Pálio (cobertura) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Pálio (do latim pallium: capa ou manto, cobertura e este do verbo palliare: cobrir, vindo do grego Πάλλω: mover ligeiramente) é uma espécie de sobre-céu ou dossel portátil, feito de um quadrilongo de pano de seda, com abas pendentes e franjadas, e sustentado por varas, para ser levado à mão e que serve para cobrir, como sinal de distinção e honra, nos cortejos e procissões solenes, a pessoa ou objeto que mais se pretende honrar.[1][2]
Uso
[editar | editar código-fonte]O Pálio é usado, principalmente, nas procissões religiosas para cobrir o Santíssimo Sacramento ou a imagem do Senhor Morto.[1] No uso litúrgico, o pálio, assim como a umbela, pode ser de qualquer uma das cores litúrgicas (branco, vermelho, verde, roxo, rosa, preto, dourado e prateado), de acordo com as rubricas do dia.
Nas cortes é usado para cobrir os imperadores, reis e príncipes, nas ocasiões de paradas.
Referências
- ↑ a b Tinhorao, Jose Ramos; Tinhorão, José Ramos (2000). As festas no Brasil colonial. [S.l.]: Editora 34. ISBN 9788573261653
- ↑ Brum, Asher; Quintanilha, Rafael (31 de dezembro de 2016). «Corpus Christi: a procissão como forma de ocupar a cidade». Ponto Urbe. Revista do núcleo de antropologia urbana da USP (19). ISSN 1981-3341. doi:10.4000/pontourbe.3335