Taiaçuídeos – Wikipédia, a enciclopédia livre

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Pecari-de-colar
Pecari-de-colar
Classificação científica
Reino: Animalia
Filo: Chordata
Classe: Mammalia
Ordem: Artiodactyla
Família: Tayassuidae
Palmer, 1897
Distribuição geográfica

Géneros
  • Tayassu
  • Dicotyles
  • Parachoerus
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Taiaçuídeos[1] (nome científico: Tayassuidae) é uma família de mamíferos artiodáctilos de médio porte (até 130 cm de comprimento e 60 cm altura e 40 kg de peso) que inclui espécies de porcos selvagens como o queixada e o caititu.[2][3][4] Não devem ser confundidos com os javalis, que pertencem a família dos suídeos. O grupo surgiu há 32 milhões de anos, no Oligocénico na América do Norte. Quando se formou o Istmo do Panamá (há nove milhões de anos), os taiaçuídeos migraram para a América do Sul, onde se encontram hoje em dia mais diversificados.

Recentemente, uma revisão nomenclatural revelou que o nome genérico mais antigo para os catetos é Dicotyles, no lugar de Pecari.[5] Em inglês, é chamado de "peccaries".[6]

Os taiaçuídeos são onívoros, consomem qualquer planta comestível, pequenos animais ou carniça. Formam grupos de dez ou mais indivíduos. Possuem um cheiro característico que denuncia sua proximidade antes mesmo de serem vistos ou ouvidos. Trata-se de animais que podem causar ferimentos com sua presas compridas e afiadas.[6] São de fundamental importância para a alimentação e fornecimento de matéria prima para as sociedades indígenas[7].

Classificação

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Referências

  1. «Taiaçuídeo». Michaelis 
  2. Fox, David L.; Myers, Phil. «Tayassuidae (peccaries)». Animal Diversity Web (em inglês). Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  3. «Família Tayassuidae». FAUNA DIGITAL DO RIO GRANDE DO SUL. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  4. «Tayassuidae | Encyclopedia.com». www.encyclopedia.com. Consultado em 6 de janeiro de 2019 
  5. Acosta, Luis E.; Garbino, Guilherme S. T.; Gasparini, Germán M.; Dutra, Rodrigo Parisi (9 de setembro de 2020). «Unraveling the nomenclatural puzzle of the collared and white-lipped peccaries (Mammalia, Cetartiodactyla, Tayassuidae)». Zootaxa (1): 60–80. ISSN 1175-5334. doi:10.11646/zootaxa.4851.1.2. Consultado em 9 de setembro de 2020 
  6. a b Harris, Roger (2011). Amazon highlights: Peru, Brazil, Colombia, Ecuador. Col: Bradt highlights. Chalfont St. Peter: Bradt Travel Guides
  7. Pavei, Diego (dezembro de 2023). «A CAÇA DE PORCOS-DO-MATO (TAYASSUIDAE: ARTIODACTYLA) DURANTE O HOLOCENO NO ATUAL TERRITÓRIO BRASILEIRO: ESTUDO DE CASO A PARTIR DE ENFOQUE ZOOARQUEOLÓGICO E TAFONÔMICO NO SAMBAQUI LAGOA DOS FREITAS/SC». Sociedade de Arqueologia Brasileira. Revista de Arqueologia (n. 03, v. 36). Consultado em 13 de outubro de 2023 
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