Parma (escudo) – Wikipédia, a enciclopédia livre
Parma ou pármula era um escudo romano de forma arredondada e bastante leve, porém muito resistente, utilizado por cavaleiros ou infantes com armadura leve (vélites e leves). Era pequeno, medindo apenas 91 centímetros,[1] e tinha uma estrutura de ferro para reforçá-lo e às vezes pedras preciosas para adorno. Na dança pírrica, o parma foi erguido acima da cabeça dos soldados e espancado com uma espada de modo a emitir um alto ruído de toque. O termo parma por vezes foi aplicado para o cetra, outro tipo de escudo circular pequeno que assemelhava-se a este escudo.[2]
Virgílio, em sua Eneida, em certa passagem associa o termo ao clípeo do Paládio, pois, sendo pequena a estátua, o escudo também o era em proporção.[3] No Museu Woodwardian havia um parma votivo, gravado e dourado, no qual há uma representação provável do saque de Roma em 387 a.C. por Breno e sua recuperação por Marco Fúrio Camilo nas bordas e uma bossa com uma face grotesca com chifres de carneiro, folhagens e uma barba torcida. Provavelmente fora feito no reinado de Cláudio (r. 41–54) ou Nero (r. 54–68).[2]
Referências
- ↑ Adkins 2004, p. 88.
- ↑ a b Smith 1875, p. 870.
- ↑ Virgílio século I a.C., II.175.
Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Adkins, Lesley; Adkins, Roy A. (2004). Handbook to Life in Ancient Rome. [S.l.]: Infobase Publishing. ISBN 0816074828
- Smith, Sir William; Cheetham, Samuel (1875). Dictionary of Greek and Roman Antiquities. [S.l.]: Little, Brown and Company
- Virgílio (século I a.C.). Eneida. [S.l.: s.n.]