Patrice de Mac-Mahon – Wikipédia, a enciclopédia livre
O Duque de Magenta | |
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3º Presidente da França | |
Período | 24 de maio de 1873 a 30 de janeiro de 1879 |
Primeiro-ministro | Lista
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Antecessor(a) | Adolphe Thiers |
Sucessor(a) | Jules Grévy |
Co-Príncipe de Andorra | |
Período | 24 de maio de 1873 a 30 de janeiro de 1879 |
Co-Príncipe | Josep Caixal i Estradé |
Antecessor(a) | Adolphe Thiers Josep Caixal i Estradé |
Sucessor(a) | Jules Grévy Salvador Casañas y Pagés |
Governador-Geral da Argélia | |
Período | 1 de setembro de 1864 a 27 de julho de 1870 |
Monarca | Napoleão III |
Antecessor(a) | Édouard de Martimprey |
Sucessor(a) | Louis Durrieu |
Senador da França | |
Período | 24 de junho de 1864 a 4 de setembro de 1870 |
Nomeador por | Napoleão III |
Dados pessoais | |
Nome completo | Marie Esme Patrice Maurice de Mac-Mahon |
Nascimento | 13 de junho de 1808 Sully, Borgonha, França |
Morte | 17 de outubro de 1893 (85 anos) Montcresson, Orleanês, França |
Alma mater | Escola Especial Imperial Militar de Saint-Cyr |
Esposa | Elisabeth de Castries (1854–1893) |
Partido | Direita miscelânea (Legitimista) |
Profissão | Catolicismo |
Serviço militar | |
Serviço/ramo | Exército de Terra Francês |
Anos de serviço | 1827–1873 |
Graduação | Marechal |
Conflitos | Conquista da Argélia Guerra da Crimeia Guerra Franco-Austríaca Guerra Franco-Prussiana |
Condecorações | Legião de Honra Medalha Militar |
Marie Esme Patrice Maurice, Conde de Mac-Mahon, Duque de Magenta (Sully, 13 de junho de 1808 – Montcresson, 17 de outubro de 1893) foi um militar e político francês que alcançou a patente de Marechal e foi o Presidente da França de 1873 até 1879 na Terceira República Francesa.[1][2]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Sai de Saint-Cyr (1827) e participa nas campanhas da Argélia. Legitimista por natureza, serve lealmente os diferentes regimes, distinguindo-se durante as guerras da Criméia (tomada de Malakoff - 8 de Setembro de 1855) e da Itália (vitória de Magenta). Após a vitória de Magenta (4 de Junho de 1859), recebe a patente de marechal e o título de duque.[1]
Foi governador-geral da Argélia de 1864 a 1870, onde foi encarregado de aplicar a política do "reino árabe". Na guerra de 1870, foi colocado à cabeça do primeiro corpo da armada do Reno, tendo sido esmagado pela superioridade numérica das forças inimigas em Wissembourg (4 de Agosto) e em Froeschwiller (6 de Agosto). Após ter organizado o seu exército, o governo impõe-lhe que vá em socorro de Bazaine, sendo cercado em Sedan (1 de Setembro), onde foi ferido e feito prisioneiro. Mac-Mahon acaba por ser libertado a pedido de Thiers, que lhe confia o exército de Versalhes contra a Comuna.
Apesar de monarquista, aceitou a presidência da República (1873), esperando que as condições para a Restauração fossem realizadas. As eleições de 20 de Fevereiro de 1876 elegeram uma maioria republicana, tendo Mac-Mahon aceite os presidentes do Conselho eleitos. A Assembleia é dissolvida em 25 de Junho de 1877 e o governo prepara novas eleições. Estas dão a maioria ao republicanos (Outubro de 1877). O marechal acaba por renunciar em 1879 devido a problemas com o governo.
A Constituição de 1875, três leis orgânicas adotadas nesse ano, restringiu a influência do Presidente em assuntos internos, embora a mantivesse em temas exteriores. Seus atos deviam ser subscritos por um membro do gabinete.[2]
Enquanto presidente de França, Mac-Mahon decidiu em 24 de julho de 1875 a favor de Portugal numa disputa com a Grã-Bretanha relativamente à posse da região sul de Moçambique.
Referências
- ↑ a b «Marie-Edme-Patrice-Maurice, count de Mac-Mahon | president of France». Encyclopedia Britannica (em inglês). Consultado em 28 de julho de 2019
- ↑ a b «Patrice de Mac Mahon». elysee.fr (em francês). Consultado em 28 de julho de 2019
Precedido por Adolphe Thiers | Presidente da França 1873 - 1879 | Sucedido por Jules Grévy |