Patife Band – Wikipédia, a enciclopédia livre

Patife Band
Informações gerais
Origem São Paulo, São Paulo
País Brasil
Gênero(s) Pós punk
Art rock
Rock experimental
Math rock
Período em atividade 1983 - 1990
2003 - Atualmente
Gravadora(s) PISCES Entretenimento Ltda.
Afiliação(ões) Arrigo Barnabé - Itamar Assumpção - Vanguarda Paulista
Integrantes Patife Band é o alter-ego do compositor Paulo Barnabe, norte-paranaense radicado em São Paulo sendo a banda formada por musicos em rotatividade.
Ex-integrantes
  • Maurício Biazzi (baixo)
  • James Müller (bateria)
  • Cidão Trindade (bateria)
  • Paulo Mello (bateria)
  • Eduardo Batistella (bateria)
  • André Fonseca (guitarra)
  • Sidney Giovenazzi (baixo e vocal)
  • Emerson Villani (guitarra)
Página oficial www.pisces.com.br/patifeband


Patife Band é um projeto do músico e compositor Paulo Barnabé, norte-paranaense radicado em São Paulo, formada em 1984 na cidade de São Paulo.

O compositor usa técnicas de composição erudita contemporânea onde surgem ritmos assimétricos, células atonais e algumas séries dodecafônicas. Há também assumida influência de do jazz, hard rock e ritmos brasileiros.[1]

Tornando-se um dos expoentes do movimento que ficou conhecido como Vanguarda Paulista que se somou a um movimento global de inovações ocorridas na década de 1980, principalmente nos países mais industrializados, nas composições de gênero rock e punk rock incorporando métodos mais rebuscados e experimentais na métrica e ritmo das músicas.

Inicialmente com o nome de Paulo Patife Band, a banda foi formada em 1984 por Paulo Barnabé (voz) com Duda Neves na bateria, Regina Porto (piano elétrico), Otavio Fialho (baixo) e "Tuba" na guitarra, encenando a pseudo-ópera "João Bobo e as Bonecas Infláveis" com texto de Paulo Barnabé e Robinson Borba, onde no palco, Paulo surrava um boneco inflável de borracha de 1.70 m de altura o João Bobo, com o seu característico movimento pendular ao som da musica "Tô Tenso" (Arrigo Barnabé, Itamar Assumpção e Paulo Barnabé).[2] Paulo Barnabé foi quem, depois de experiências com o irmão Arrigo Barnabé e Itamar Assumpção, já em busca de linguagem própria, montou a banda.

Após inúmeras formações grava seu primeiro disco solo intitulado apenas de Patife Band com Paulo Barnabé no vocal e piano, Paulo Pagni e James Muller na bateria, André Fonseca na guitarra e convidados como Bozo Barreti DX 7 em Tô tenso e Pesadelo, Zé Português baixo em Noite Feliz, Sidney Giovenazzi baixo em Pregador maldito, música essa muito executada na Radio Fluminense de Niterói (RJ).

Em 1985, Paulo Barnabé lança seu álbum de estreia[1], um mini-LP homônimo lançado pelo selo Lira Paulistana[2], que ganhou destaque com a versão para o clássico da Jovem Guarda "Tijolinho", de Wagner Benatti.

Em 1986, Paulo e banda participa da trilha sonora do filme Cidade Oculta, de Chico Botelho, com a música Poema em Linha Reta e "Pregador Maldito" sendo interpretes no filme os músicos André Fonseca (guitarra), Alberto Monteiro "Batata" (bateria) e Sidney Giovenazzi (baixo).

Em 1987, Paulo Barnabé lança o álbum Corredor Polonês pela gravadora WEA[1], com Paulo Mello e Cidão Trindade na bateria, André Fonseca na guitarra, Sidney Giovenazzi no baixo, Olivier no sax tenor e alto, Bocato no trombone, Toninho Ferraguti no acordeon, Papete na percussão e mais participações, disco no qual consta entre outras músicas a faixa "Tô Tenso" (regravada pelos Ratos de Porão), "Teu Bem" (regravada por Cássia Eller)[2] e "Vida de Operário" (de autoria dos Excomungados e regravada pelo Pato Fu). Em 2002, a WEA relançou o álbum na versão CD.[2]

Logo após o lançamento de Corredor Polonês, em 89, Paulo Barnabé refaz a formação e volta com um som mais jazzístico onde na bateria se destaca Zé Eduardo Nazário (Grupo Um) e Felipe Ávila na guitarra e Sidney Giovenazzi no baixo, único integrante da formação que gravou o disco Corredor Polonês e que continua por mais um tempo com Paulo e se desliga depois de um tempo para dedicar-se ao seu trabalho solo entrando em seu lugar o baixista português radicado em São Paulo Zé Português e mais pra frente sai Felipe Ávila e entra Emerson Villani e Sandro Albert na guitarra. Esta formação dura um ano e Paulo entra em novo período de pausa e composição.

Após treze anos separados, em 2003, a banda volta a se reunir com o nome de Paulo Barnabé & Patife Band, e lança o álbum Ao Vivo, gravado no Festival Demo Sul, em Londrina, com Paulo Barnabé (voz), Emerson Villani (guitarra e voz), Maurício Biazzi (baixo) e Eduardo Batistella (bateria) na formação da banda.[1][3]

Em 2005, as músicas "Teu Bem" e "Poema em Linha Reta" foram incluídas na coletânea The Sexual Life of the Savages: Underground Post-Punk of São Paulo, Brasil, lançada pelo selo londrino Soul Jazz Records.

Em 2019, é lançado o livro "Corredor Polonês: Patife Band e a criação da obra-prima esquecida do rock brasileiro", de Marcelo Dallegrave e Melissa Medroni.[4]

Álbuns de estúdio

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Álbuns ao vivo

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Compilações

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Referências

  1. a b c d http://www.myspace.com/patifeband
  2. a b c d «Mofo - Patife Band». www.beatrix.pro.br. Consultado em 13 de julho de 2023 
  3. «Rock para todos os gostos». Trip. Consultado em 13 de julho de 2023 
  4. «Corredor Polonês: Patife Band e a criação da obra-prima esquecida do rock brasileiro». Banca Tatuí. Consultado em 13 de julho de 2023 

Ligações externas

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