Pedro Correia da Silva – Wikipédia, a enciclopédia livre

Pedro Correia da Silva

Nascimento 27 de março de 1836
Encarnação, Lisboa, Portugal
Morte 8 de dezembro de 1893 (57 anos)
Santa Isabel, Lisboa, Portugal
Ocupação jornalista, editor e político

Pedro Augusto Correia da Silva (Lisboa, Encarnação, 27 de março de 1836Lisboa, Santa Isabel, 8 de dezembro de 1893) foi um jornalista, editor e político português.

Pedro Augusto nasceu na freguesia da Encarnação, em Lisboa, a 27 de março de 1836, filho de João José da Assunção e Silva e de D. Jesuína Amália Correia da Silva;[1] era irmão mais novo de Carlos Eugénio Correia da Silva, mais tarde 1.º Visconde e 1.º Conde de Paço de Arcos. De rapaz, terá sido destinado a uma carreira de armas, tendo ainda vestido a farda de cadete de lanceiros antes de abandonar a vida militar.[2]

Era membro do Partido Regenerador, pelo qual foi eleito deputado, em várias legislaturas e por diferentes círculos (1875-78, 1879 e 1880-81, Díli, Timor; 1882-1884, Sertã; 1884-1887 e 1887-89, Margão, Índia). Também foi eleito Par do Reino, pelo distrito de Évora, em abril de 1890.[3]

Enquanto editor, desenvolveu uma atividade intensa: criou as coleções Biblioteca dos Dois Mundos, Biblioteca Pedro Correia e Biblioteca Económica; publicou a História de Portugal de Pinheiro Chagas, o Diccionário Popular, que ele dirigiu, e outras obras que este autor traduziu; também publicou obras de Camilo Castelo Branco, Honoré de Balzac, Alexandre Dumas; no campo da imprensa periódica, fundou o Diario Illustrado (1872–1911), o Correio da Europa (1878–1922), o Portugal Pittoresco (1883–1885), e a Illustração Portugueza (1884–1890).[3]

Ao fim de dois anos de doença e sofrimentos pulmonares,[2] faleceu em 8 de dezembro de 1893, em sua casa na Travessa de Santa Quitéria, n.º 56, 1.º, na freguesia de Santa Isabel, em Lisboa,[4] de um ataque de influenza.[2] Foi sepultado no Cemitério Oriental de Lisboa.[4]

Referências