Paulo Milton Barbosa Landim – Wikipédia, a enciclopédia livre
Paulo Milton Barbosa Landim | |
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Conhecido(a) por | um dos fundadores do curso de geologia da UNESP |
Nascimento | 11 de janeiro de 1938 (86 anos) São Paulo, Brasil |
Residência | Brasil |
Nacionalidade | brasileira |
Alma mater | Universidade de São Paulo (graduação e doutorado) |
Prêmios | Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico |
Orientador(es)(as) | Josué Camargo Mendes |
Instituições | Universidade Estadual Paulista |
Campo(s) | Geologia |
Tese | O Grupo Passa Dois/P na Bacia do Rio Corumbatai (SP) (1967) |
Paulo Milton Barbosa Landim (São Paulo, 11 de janeiro de 1938) é um geólogo, pesquisador e professor universitário brasileiro.
Comendador da Ordem Nacional do Mérito Científico, membro da Academia Brasileira de Ciências e da Academia de Ciências do Estado de São Paulo, é professor emérito da Universidade Estadual Paulista, em Rio Claro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Nascido no estado de São Paulo, em 1938, Paulo ingressou no curso de geologia pela então Faculdade de Filosofia, Ciências e Letras da Universidade de São Paulo (hoje o Instituto de Geociências - IGc) em 1961 e em 1967 doutorou-se por essa mesma universidade sob a orientação do professor Josué Camargo Mendes. Em 1978, ingressou como professor titular de estratigrafia na Universidade Estadual Paulista (UNESP), em Rio Claro.[1]
Com outros geólogos, Paulo foi um dos fundadores do curso de geologia da UNESP, tendo sido seu coordenador de 1972 a 1979, chefe do departamento de Geologia e Mineralogia de 1973 a 1974, chefe do Departamento de Geociências em 1977, vice-diretor do Instituto de 1977 a 1980, diretor de 1981 a 1984, tendo sido também vice-reitor da Universidade Estadual Paulista de 1985 a 1988 e reitor dessa Universidade de 1989 a janeiro de 1993.[1][2]
Sua principal área de atuação é a estratigrafia e a evolução tecto-sedimentar da Bacia intracratônica do Paraná com a aplicação de métodos geoestatísticos e estatísticos multivariados em Geociências. Com várias publicações internacionais e nacionais, já orientou 13 mestres e 10 doutores, além de participar de várias bancas. Aposentou-se da universidade em 1998, mas permanece como professor sênior associado, onde leciona disciplinas de pós-graduação.[1][2]
Homenagem
[editar | editar código-fonte]O Museu de Paleontologia e Estratigrafia do Departamento de Geologia Sedimentar da UNESP leva seu nome, “Museu Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim”, desde 1993. No mesmo departamento, instalou os Laboratórios de Geomatemática e Didático de Geoinformática.[1][2]
Publicações
[editar | editar código-fonte]- 2013 - Geoestatística. Conceitos e Aplicações. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2013. 215p.
- 2011 - Análise estatística de dados geológicos multivariados. 1. ed. São Paulo: Oficina de Textos, 2011. v. 1. 208p.
- 2003 - Análise estatística de dados geológicos. 2a. edição revista e ampliada. 2. ed. São Paulo/SP: Fundação Editora da UNESP/FEU, 2003. 253p .
- 1998 - Análise Estatística de Dados Geológicos. 1. ed. SÃO PAULO: FUNDAÇÃO EDITORA DA UNESP, 1998. 226p .
- 1996 - Pesquisas em Geociências. Catálogo de Resumo de Dissertações e Teses dos Programas de Pós-Graduação em Geociências e Meio Ambiente e Geologia Regional: 1986-1996. Rio Claro/SP: Instituto de Geociências e Ciências Exatas/Unesp, campus de Rio Claro, 1996. v. 01. 255p.
Referências
- ↑ a b c d «Paulo Milton Barbosa Landim». Academia Brasileira de Ciências. Consultado em 27 de dezembro de 2020
- ↑ a b c «Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim». Museu Prof. Dr. Paulo Milton Barbosa Landim. Consultado em 27 de dezembro de 2020