Ousmane Sembène – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ousmane Sembène
Ousmane Sembène
Ousmane Sembène (1987)
Nascimento 1 de janeiro de 1923
Ziguinchor, Senegal
Morte 9 de junho de 2007 (84 anos)
Dacar, Senegal
Nacionalidade Senegal Senegalês
Ocupação Escritor, realizador e produtor

Ousmane Sembène (Ziguinchor, Casamansa, Senegal, 1 de janeiro de 1923Dacar, Senegal, 9 de junho de 2007[1]), frequentemente tem seu nome escrito em estilo francês como Sembène Ousmane em artigos e reportagens, foi um diretor de filmes senegalês, produtor e escritor.

Frequentou a escola até aos 14 anos, passando depois por várias profissões: pescador, mecânico, pedreiro e militar. Participou de campanhas na Itália e na França contra o fascismo e o nazismo. Ao fim da 2ª guerra, trabalhou em Marselha como estivador, passando logo a ativista sindical. Esta experiência lhe proporcionou estudar sobre a temática seu primeiro livro, Le Docker Noir (1956), e de algumas historias de Voltaique (1962). Autodidata persistente, em todas as atividades, enriqueceu seu conhecimento da vida e dos homens.

De regresso a África, entregou-se entusiasticamente a uma dupla atividade criativa: a de escritor e a de cineasta.

São já de ambiente africano suas obras: O pays, Mon Beau Peuple! (1959), Les Bouts de Bois de Dieus (1960), Vahi ciosane ou Blanche Génese, seguido de Le Mandat (1965), Xala (1973) e o primeiro volume de um vasto romance politico, L`Harmattan (1964).

Foi considerado um dos maiores autores do sub-Sahara africano e é frequentemente denominado como Pai do Cinema Africano.

Ao longo da sua vida escreveu 10 romances e realizou 13 filmes de que se destacam:

  • Borom Sarret (1963), curta-metragem
  • Niaye (1964), curta-metragem
  • La Noire De... (1966)
  • Mandabi (1968)
  • Tauw (1970), curta-metragem
  • Emitaï (1971)
  • Xala (1975)
  • Ceddo (1977)
  • Camp de Thiaroye (1988)
  • Guelwaar (1992)
  • Faat Kiné (2000)
  • Moolaadé (2004)
  • Le Docker noir (romance) – Paris: Debresse, 1956; new edition Présence Africaine, 2002.
  • O Pays, mon beau peuple! (romance) – 1957.
  • Os Pedaços de Madeira de Deus - no original Les bouts de bois de Dieu (romance) – 1960.
  • Voltaïque (contos) – Paris: Présence Africaine, 1962.
  • O Harmatão - no original L’Harmattan (romance) – Paris: Présence Africaine, 1964.
  • Le mandat, précédé de Vehi-Ciosane – Paris: Présence Africaine, 1966.
  • Xala, Paris: Présence Africaine, 1973.
  • Le dernier de l'Empire (novel) – L'Harmattan, 1981.
  • Niiwam – Paris: Présence Africaine, 1987.

Ousmane Sembène faleceu aos 84 anos de idade vítima de doença prolongada.[2]

Referências

  1. Morre Ousmane Sembene, pioneiro do cinema africano
  2. «Cópia arquivada». Consultado em 15 de junho de 2007. Arquivado do original em 28 de setembro de 2007 

Ligações externas

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