Björk revoluciona "predominando a voz em tudo". Com diversas performances de vozes tanto normais como a cappella.

A "fusão" entre a voz de Björk e o diverso número de colaboradores deste álbum, fazem que Medúlla seja descrito como uma obra de arte definitivamente rara e indescritível.

O álbum foi lançado originalmente nos formatos de CD e DVD-Audio 5.1 canal avançado em resolução. Em 2006, foi relançado no formato DualDisc no Box (____surrounded): incluindo baixa qualidade em DTS 96/24 da versão original em resolução avançada em 5.1 Mix e videos ambos em Dolby Digital.

Antecedentes e produção

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Björk começou a trabalhar em seu quinto álbum de estúdio em 2002, conhecido como The Lake Album na época.[1] Em entrevista à revista The New Yorker, ela explicou que queria se afastar dos instrumentos e eletrônicos, que era o mundo de seu trabalho anterior, Vespertine. Ela expressou que aquele mundo era "muito introvertido". Quando estava terminando Vespertine, ela sabia que queria fazer um álbum de vocais, e soube desde a adolescência que o faria. Para ela, a parte mais importante de Medúlla está conectado à época quando ela tinha 17 e 18 anos, focando-se principalmente em aspectos do amor, vida, família e amigos. "Eu estava pensando como eu vivia a minha vida. O quanto eu era despreocupada, e como os outros em minha volta afetavam a maneira que eu pensava, desenvolvendo diferentes pontos de vista na música, e eu acho que isso mostra claramente o núcleo de Medúlla", comentou.

Durante o período inicial de composição do álbum, enquanto trabalhava em novas músicas e ideias, Björk, grávida de oito meses, começou a acrescentar bateria ao vivo a arranjos que já estavam carregados de instrumentos. Ela decidiu que esse método não estava funcionando e tentou descobrir o porquê. Ela indagou, "'Por que as músicas estão essa bagunça?' Eu me sentei na mesa de mixagem e comecei a mutar os instrumentos, e aí, 'Ah! Aí estão elas!'". Ela estava inspirada em paganismo e a ideia de voltar a um universo que é inteiramente humano, sem ferramentas, religiões ou nacionalidades. "Queria que o álbum fosse músculo, sangue e carne. Podíamos estar em uma caverna em algum lugar e uma pessoa ia começar a cantar, depois a outra ia fazer a batida e a próxima cantar a melodia, e vocês podiam ser muito felizes em sua caverna. É bem enraizado", acrescentou.

O álbum contou com a participação da cantora de garganta inuíte Tanya Gillis que acompanhou Björk na turnê mundial de Vespertine em 2001. Björk ficou tão impressionada com a sua habilidade com a voz que decidiu convidá-la para aparecer no álbum.

Björk fez um grande esforço para encontrar um título para o álbum. Ela disse, "Algo em mim queria abandonar a civilização, voltar para antes que tudo aconteceu e perguntar, 'Onde está a alma humana? E se fizermos sem civilização, religião e patriotismo, sem as coisas que deram errado?'", originalmente chamando o álbum de Ink, já que queria que o título representasse o "sangue de 5 mil anos que está dentro de todos nós; um espírito ancestral que é apaixonado e obscuro, um espírito que sobrevive".[2] Sua amiga Gabriela então sugeriu "Medúlla", um termo médico para medula óssea em latim. "Não apenas sua medula óssea, mas medula nos rins e medula no seu cabelo também. É sobre como chegar à essência de algo", explicou.

Todas as faixas escritas por Björk, exceto onde anotado.

  1. "Pleasure Is All Mine" – 3:26
  2. "Show Me Forgiveness" – 1:23
  3. "Where Is the Line" – 4:41
  4. "Vökuró" (Sigurðardóttir/Viðar) – 3:14
  5. "Öll Birtan" – 1:52
  6. "Who Is It" – 3:57
  7. "Submarine" – 3:13
  8. "Desired Constellation" (Björk/Alary) – 4:55
  9. "Oceania" (Björk/Sjón) – 3:24
  10. "Sonnets/Unrealities XI" (Björk/Cummings) – 1:59
  11. "Ancestors" (Björk/Tagaq) – 4:08
  12. "Mouth's Cradle" – 4:00
  13. "Miðvikudags" – 1:24
  14. "Triumph of a Heart" – 4:04

Faixas bônus

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  1. "Komið" (Edição Japonesa e iTunes Release) – 2:02
  • Batidas - Rahzel, Shlomo e Dokaka
  • Vocais - Björk, Mike Patton, Robert Wyatt, Gregory Purnhagen, Tanya Tagaq, corais Islandês e de Londres.
  • Letra das músicas - Björk, Sjón, Olivier Alary, Tanya Tagaq, Jórunn Viðar & Jakobína Sigurðardóttir, E.E. Cummings
  • Programação - Valgeir Sigurðsson, Mark Bell, Leila Arab, Matmos, Jake Davies, Olivier Alary, Björk
  • Capa - M/M (Paris) - Mathias Augustyniak e Michaël Amzalag e Inez/Vinoodh (Inez van Lamsweerde & Vinoodh Matadin)

Certificações

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País Certificação
 França Ouro[3]
 Rússia Ouro[4]

Referências

  1. «NEW BJORK! - NME». NME (em inglês). 11 de março de 2003 
  2. «Björk: Passions in a cold climate». The Independent (em inglês) 
  3. «Certifications Albums Or - année 2004» (em francês). disqueenfrance.com. Consultado em 2 de Dezembro de 2010. Arquivado do original em 15 de julho de 2013 
  4. «International 2004» (em russo). 2m-online.ru. Consultado em 2 de Dezembro de 2010 

Ligações externas

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