Parada técnica – Wikipédia, a enciclopédia livre
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Futebol
[editar | editar código-fonte]No futebol, a parada técnica é chamada de parada técnica para hidratação (do inglês cooling breaks).[1]
Os primeiros testes começaram ainda na década de 1990, nas categorias de base do Campeonato Paulista. No Campeonato Paulista de 1996, a parada técnica foi utilizada como um "tempo técnico" - os treinadores tinham direito a paralisar uma vez a partida por três minutos, a partir do 22º minuto do primeiro ou do segundo tempo, utilizando este tempo para instruir sua equipe[2] - mas foi proibida pela FIFA.[3]
Em 2010, a Federação de Futebol do Estado do Rio de Janeiro comunicou que virou obrigação a execução do parada técnica para hidratação de 2 min, aos 20 minutos de cada etapa, nas partidas disputadas no Cariocão daquele ano[4], com exceção para partidas transmitidas na TV aberta. Desde então, em todos os anos a parada técnica é utilizada no campeonato.
Em 2012, a regulamentação da parada técnica nas partidas de futebol com temperaturas acima de 31 graus foi aprovada pela FIFA, durante o seu Comite Executivo. Assim, a Copa do Mundo de 2014 foi a primeira Copa do Mundo a utilizá-la. Holanda e México foi a primeira partida em que ocorreu a parada técnica.[5]
Elas aconteceram aos 30 minutos tanto do primeiro quanto do segundo tempo, quando a arbitragem considerou necessário.[6]
EM 2015, a CBF divulgou um ofício determinando a parada técnica em partidas realizadas às 11h da manhã em que a temperatura esteja igual ou superior a 28 °C.[7]
Um dos grandes empecilhos da adoção em definitivo da parada técnica no futebol é a televisão, já que as partidas de futebol duram em média uma hora e 45 minutos, e a Parada técnica atrapalharia a grade de programação da emissora.[8] Além disso, muitos aficcionados argumentam que esta interrupção seria prejudicial ao fluxo das partidas.[9]
Voleibol
[editar | editar código-fonte]A parada técnica no voleibol acontece quando uma equipe alcança 8 pontos e 16 pontos. Ela é utilizada para que a TV possa exibir comerciais, já que os sets costumam ser muito longos. A duração da Parada técnica no vôlei é de 60 segundos.
Em 2015, a FIVB alterou o regulamento. Para tentar diminuir a duração das partidas, que atrapalham a exibição delas na televisão, algumas competições (como Mundial) passarão a ter apenas um tempo técnico por set.[10]
Além da Parada técnica, há também o tempo técnico, que é quando o treinador pede para dar orientações à sua equipe. Cada técnico tem direito de pedir dois tempos em cada set, até mesmo no tie-break. Tem duração de 30 seg.
Referências
- ↑ diariodepernambuco.com.br/ Parada técnica para hidratação regulamentada no futebol
- ↑ folha.uol.com.br/ Fim do tempo técnico traz mais gols
- ↑ usp.br/ Lógicas no Futebol - Dimensões Simbólicas de um Esporte Nacional, por Luiz Henrique de Toledo
- ↑ esportes.estadao.com.br/ FERJ obriga parada técnica em Jogos dos Estadual
- ↑ theguardian.com/ First official World Cup ‘cooling break’ taken in Holland v Mexico match
- ↑ espn.uol.com.br/ Veja, em detalhes, como será a parada técnica na Copa
- ↑ globoesporte.globo.com/ CBF divulga ofício e determina parada técnica em partidas realizadas às 11h
- ↑ sidneyrezende.com/ Por pressão da TV, parada técnica será extinta do Carioca-2013
- ↑ folha.uol.com.br/ Técnicos italianos defendem parada técnica durante jogos da Copa
- ↑ superesportes.com.br/ Federação de Vôlei muda regras e proíbe todo tipo de toque na rede a partir do próximo ano
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- cienciainforma.com.br/ Parada técnica para hidratação no futebol: necessidade fisiológica ou cuidado em excesso?