Paulista Futebol Clube – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Este artigo é sobre o clube de Jundiaí. Para o clube de Araraquara, veja Paulista Futebol Clube (Araraquara).
Paulista
Nome Paulista Futebol Clube
Alcunhas Galo da Japi
Tricolor Jundiaiense
Galo Jundiaiense
Mascote Galo
Principal rival Ponte Preta
XV de Piracicaba
Red Bull Bragantino
Ituano
Fundação 17 de maio de 1909 (115 anos)
Estádio Jayme Cintra
Capacidade 13.905 espectadores
Localização Jundiaí, São Paulo, Brasil
Presidente Rodrigo Peterneli Alves
Treinador(a) Fausto Dias
Patrocinador(a) Boa Supermercados
Betnacional
MacLucer Empreendimentos
Delphos Segurança & Facilities
G2G Fibra
Uniodonto Jundiaí
Klarina Água Mineral
Drogaria Tem Você
Junpe
Sajotur
Moviecom Cinemas
Fuel Suplementos
Material (d)esportivo Junpe Uniformes
Competição Campeonato Paulista de Futebol - Série A4
Website paulistadejundiai.com.br
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
titular
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Cores do Time
Uniforme
alternativo

O Paulista Futebol Clube, mais conhecido como Paulista de Jundiaí é uma agremiação esportiva sediada em Jundiaí, no estado de São Paulo. Foi fundado em 17 de maio de 1909 e suas cores são vermelho, preto e branco. O clube tem como seus principais títulos o da Copa do Brasil, na edição de 2005, da Série C, em 2001, além de um tricampeonato da Copa Paulista em 1999, 2010 e 2011. O Paulista disputará a quarta divisão do Campeonato Paulista em 2025, após acesso conquistado pelo título do campeonato da quinta divisão em 2024.

A história do Paulista Futebol Clube começa a ser escrita com a fundação do Jundiahy Foot Ball Club, em 1903, por diversos funcionários da então Companhia Paulista de Estradas de Ferro, a Cia. Paulista, especialmente ingleses, escoceses e seus descendentes[1], que haviam chegado à Jundiaí nos anos 1890 para a implementação dos escritórios e oficinas da ferrovia - a qual acabara de deixar Campinas, acamada com uma epidemia de febre amarela[1].

Primeira partida do Jundiahy Foot Ball Club, diante da Associação Athlética União da Lapa, em 23 de junho de 1903. Foto publicada no Jornal A Gazeta Esportiva, em 18 de agosto de 1944 e reproduzida no livro Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista FC, de Cláudio Lucato.

O precursor do Paulista Foot Ball Club utilizava um terreno próximo ao Complexo da Ferrovia[1], no Bairro da Barreira (atual Vila Rio Branco ou Vila Liberdade) para realizar as partidas, que tinham um cunho social e recreativo para o futebol entre os próprios trabalhadores da Cia. Paulista.

Após cinco anos de atividades, o Jundiahy Foot Ball Club foi extinto por conta do falecimento do seu fundador[2].

Nota: apesar de também fundado por funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, em 1900, inclusive com pessoas ligadas às histórias das duas agremiações, não há conhecimento sobre dissidências ou divisões políticas no Grêmio C.P., clube recreativo de Jundiaí com sede social ativa até o presente momento, que culminaram na fundação do Jundiahy Foot Ball Club.

Então, em 17 de maio de 1909, funcionários da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, simpatizantes e jogadores do antigo Jundiahy Foot Ball Club decidem refundar, "em frente á Locomotiva nº 34, estacionada no pátio de manobras, perto da fundição, o Paulista Foot Ball Club" (LUCATO, 2000)[1], agora em homenagem à empresa que sempre prestigiava os eventos do antigo clube. Como evidencia Lucato na publicação, o Paulista FC não era de propriedade da Ferrovia, e sim uma agremiação formada por trabalhadores da mesma.

Era amadora e primeiros títulos

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Nos primeiros anos de fundação, o clube seguia com o propósito de servir aos associados e às disputas internas do esporte bretão.

Em 1919, com 10 anos de idade, o Paulista se filia à A.P.E.A. (Associação Paulista de Esportes Athléticos) e disputa, pela primeira vez, o Campeonato Paulista do Interior. À época, havia uma divisão entre a capital e o interior do estado de São Paulo, já que os paulistanos disputavam o Campeonato Paulista - e não havia confronto entre as equipes vencedoras dos dois torneios.

O primeiro título: Campeonato Paulista do Interior de 1919

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E logo no seu primeiro ano, o Paulista se sagra campeão da competição goleando o XV de Piracicaba por 5x1, em partida disputada no Estádio da Ponte Grande, de propriedade do Sport Club Corinthians Paulista, em São Paulo. O Paulista entrou em campo com Bruno; Lilo e Paulino; Bertolini, Rosa e Tatu; Batata, Miguel, Camargo, Minguta e Lamaneres, enquanto a equipe piracicabana atuou com Carrara; Schimidt e Achiles; Chico Pousa, Carmo e Nardini; Falchi, Pio, Pereira, Barrento e Foguinho.[carece de fontes?]

Além do título, cujas finais foram em 1920 mas referente ao Campeonato Paulista do Interior de 1919, um dos grandes destaques da campanha foi o confronto entre Paulista Futebol Clube e Corinthians Jundiaiense[3], que movimentou Jundiaí[3] ainda na primeira fase do torneio. A A.P.E.A. (Associação Paulista de Esportes Athléticos) dividia o estado de São Paulo em cinco zonas, às quais apenas o campeão disputaria as semifinais da competição (Paulista FC, Comercial de Ribeirão Preto, XV de Piracicaba, Atlético Santista e Caçapavense foram à fase final). Paulista e Corinthians Jundiaiense disputavam a Zona Paulista, e protagonizaram o clássico local em 14 de março de 1920[3], na primeira rodada do torneio, e no recém-inaugurado estádio do rival, localizado na Vila Arens. O resgate histórico realizado na publicação[3], com relatos de jornais da época, explicita a tensão e o clamor da cidade antes e durante a partida, com discussões acaloradas entre crianças, fogos e briga entre jogadores dos dois times antes e após o confronto. O Corinthians Jundiaiense seria campeão do interior em 1920.

Bicampeonato do interior e o convite à Primeira Divisão

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Entre 1919 e 1933, além da A.P.E.A. (Associação Paulista de Esportes Athléticos) o Galo foi filiado à L.A.F. (Liga de Amadores de Futebol). Com dois títulos do interior (1919 e 1921), o Paulista faz história e é convidado a participar do Campeonato Paulista de Futebol de 1926, organizado pela Liga dos Amadores de Futebol, se tornando o segundo clube do interior do Estado a disputar a Primeira Divisão Paulista. O primeiro havia sido o Hydecroft Foot-Ball Club, coincidentemente também de Jundiaí, que disputara o Paulistão de 1914.[4] O Galo jogou 14 partidas no torneio e conquistou apenas duas vitórias, além de quatro empates e oito derrotas, terminando a competição em 7º lugar.

Campeonato Amador de Jundiai: quase 60 anos depois, ainda o maior campeão

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Além de traçar voos altos buscando protagonismo no Estado de São Paulo, o Paulista também jogava o Campeonato Jundiaiense de Futebol Amador. E conquistou 11 títulos entre a década de 1930 e 1960: 1930, 1931, 1932, 1936, 1939, 1940, 1941, 1942, 1947, 1966 e 1967. Até hoje, o Galo é o maior campeão do torneio, mesmo quase 60 anos do último título.

Profissionalismo e acessos à 1ª Divisão

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Em 1941, a Federação Paulista de Futebol (FPF) é fundada, na qual o Paulista FC se filia. Já em 1948, a segunda divisão estadual (atual Série A2) é criada com objetivo de organizar o acesso à 1ª Divisão.

1968: primeiro acesso e título invicto

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Desde a fundação da FPF e da então Segunda Divisão, o Galo de Jundiaí não deixou de disputar nenhuma vez os torneios de acesso ao primeiro escalão do futebol paulista. Com campanhas alternadas entre os anos, que contrastavam com a construção do Estádio Dr. Jayme Cintra (inaugurado em 1957) o tricolor cresceu ano a ano até conquistar, em 1968, 16 longos anos após a criação do torneio, o primeiro acesso à Primeira Divisão Profissional. Essa persistência é destacada por Fernando Soléra no disco de vinil que a Rádio Bandeirantes produziu, publicou e vendeu em homenagem à vaga conquistada pelo Paulista em 1968. À época, a emissora transmitia algumas partidas das divisões menores e eternizou a voz do título em um produto que traz gravações da campanha histórica: O CANTO DO GALO: Paulista, campeão de 1968[5]

Capa do LP O CANTO DO GALO: Paulista, campeão de 1968.

"Na verdade, Jundiaí nunca desacreditou do triunfo que o futuro lhe reservava. Em 1957, esteve com um pé na divisão principal. Perdeu. Soube perder. Voltou a se reexaminar, colheu do insucesso os frutos positivos que ele pode oferecer e reforçado de seus propósitos, atirou-se novamente à luta. Nestes últimos anos, Jundiaí intensificou sua condição de campeão. Na verdade, começou a ser campeão a cada ano, à medida que os torneios finais iam sendo disputados. Até que chegou 1968! E chegou a hora do Paulista! A hora da gente de Jundiaí explodir no triunfo que tanto aguardava[5]!

Foram 10 vitórias, 9 empates e nenhuma derrota. Invicta, a campanha para ninguém botar defeito foi mais do que suficiente para superar Ponte Preta, União Barbarense, Taubaté, Bragantino, Esportiva, Nacional e Saad na primeira fase, e depois terminar em primeiro lugar o hexagonal final do torneio, disputando com Francana, Ferroviário, Ponte Preta, Bragantino e Barretos. Foi em cima do clube da terra do rodeio que, na última rodada, o Galo bateu por 3 a 0 no que ficou conhecido como jogo do acesso. A história do acesso está imortalizada, além do LP da Rádio Bandeirantes, no livro 1968: o ano em que o Galo cantou! [6], o qual conta com detalhes as partidas do torneio.

Antes do acesso, o clube iniciou uma venda de cadeiras cativas para financiar o aumento do Estádio Dr. Jayme Cintra de 20 mil para 50 mil lugares[7], mas a obra não aconteceu.

Pelé em Jundiaí: o jogo que toda a cidade estava presente

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Pelé atuando em 1969 no Estádio Dr Jayme Cintra, em Jundiaí, contra o Paulista Futebol Clube

Pelé jogou duas vezes em Jayme Cintra, mas nunca marcou gol em Jundiaí. O primeiro confronto contra o Santos, entretanto, foi um marco na história da cidade: 22.540 mil pessoas (incluindo 4.175 menores de idade) lotaram completamente o estádio naquele 2 de março de 1969, apenas três meses depois do acesso. Zuza; Luisinho, Jurandir, Valdir e Nonô (Baitu); Foguinho e Ulisses; Mazzola (Tota), Raimundinho, Nilo e Zé Luiz foram os jogadores que atuaram pelo Tricolor sob o comando do técnico Alfredo Sampaio, enquanto a equipe da baixada santista entre em campo com Cláudio; Carlos Alberto, Ramos Delgado, Joel Camargo e Rildo; Clodoaldo e Lima (Negreiros); Manoel Maria, Toninho, Pelé e Edu. O técnico era Antoninho. Gols: Nilo (Paulista, 28’/1º), Toninho (Santos, 34’/2º) e Edu (Santos, 37’/2º). Foram 7 vitórias, 4 empates e 15 derrotas no ano de estreia, terminando a competição com 18 pontos e a pior campanha. Entretanto, não houve rebaixamento no ano.

10 anos de Campeonato Paulista e a luta pela permanência

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Entre 1970 e 1974, o Campeonato Paulista era dividido em duas fases: a primeira, sem os quatro grandes do estado (Corinthians, Palmeiras, Santos e São Paulo), onde só as equipes menores do interior ou da capital disputavam, e a segunda, quando juntavam todos os clubes "aptos" a participar do torneio. Os times de piores campanhas na primeira fase eram rebaixados à Divisão de Acesso. Já de 1975 a 1978, a competição foi realizada em pequenos grupos onde uma classificação final determinaria os clubes que jogariam o mata mata ou se a posição culminaria no rebaixamento. E foram 10 anos do Paulista até o descenso, em 1978, acontecer após uma boa campanha no primeiro turno.

CAMPANHAS NA 1ª DIVISÃO DE SÃO PAULO ENTRE 1968 E 1978
ANO 1969 1970 1971 1972 1973 1974 1975 1976 1977 1978
Posição Final 14º - 11º 15º - - 18º 16º 13º 19º
Participantes 14 - 12 18 - - 19 18 19 20

6 anos e o novo acesso em 1984

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Seis anos após a queda, o Galo voltava à primeira divisão com o vice-campeonato na divisão de acesso de 1984, com direito a lotar o então Parque Antártica na partida decisiva para a vaga, que terminou com a vitória do Paulista o VOCEM, de Assis, por 7 a 1. Porém, em 1986, o clube foi rebaixado outra vez à 2ª divisão e, em crise financeira, desce pela primeira vez à Série A3 em 1993.

Parcerias, mudanças de nome e as novas identidades polêmicas

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A era Lousano Paulista

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Mas em 1995, a história muda. O Paulista Futebol Clube se torna clube-empresa e abre as portas para co-gestões do futebol. Segundo a Federação Paulista de Futebol (FPF), o Galo foi um dos primeiros clubes do país a adotar esse modelo, que inicialmente foi capitaneado pela Lousano, uma empresa de fios e cabos elétricos (a qual havia patrocinado o Santos Futebol Clube em 1994), e ganhou investimento alto no futebol. Em troca, a identidade: em vez de Paulista, Lousano Paulista.

Com o novo nome, o Tricolor faz barulho no cenário brasileiro ao anunciar a contratação de dois ícones dos times grandes de São Paulo: Toninho Cerezo e Casagrande. E dá certo. Ainda no primeiro ano da parceria, o Paulista conquista, mesmo sem ser campeão, o acesso da Série A-3 à Série A-2 em 1995. Com foco nas categorias de base, o projeto tem seu auge em 1997, quando o Galo conquista o inédito título da Copa São Paulo de Futebol Júnior, vencendo o Corinthians na grande decisão, realizada no estádio do Canindé. Em 1998, entretanto, a parceria é desfeita.

A polêmica nova mudança de nome para Etti Jundiaí

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Logo depois de anunciar o fim de uma parceria, o clube acerta com uma nova gestora: a Parmalat, que faz alterar o nome do clube radicalmente para Etti Jundiaí, à revelia dos torcedores que não gostaram da mudança. Segundo a empresa a troca foi necessária por que uma das concorrentes da produtora de laticínios à época era a Leites Paulista, de mesmo nome do clube. A parceria, entretanto, prometia tantos investimentos quanto os realizados pela Lousano ou pela própria Parmalat em outras equipes, como o Palmeiras e o Juventude.

Apesar de um título, o quase

E os resultados não demoraram a acontecer. Já em 1999, o clube sagrou-se campeão da Copa Estado de São Paulo, que atualmente leva o nome de Copa Paulista. Em 2000, o clube monta um time forte para a disputa da Série A2 e chega à decisão, mas acaba perdendo o acesso para o São Caetano - numa partida terminada em 1 a 0 para o adversário, em Jundiaí, com gol de bicicleta de Túlio Maravilha. No mesmo ano, a equipe também bate na trave no módulo verde e branco da Copa João Havelange: com ótima campanha na primeira e na segunda fase do torneio, é derrotado - novamente em casa - pelo Malutrom na terceira fase da competição, e perde a chance de disputar a vaga no mata-mata do Campeonato Brasileiro.

A glória e a alma (quase) lavada

Em 2001, entretanto, todo o sofrimento da torcida com os dois quase se tornam glória com o título da Série A2 do Campeonato Paulista e com o título da Série C do Campeonato Brasileiro. No mesmo ano, o Galo volta ao principal torneio do estado de São Paulo depois de 15 anos e garante vaga no nível mais alto nacionalmente que o clube já havia chegado até então.

O fim também é um início: plebiscito e o retorno às origens e à identidade jundiaiense

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Em 2002, por conta de gestões fraudulentas na sede da empresa na Itália[8][9], a Parmalat retira todos os investimentos do futebol e, de uma hora para outra, o clube começa a tocar a vida sem parceiros pela primeira vez em quase uma década. Ainda em 2002, o clube começa a jogar como Jundiaí Futebol Limitada (Jundiaí F.L) após o encerramento das atividades da Parmalat. Após 12 anos de mudanças de nome, o clube realiza um plebiscito[10] em Jundiaí questionando qual o nome que a sociedade jundiaiense queria que o clube tivesse dali em diante. Paulista Futebol Clube ganha com ampla maioria e o Galo volta a respeitar suas origens.

Em campo, o retorno do quase

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Durante o imbróglio com a Parmalat, o Paulista joga o Torneio Rio-São Paulo de 2002 e faz uma ótima campanha, quase se classificando para a fase final da competição. Ainda sim, uma campanha digna com resultados importantes, como as vitórias contra São Paulo (3x2), Fluminense (3x0), Santos (1x2) e os empates contra Corinthians (2x2) e Palmeiras (1x1), todas equipes que jogavam o Campeonato Brasileiro.

Ainda em 2002 - e jogando como Jundiaí FL mesmo após o plebiscito - o Paulista também faz uma campanha excelente na Série B. Termina em 7º na primeira fase e disputa as quartas de final contra o Sport Recife, o qual elimina na Ilha do Retiro (1x2) e se credencia a brigar pelo acesso ao Brasileirão pela primeira vez em sua história. A empolgação, entretanto, dá lugar a um dos maiores vexames da história do clube: com estádio novamente lotado, em Jundiaí, o Galo leva 6 a 1 do Fortaleza e dá adeus ao sonho do primeiro escalão do futebol brasileiro. Ainda que a resposta tenha sido um empate no confronto de volta, em 2 a 2, a sensação de quase voltou a pairar em Jundiaí.

A era de ouro do Paulista Futebol Clube

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O vice-campeonato Paulista de 2004

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Após disputar as competições regionais e nacionais em 2002 e 2003, apesar de ir má campanha estadual, o Galo chega a 2004 mais maduro e preparado para tentar voos mais altos. Sob o comando do técnico Zetti, termina em segundo lugar do grupo B na fase de classificação (com direito a uma vitória espetacular por 4 a 0 contra o Santos[11] - que seria campeão brasileiro no fim do ano.

Nas quartas de final, um confronto épico contra seu maior rival - a Ponte Preta - termina com vitória por 4 a 3[12][13] na prorrogação após tomar dois a zero ainda no primeiro tempo. Nas semifinais, elimina o Palmeiras nos pênaltis após dois empates (1x1 em São Paulo e 3x3 em Araras[14], local da segunda partida). Já na decisão, a segunda "final caipira" do Paulistão, acaba derrotado nos dois jogos para o São Caetano (3x1 e 2x0) e fica com um importante Vice-campeonato Paulista de 2004

Desafiador de gigantes e a grande glória: a conquista da Copa do Brasil de 2005

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Em 2005, o clube atinge a sua fama em nível nacional conquistando a Copa do Brasil, derrotando apenas adversários da 1ª divisão, sendo esse, seu título mais importante no futebol. O jovem time, que tinha Márcio Mossoró, Dema, Réver e Rafael Bracalli como destaques bateu Juventude, Botafogo, Internacional, Figueirense, Cruzeiro e Fluminense, com direito a classificações e partidas épicas desde a primeira fase do torneio.

Foram 14 gols marcados e 10 sofridos em 12 partidas no torneio. O título virou, inclusive, um livro: Eterna Conquista[15], lançado pelo técnico Vágner Mancini em 2016, o qual conta os bastidores mais importantes daquela campanha, como a virada histórica contra o Cruzeiro na semifinal da competição e a forma de cuidar do gramado do Estádio Dr. Jayme Cintra antes e durante os confrontos.

A histórica Libertadores, o River Plate e o fio de distância para a Série A

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Em 2006, o Paulista disputou o 1º torneio internacional de sua história, a Copa Libertadores da América de 2006. Ainda que não tenha passado da primeira fase do torneio, o clube não foi o saco de pancadas que muitos esperavam. Não perdeu jogando em casa, empatou fora e ficou a dois pontos de se classificar num grupo que tinha o poderoso River Plate, da Argentina, e o semifinalista Libertad, do Paraguai, além do El Nacional do Equador.

A partida contra o River Plate, em Jundiaí, é um capítulo à parte na história do Galo. Numa noite fria do outono paulista, mais de 9 mil pessoas foram ao Estádio Dr. Jayme Cintra para o confronto, que terminou em 2 a 1[16] para a equipe brasileira. Amaral, numa bomba de fora da área, e Jailson, após cruzamento de Lucas, marcaram os gols[17] do Tricolor.

No Campeonato Brasileiro da Série B, o time quase subiu para a Série A nacional, porém ficou na 5ª colocação empatado com o América de Natal em número de pontos, mas perdendo no número de vitórias. Neste mesmo ano, no dia 17 de novembro de 2006, o Paulista aplicou impiedosos 9 a 0 na equipe do Paysandu, do Pará.

A realidade das dívidas e o início da queda

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Em 2007, o Paulista não se saiu bem na Série B e foi rebaixado para a Série C junto com Santa Cruz, Remo e Ituano.

Em 2009, o clube foi vice-campeão da Copa Paulista. No ano seguinte, em 2010, o Paulista chegou novamente à final e conquistou o título da competição, que também permitiu que o clube voltasse a disputar a Copa do Brasil em 2011, ano em que a equipe quase chegou a voltar a disputar o Campeonato Brasileiro. Como resultado, a equipe disputou e foi campeã da Copa Paulista.

Em 2012 e 2013 fez um razoável campeonato paulista, mas no ano seguinte (2014) fez uma má campanha que culminou no rebaixamento para série A2 do campeonato paulista depois 14 edições na série principal.

Os rebaixamentos em série

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Em crise e rebaixado à Série A2, o campeão da Copa do Brasil de 2005 contará com apoio de pessoas que formaram empresa para captar patrocínios e saldar dívidas (que alcançam cerca de 27 milhões de reais). O galo se inspira no Time Holandês PSV para retornar á elite paulista. O projeto é captar recursos para a formação da equipe e pagamento das despesas.

Em 2016 ficou em último lugar no RNC (Ranking Nacional dos Clubes), feito pela CBF. Dos 234 que fazem parte da entidade máxima do futebol brasileiro, o Paulista coloca-se no 217º lugar, considerado como último devido ao empate entre diversos clubes. Em 2015 o Galo figurava em 163º, o que significa uma queda de 54 posições.

Em 2017, disputando a Série A3 o Paulista fez uma péssima campanha que culminou com um inédito rebaixamento à Segunda Divisão do Campeonato Paulista (equivalente a quarta divisão do futebol estadual).

No ano de 2019, o Paulista de Jundiaí fez uma nova parceria, desta vez com as empresas Kah Sports e Fut-Talentos. O Galo da Japi como é carinhosamente chamado por seus torcedores fez um bela campanha na Segunda Divisão do Campeonato Paulista, com o melhor aproveitamento da competição, sagrou-se campeão dentro de seus domínios contra a equipe do Marília Atlético Clube, mas em 2020 foi rebaixado novamente para a Segunda Divisão do Campeonato Paulista.

RedBull Paulista? As negociações com a empresa de bebidas austríaca

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Em março de 2019[18], o então presidente José "Pepe" Verdugo Diaz admitiu conversas com a empresa de bebidas RedBull visando uma parceria para o Futebol. A proposta que foi colocada à mesa era a junção do Paulista Futebol Clube, que entraria com a cidade de Jundiaí, a torcida e o Estádio Dr. Jayme Cintra, o Oeste de Itápolis, que entraria com a vaga na Série B do Campeonato Brasileiro, e a RedBull, representada pelo RedBull Brasil, que faria os aportes financeiros necessários.

Devido a grande rejeição da maioria da torcida, preocupada que a história do Paulista Futebol Clube fosse apagada com o modelo a ser implementado no clube (que, caso seguisse o que houve nas demais agremiações da RedBull no futebol mundo afora, aconteceria), o acordo não foi firmado e a empresa de energéticos fez a compra, em definitivo, do Clube Atlético Bragantino.[19]

Transformação em Sociedade Anônima do Futebol

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Em dezembro de 2022, um ano após a promulgação da Lei 14.193[20] , que determinava sobre a criação das Sociedades Anônimas do Futebol (SAF), um novo modelo de empresa criada exclusivamente para a prática do futebol, o Conselho de Administração do Paulista votou por unanimidade a transformação do clube em SAF.[21] [22]

Rebaixamento para a 5º divisão e triunfal volta

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Em 2023 o Paulista acabou fazendo uma campanha ruim no Campeonato Paulista da Segunda Divisão e foi rebaixado para a Quinta Divisão que foi criada em 2024.[23][24] Já em seu primeiro ano de disputa da competição, o Paulista sagrou-se campeão da competição e conquistou o acesso para disputar o Campeonato Paulista de Futebol - Série A4 no ano de 2025.[25]

Nome Anos
Jundiahy Foot Ball Club
1903–1908
Paulista Futebol Clube
1909–1990
Lousano Paulista Futebol Clube
1990–1998
Etti Jundiaí Futebol
1998–2002
Jundiaí Futebol Limitada
2002
Paulista Futebol Clube[10]
2002–presente

Em toda a sua história, o Paulista teve diversos escudos que contrastavam com a respectiva época de utilização. Nos primeiros anos de história, o Galo utilizou modelos em preto e branco, uma vez que a coloração era muito difícil à época. Modelos garrafais, lembrando a grafia da Companhia Paulista de Estradas de Ferro, também fizeram parte da história do Tricolor da Serra do Japy. Até o escudo do São Paulo FC influenciou dois dos escudos do Paulista, porém ainda na primeira metade do Século XX.

O escudo como conhecemos hoje é uma releitura atualizada do símbolo utilizado no primeiro acesso do clube à Primeira Divisão, em 1968. Após o plesbicito que devolveu o nome original do clube, o símbolo foi repaginado incluindo o nome da cidade de Jundiaí em uma faixa na parte de baixo. A última grande alteração foi realizada em 2005, com a inclusão da estrela dourada que simboliza a conquista da Copa do Brasil naquele ano. Em 2009, o clube também fez um desenho em homenagem aos 100 anos de fundação.

O maior rival do Paulista nunca deixou de ser a Ponte Preta. As duas equipes do interior travam sempre uma batalha no clássico, ainda que a rivalidade contra o Bragantino muitas vezes seja maior do que com a Macaca de Campinas. Outro rival é o Ituano, com quem protagoniza o clássico Briga de Galo.

NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa do Brasil 1 2005
Campeonato Brasileiro - Série C 1 2001
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
Copa Paulista 3 1999, 2010 e 2011
Campeonato Paulista - Série A2 4 1919, 1921, 1968 e 2001
Campeonato Paulista - Série A4 1 2019
Campeonato Paulista - Segunda Divisão 1 2024
TOTAL
Competição Títulos Temporadas
Títulos oficiais 11 2 Nacionais e 9 Estaduais

Campanhas de destaque

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DESTAQUES
Competição Resultados
São Paulo Campeonato Paulista Vice-campeão (2004)
6º colocado (2005 e 2007)
São Paulo Campeonato Paulista – Série A2 Vice-campeão (1956, 1984 e 2000)
São Paulo Campeonato Paulista – Série A3 Vice-campeão (1960 e 1995)
São Paulo Copa Paulista Vice-campeão (2009)
Brasil Série B 4º colocado (2002)
5º colocado (2006)
Copa Libertadores da América Fase de grupos (2006)
Busto do Dr. Jayme Pinheiro de Ulhôa Cintra localizado no Complexo Fepasa em Jundiaí

Em sua centenária história, o Paulista Futebol Clube atuou em três locais.

O Estádio Doutor Jayme Cintra foi inaugurado em 30 de maio de 1957, com um jogo amistoso entre Paulista e Palmeiras, no qual o Paulista venceu por 3 a 1. O primeiro gol do estádio foi marcado pelo atacante Belmiro, do time da casa. Atualmente, possui capacidade para 15.000 pessoas. O nome do estádio é oriundo de um ex-presidente da extinta Companhia Paulista de Estradas de Ferro.

Jayme Pinheiro de Ulhôa Cintra nasceu no dia 1 de maio de 1886, na cidade de Campinas. Formou-se engenheiro civil em 1907 pela Escola Politécnica, atualmente da Universidade de São Paulo, como primeiro aluno da turma, situação única que lhe garantiu colocação na Companhia Paulista de Estradas de Ferro, como engenheiro praticante, em 1908.

Exerceu o cargo de presidente da Companhia de 1 de janeiro de 1950 a 1 de junho de 1961. Morreu em 1 de junho de 1962. Foi um dos principais responsáveis pela construção e iluminação do estádio.

Partida Paulista 0 x 0 Audax em 18/01/2014 disputada no estádio Dr. Jayme Pinheiro de Ulhôa Cintra em jogo válido pelo Campeonato Paulista de Futebol da Série A1
Período Presidente Ref.
1909/1914 John Lewis Jones [1][26]
1914/1918 Tibúrcio Estevam de Siqueira
1919/1920 Manoel Aníbal Marcondes
1921 Osório Alves Cardoso
1922/1924 José Adrião Cassalho Jr.
1925/1926 Tibúrcio Estevam de Siqueira (2)
1927/1929 Dr. Benedito de Godoy Ferraz
1930 Sebastião de Godoy Ferraz
1931 Miguel Basile
1931 Carlos Cordtz
1931/1932 Miguel Basile (2)
1932 José Vitorino Ferreira Filho
1933 Miguel Basile (3)
1934 Tibúrcio Estevam da Siqueira
1935/1938 Dr. Clóvis de Sá e Benevides
1938 Gothardo Simões
1939 Sidney John Normanton
1940 Waldemar de Almeida Ramos
1941 José Lamaneres de Oliveira
1942 Ten. Miguel Pinto
1943 Miguel Basile (4)
1944 Sidney John Normanton (2)
1945 Joaquim Cândido Leite Chaves
1945/1946 John Normanton Jr.
1947/1948 Felipe Elias [27]
1949 Sebastião de Godoy Ferraz
1950 José Spinelli
1951 Paulo Pinto
1951/1952 José Spinelli (2)
1952/1953 Odil Campos de Sáes
1953/1954 Dr. Armando Guerrazi
1954 Odil Campos de Sáes (2)
1955/1956 Dr. José de Godoy Ferraz
1957 Hassib Curi
1957 Roberto Picchi
1958 Bento Figueiredo
1959 Hassib Curi (2)
1959 Paulo Mário de Souza
1960/1961 Bento Figueiredo
1961 Hermógenes Bisquolo
1962 José de Morais Campos
1963 Otávio Sanguini
1963 Dr. Célio Ciari
1963 Triunvinato: Mário Pinheiro, Luiz Geraldo Basile de Lacerda e Paulo Ferraz dos Reis
1963 Joaquim da Silva Rocha
1964 Omair Zonignani
1965/1966 Lázaro de Almeida
1967/1968 Roberto Picchi (2)
1968/1969 Vanderlei Pires
1969 Triunvinato: Mário Pinheiro (2), Luiz Geraldo Basile de Lacerda (2) e Paulo Ferraz dos Reis (2)
1969/1971 Mário Pinheiro (3)
1971 Paulo Ferraz dos Reis (3)
1972/1973 Jayro Maltoni
1973 Roberto Leoni
1974/1975 Wanderley Pires
1976 Décio D'Angieri
1977 Wanderley Pires (2)
1977/1979 Íbis Cruz
1979 Wanderley Pires (3)
1980 Luís Burkarte Filho
1980/1986 José Pfulg [28]
1987 Nélson de Salvi
1988 Egydio Passarin
1989/1990 Sérgio de Mello Tavares
1991/1992 Álvaro Costa
1993/1994 José Verdugo Díaz
1995 Douglas Rancoletta [29]
1995/1998 Pascoal Grassioto [30][31][32]
1998 Antonio Monteiro
1998/2010 Eduardo Palhares [33][34][35]
2010/2016 Djair Bocanella [36][37][38][39][40]
2016 José Verdugo Diaz (2) [41][42][43]
2017/2018 José Verdugo Diaz (3) (eleito)
2019/2020 Rogério Levada (eleito) [44][45] [46]
2020 Rodrigo Alves (entrada após renúncia do presidente anterior)
2021/2022 Rodrigo Alves (eleito) [47][48][49]
2023/2024 (em andamento) Rodrigo Alves (eleito)
2025/2026 TBD (eleição em dezembro de 2024)
2027/2028 TBD (eleição em dezembro de 2026)

Conselho De Administração

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Art. 29º – A Assembleia Geral reunir-se-á:[50]

A – Ordinariamente, a cada quatro anos, no mês de agosto, exclusivamente para eleger os membros do Conselho de Administração e seus suplentes;

Art. 50º [50]

A Mesa Diretora do Conselho de Administração será constituída por um Presidente, um Vice-Presidente, um Primeiro Secretário e um Segundo Secretário, eleitos pelo próprio Conselho de Administração, em sua primeira reunião, vigorando os mandatos por 4 (quatro) anos, vedada mais de uma reeleição consecutiva.

Gestão Data da Eleição Presidente Data Exata do Mandato Motivo da Entrada Ref
2026-2030 Agosto/2026 TBD
2023-2026 - Fábio Alexandre Godinho 07/11/2023 até hoje Recomposição após renúncia [51][52]
2022-2026 - Juarez Roque Aizza 20/09/2023 até 07/11/2023 Renúncia presidente anterior [53]
2022-2026 29/08/2022 Marcelo Cecato 23/08/2022 a 20/09/2023 Eleito [54] [55] [56]
2018-2022 - Marcelo Cecato TBD a 22/08/2022 Renúncia presidente anterior [57] [58] [59]
2018-2022 Agosto 2018 Cláudio Levada TBD Reeleito
2014-2018 Agosto 2014 Cláudio Levada TBD Eleito
2010-2014 30/08/2010 - 02/09/2010 a TBD - [60]
2006-2010 - José Ricardo Siqueira - -
2002-2006 - - - -

O estatuto[50] mais recente do Paulista Futebol Clube é datado de 2006, com alterações em 2014 (para diminuir de quatro para dois anos o tempo de mandato da diretoria executiva e de órgãos internos) e 2021, para adequar legislações brasileiras. O documento traz mais de 100 artigos explicitando as regras de trabalho dos colegiados internos do clube e foi promulgado pelo então presidente Eduardo S. Palhares.

Estatísticas

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Participações

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Participações em 2025
Competição Temporadas Melhor campanha Estreia Última A Aumento R Baixa
São Paulo Campeonato Paulista 28 Vice-campeão (2004) 1926 2014 3
Série A2 41 Campeão (1919, 1921, 1968 e 2001) 1919 2016 3 2
Série A3 5 Vice-campeão (1960) 1960 2020 2 2
Série A4 6 Campeão (2019) 2018 2025 1 1
Segunda Divisão 1 Campeão (2024) 2024 1
Copa Paulista 10 Campeão (1999, 2010 e 2011) 1999 2016
Brasil Série B 6 4º colocado (2002) 2002 2007 1
Série C 7 Campeão (2001) 1995 2008 1
Série D 1 18º colocado (2009) 2009 2009
Copa do Brasil 3 Campeão (2005) 2005 2012
Copa Libertadores da América 1 Grupos (2006) 2006

Últimas temporadas

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Últimas dez temporadas do Paulista Futebol Clube
Brasil Nacionais Internacionais São Paulo Estaduais
Campeonato Brasileiro Copa do Brasil Continentais / Mundial Campeonato Paulista Copa Paulista
Ano Div. Pos. Pts J V E D GP GC Fase Máxima Competição Fase Máxima Div. Pos. Fase Máxima
2011 D Não classificado 2F A1 10º C
2012 D Não classificado 1F A1 13º 2F
2013 D Não classificado A1 13º 1F
2014 D Não classificado A1 20º 1F
2015 D Não classificado A2 11º 2F
2016 D Não classificado A2 15º 1F
2017 D Não classificado A3 17º
2018 D Não classificado A4
2019 D Não classificado A4
2020 D Não classificado A3 16º
2021 D Não classificado A4 10º
2022 D Não classificado A4 13º
2023 D Não classificado A4 27º
2024 D Não classificado SD
2025 D Não classificado A4 ND
Legenda:
     Campeão
     Vice-campeão
     Eliminado nas semifinais
     Campeão e promovido à divisão superior
     Vice-campeão e/ou promovido à divisão superior
     Rebaixado à divisão inferior
     Classificado à fase de grupos da Copa Libertadores
     Classificado à fase preliminar da Copa Libertadores
     Classificado à Copa Sul-Americana

Os maiores goleadores da história do Galo

P Nome Nº Gols Período
Sancho 102 1926 a 1943
Camargo 99 1920 a 1934
Batata 91 1915 a 1943
Tito 74 1950 a 1958
Ricardo 72 1981 a 1986
Lamaneres 66 1919 a 1932
Jean Carlos 64 1998 a 2007
Martinelli 58 1952 a 1962
Basile 57 1937 a 1948
10º Gandia 51 1938 a 1950
Minguta 51 1919 a 1933

Jogadores que mais jogaram

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Os jogadores que mais vestiram a camisa do Galo

P Nome Nº Jogos Período
Marco 314 1973 a 1984
Jurandir 302 1965 a 1972
Martinelli 257 1952 a 1962
Adair 217 1969 a 1976
Fábio Gomes 208 2000 a 2016
Bosco 203 1972 a 1979
Julinho 198 1999 a 2010
Waldir 196 1966 a 1971
Zé Carlos 196 1982 a 1991
10º Fábio Vidal 187 1997 a 2008

Goleiros que mais defenderam o Paulista

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Goleiros com maiores atuações da história do Paulista Futebol Clube:

P Nome Nº Jogos Período
Edison Mug 179 1975 a 1981
Nicanor 165 1952 a 1966
Sérgio 140 1981 a 1986
Rafael Bracalli 121 2003 a 2006
Zé Dica 119 1930 a 1944
Luiz Fernando 114 1971 a 1986
Victor 92 2004 a 2007
Artur 91 2000 a 2002
Zuza 90 1969 a 1972
Gilberto 90 1987 a 1989

Jogadores notáveis

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Categorias de base

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Títulos da base

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INTERCONTINENTAIS
Competição Títulos Temporadas
Campeonato Internacional de Clubes Sub 13 1 2013
NACIONAIS
Competição Títulos Temporadas
Brasil Copa São Paulo de Futebol Júnior 1 1997*
ESTADUAIS
Competição Títulos Temporadas
São Paulo Campeonato Paulista - Sub-17 1 2000
TOTAL
Competição Títulos Temporadas
Títulos oficiais 3 1 Intercontinental, 1 Nacional e 1 Estadual
  • Título conquistado com o nome de Lousano Paulista.

Torcidas organizadas

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Antigas
  • Embriagalo
  • Império Jovem
Atuais
  • Associação Torcida Raça Tricolor
  • Associação Esportiva e Cultural Gamor Força Jovem

Ranking atualizado e publicado em 13 de dezembro de 2016.

  • Posição: 217º
  • Pontuação: 50 pontos

O Ranking da CBF (Confederação Brasileira de Futebol) pontua todos os clubes do Brasil de acordo com as campanhas nos campeonatos nacionais.

Referências

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  2. LANNA, Ana Lúcia (2016). Trabalhadores das Ferrovias: a Companhia Paulista de Estradas de Ferro. São Paulo: Universidade de São Paulo. p. 540 
  3. a b c d GOTTARDO, Ivan (15 de abril de 2020). «O clássico contra o Corinthians Jundiaiense que ferveu Jundiaí e a conquista da Zona Paulista». De Volta aos Trilhos. Consultado em 12 de fevereiro de 2023. Cópia arquivada em 12 de fevereiro de 2023 
  4. «Dúvidas em São Paulo». Blog História do Futebol [ligação inativa]
  5. a b O CANTO DO GALO: Paulista campeão de 1968. Rádio Bandeirantes; LP publicado em 1968 em homenagem ao título.
  6. GOTTARDO, Ivan (2018). 1968: O Ano Que O Galo Cantou. Jundiaí: Pontes Editores. ISBN 978-85-2170-068-5 
  7. Breternitz, Vivaldo José (24 de março de 2022). «1968 foi ano do acesso do Paulista e de vendas das cadeiras cativas do estádio». Jundiaqui. Consultado em 12 de fevereiro de 2023 
  8. «O escândalo da Parmalat - Le Monde Diplomatique». diplomatique.org.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2023 
  9. «Parmalat foi da glória no Palmeiras à falência; o que rolou com a empresa?». economia.uol.com.br. Consultado em 13 de fevereiro de 2023 
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  11. «Paulista goleia o Santos e assume liderança no estadual - 25/02/2004 - UOL Esporte». www.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2023 
  12. 2004 - PAULISTA 4 X 3 PONTE PRETA NARRAÇÃO EDUARDO AUGUSTO GUGU, consultado em 17 de março de 2023 
  13. «Paulista 2004 - Paulista 4 x 3 Ponte Preta». www.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2023 
  14. «De forma dramática, Paulista vence Palmeiras nos pênaltis e vai à final - 04/04/2004 - UOL Esporte - Futebol». www.uol.com.br. Consultado em 17 de março de 2023 
  15. MANCINI, Vágner (2015). Eterna Conquista. Jundiaí: Edição do Autor 
  16. «Há 15 anos, Paulista de Jundiaí vencia o River Plate pela Libertadores da América». ge. Consultado em 17 de março de 2023 
  17. Paulista 2 X 1 River Plate, consultado em 17 de março de 2023 
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  23. Paulista cai para a 5ª divisão estadual; veja outros rebaixados
  24. 18 anos após título da Copa do Brasil, Paulista cai para a 5ª divisão de SP pela primeira vez na história
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  33. «Presidente do Etti não admite saída». Estadão. Consultado em 12 de fevereiro de 2023 
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  42. Antônio Strini. «Presidente admite negociar Paulista FC com RedBull». ESPN Brasil 
  43. «Pepe Verdugo não será o presidente do Paulista em 2019 - Esporte Paulista». www.esportepaulista.com.br. Consultado em 14 de setembro de 2023 
  44. Equipe, Edu Cerioni e (17 de abril de 2019). «Os Levada comandam Paulista: Rogério preside clube e Claudio, o conselho». Jundiaqui. Consultado em 12 de fevereiro de 2023 
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  50. a b c Estatuto | Paulista Futebol Clube
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  53. «Pela família, presidente do conselho renuncia ao cargo no Paulista». sampi. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  54. «Presidente do conhecido conselho deliberativo do Paulista pede renúncia - Esporte Paulista». www.esportepaulista.com.br. Consultado em 21 de setembro de 2023 
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  57. «Paulista lamenta morte do conselheiro vitalício Cláudio Levada». ge. 6 de setembro de 2021. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  58. «Desembargador de Jundiaí Cláudio Levada morre aos 64 anos de infarto». G1. 6 de setembro de 2021. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  59. «Aos 63 anos, morre desembargador do TJ-SP Cláudio Soares Levada». Consultor Jurídico. 6 de setembro de 2021. Consultado em 21 de setembro de 2023 
  60. «Eleito o novo conselho do Paulista Futebol Clube - Esporte Paulista». www.esportepaulista.com.br. Consultado em 21 de setembro de 2023 
Livros
  • LUCATO, Cláudio (2002). Jundiahy Foot Ball Club ou Paulista F. C. 1 ed. [S.l.]: Editora Literarte. 96 páginas 
  • MANCINI, Vagner (2016). Eterna Conquista 1 ed. [S.l.]: Jornal de Jundiaí 
  • GOTTARDO, Ivan (2018). 1968: O Ano Que O Galo Cantou 1 ed. [S.l.]: Pontes Editores. 248 páginas 

Ligações externas

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