Paulo Mendo – Wikipédia, a enciclopédia livre
Esta biografia de uma pessoa viva não cita fontes ou referências, o que compromete sua credibilidade. (Maio de 2014) |
Paulo Mendo | |
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Ministro(a) de Portugal | |
Período | XII Governo Constitucional |
Antecessor(a) | Arlindo de Carvalho |
Sucessor(a) | Maria de Belém Roseira |
Dados pessoais | |
Nascimento | 3 de outubro de 1932 (92 anos) Lisboa, Portugal |
Partido | PSD |
Adalberto Paulo da Fonseca Mendo (Lisboa, 3 de outubro de 1932) é um médico e político português. Ocupou o cargo de Ministro da Saúde no XII Governo Constitucional entre 1993 e 1995.
Foi médico neurologista, neurorradiologista, diretor de serviço, diretor do Hospital de Santo António.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Apesar de a família ser do Norte (pai era de Mirandela e a mãe de Amarante), nasceu em Lisboa, em Alcântara, nas casas da União Fabril. O pai engenheiro veio para a capital trabalhar nos armazéns da CUF. A família mudou-se para São Pedro da Cova quando o pai arranjou emprego nas minas de carvão. Fez aí a instrução primária e quando terminou foi para o Liceu Alexandre Herculano, no Porto.
Fez o 1º ano de Medicina enquanto se envolvia na política no MUD Juvenil (Movimento de Unidade Democrática). Resolveu mudar de curso e ir para Belas Artes.
Conheceu a futura esposa no curso de Belas Artes, em 1950, tendo casado posteriormente aos 22 anos. Esta convenceu-o a regressar à Medicina, em 1951, mas sempre ligado à política e ao MUD. Foi preso pela PIDE durante dois meses e meio, juntamente com membros das associações académicas. Foi absolvido em julgamento.
É destacado durante 10 meses como adido à biblioteca no quartel da Graça, em Lisboa.
Em 1959 forma-se e entra no Hospital de São João, onde se torna neurologista. Especializou-se em neurologia de traumatologia de urgência no Hospital de Santo António.
Decidiu ir para Marrocos por oposição à guerra colonial, tendo trabalhado nas urgências de um hospital. Regressou a Portugal em agosto de 1974, tendo retomado o serviço no Hospital de Santo António.
Foi secretário de estado duas vezes, no I Governo Constitucional de 1976-77, e pelo CDS, na AD, de 1981 a 1983. Foi convidado por Cavaco Silva para ser ministro da Saúde, de 7 de Dezembro de 1993 a 28 de Outubro de 1995.[1] Foi o autor da Lei nº 12/93, de 22 de Abril, que regula a colheita e transplante de órgãos e tecidos de origem humana em Portugal, e que permite a colheita dos mesmos em cadáveres, desde que não tenha havido oposição declarada do cidadão antes da morte.[2]
Reformou-se no ano 2000.
Foi casado com Verónica durante 61 anos, com a qual teve o seu único filho Pedro. A esposa faleceu em 2013 vítima de doença prolongada. O filho é arquitecto. Tem uma neta e um bisneto.
Funções governamentais exercidas
[editar | editar código-fonte]- XII Governo Constitucional
- Ministro da Saúde
Precedido por Arlindo de Carvalho | Ministro da Saúde XII Governo Constitucional 1993 – 1995 | Sucedido por Maria de Belém Roseira |
Referências
- ↑ http://www.dn.pt/portugal/entrevista/interior/paulo-mendo-e-mendo-se-e-mendo-e-do-contra-5369958.html
- ↑ Assembleia da República (22 de Abril de 1993). «Lei n.º 12/93». https://data.dre.pt. Consultado em 25 de Fevereiro de 2021