Ogiva – Wikipédia, a enciclopédia livre
Nota: Para outros significados, veja Ogiva (desambiguação).
A ogiva é uma forma determinada por dois arcos, comumente simétricos, que se cortam em ângulo. A palavra ogiva começou a ser usada no século XVIII para designar um arco que define um ângulo curvilíneo.[2] A ogiva geométrica admite variações chamadas de arco ogival, arco de ogiva e, até mesmo, arco quebrado[nota 1], nas quais os centros dos arcos (O1 e O2) podem estar dentro ou fora dos limites da forma. A ogiva também pode ser um elemento tridimensional, oriundo da revolução da curva geométrica sobre o eixo de simetria.
Ogiva lanceolada
[editar | editar código-fonte]Esta ogiva é formada por dois arcos de circunferência, cujos centros se encontram afastados e fora da área da ogiva, na seguinte relação: a altura do arco ogival é igual a 0,979 vezes a sua largura.[1]
Aplicações
[editar | editar código-fonte]- Na arquitetura esse tipo de figura caracteriza o estilo gótico, podendo formar um ângulo mais ou menos agudo na parte superior.[3]
- Na engenharia trata-se da parte afilada de um corpo cilíndrico, geralmente destinado a ser lançado, como, por exemplo, um projétil, um foguete entre outros.[3]
- Em balística a ogiva é uma superfície de revolução tridimensional, que é parte de um projétil que contém os elementos potencialmente causadores de dano, sejam eles sistemas nucleares, termonucleares, explosivos, químicos ou biológicos.
Notas
[editar | editar código-fonte]- [nota 1] ^ A altura do arco (flecha) é maior do que a sua largura (luz).
- [nota 2] ^ Se a distância entre 01 e 02 for maior do que a do exemplo C, então o arco ogival será do tipo arco quebrado, pois a altura (flecha) será maior do que a sua largura (luz).
- [nota 3] ^ Se 01 coincidir com 02 (excentricidade zero), têm-se o arco romano, e a figura deixa de ser uma ogiva.
Referências
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Carvalho, Benjamim - Desenho Geométrico. Ed. Ao Livro Técnico, São Paulo: 1982.
- Giongo, Afonso Rocha - Curso de Desenho Geométrico. Ed. Nobel, São Paulo: 1954.