Operação Pixuleco – Wikipédia, a enciclopédia livre

Operação Pixuleco é uma operação deflagrada, pela Polícia Federal do Brasil, em 3 de agosto de 2015, que representou a 17ª fase da Operação Lava Jato. O termo "pixuleco" seria utilizado pelo então tesoureiro do Partido dos Trabalhadores (PT), João Vaccari Neto, para tratar do "dinheiro", conforme delatou o empreiteiro da UTC, Ricardo Pessoa. A operação teve como alvo principal o ex-ministro da Casa Civil, José Dirceu. Foram cumpridos três mandados de prisão preventiva, cinco de prisão temporária, vinte e seis de busca e apreensão e seis de condução coercitiva. As ordens são do juiz federal Sergio Moro, que conduz os processos da Lava Jato, em Curitiba. De acordo com os procuradores da Lava Jato, a empresa de José Dirceu, JD Assessoria e Consultoria, cumpria a mesma função das empresas de fachada do doleiro Alberto Youssef, alvo central da investigação sobre desvios, fraudes e corrupção na Petrobras. As empresas emitiam notas fiscais para as maiores empreiteiras do país, por assessorias e outros serviços fictícios.[1]

Mandados de prisão

[editar | editar código-fonte]

Os mandados de prisão preventiva e prisão temporária determinados pela Justiça do Paraná. Os presos foram levados para Superintendência da Polícia Federal em Curitiba, Paraná.[2]

Prisão preventiva

[editar | editar código-fonte]
José Dirceu sendo levado para Curitiba, no dia seguinte a sua prisão na Operação Pixuleco.

Prisão temporária

[editar | editar código-fonte]
  • Roberto Marques - assessor de José Dirceu[3]
  • Luiz Eduardo de Oliveira e Silva - irmão de José Dirceu[3]
  • Olavo Hourneaux de Moura Filho[3]
  • Pablo Alejandro Kipersmit[3]
  • Julio Cesar dos Santos[3]

Bloqueio de ativos

[editar | editar código-fonte]

Foi autorizado pela justiça o bloqueio de até 20 milhões de reais de duas empresas e seis investigados na operação. Foram alvos de bloqueio JD Assessoria e Consultoria Ltda, Tgs Consultoria e Assessoria em Administração, Julio Cesar dos Santos, Fernando Antonio Guimarães Hourneaux de Moura, Olavo Hourneaux de Moura Filho, José Dirceu de Oliveira e Silva, Luiz Eduardo de Oliveira e Silva e Roberto Marques.[3][4]

Referências

  1. Fausto Macedo (+ Redação) (3 de agosto de 2015). «Nova fase da Lava Jato é Operação 'Pixuleco'». "Estadão". Consultado em 15 de junho de 2016. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2015 
  2. «PF deflagra a 17ª fase da Operação Lava-Jato - Operação Pixuleco». Agência de Notícias / Comunicação Social da Polícia Federal no Paraná. 3 de agosto de 2015. Consultado em 15 de junho de 2016. Cópia arquivada em 5 de março de 2016 
  3. a b c d e f g h i «José Dirceu é preso na 17ª fase da Operação Lava Jato». G1 Paraná + RPC. 3 de agosto de 2015. Consultado em 15 de junho de 2016. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2015 
  4. Monica Bergamo, Bela Megale e Gabriel Mascarenhas. «Dirceu criou esquema na Petrobras, diz investigação; ex-ministro foi preso». Folha de S.Paulo. Consultado em 15 de junho de 2016. Cópia arquivada em 5 de agosto de 2015 

Ligações externas

[editar | editar código-fonte]