Pedro Doria – Wikipédia, a enciclopédia livre
Pedro Doria | |
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Nascimento | 05 de novembro de 1974 (50 anos) Rio de Janeiro Brasil |
Ocupação | Jornalista e escritor |
Pedro Doria (Rio de Janeiro, 5 de novembro de 1974) é um jornalista e escritor brasileiro.
Biografia
[editar | editar código-fonte]Trajetória Profissional
[editar | editar código-fonte]Pedro Doria é bacharel em Jornalismo pela Universidade Federal do Rio de Janeiro (UFRJ), instituição pela qual se formou em 1998. Contudo, ele já havia se iniciado na carreira jornalística ainda em 1995, quando se tornou colunista da revista Macworld Brasil.[1]
Após se graduar na UFRJ, ele trabalhou como subeditor da coluna Informe do jornal carioca O Dia entre 1998 e 1999, quando saiu desse emprego após ser nomeado assessor de imprensa da Câmara Municipal do Rio de Janeiro,[1] cargo público comissionado que exerceu entre 1999 a 2000, durante a presidência de Gérson Bergher, vereador já falecido, mas que na época era filiado ao PFL.[2][3]
Ele foi editor executivo do jornal carioca O Globo (onde ainda é colunista) e autor das editoras Nova Fronteira e Ediouro, entre outras. É editor-chefe de conteúdos digitais do jornal O Estado de S. Paulo[4] É Knight Latin American Fellow (Class of 2009) da Universidade de Stanford.[5]
Seu Weblog foi o primeiro blog[6] jornalístico profissional do Brasil.
Esteve entre os fundadores dos sites No. e NoMínimo. Foi colunista das revistas da Folha de S. Paulo, da Internet.br e do Oi. Seus textos apareceram em títulos como Superinteressante, Trip, Playboy e VIP. Escrevendo uma reportagem para o NoMínimo, foi o primeiro jornalista a ler e comentar o blog de Bruna Surfistinha,[7] o que alavancou enormemente a popularidade dela.
É autor de seis livros, entre eles Manual para a Internet[8] (Revan, 1995), o primeiro sobre a grande rede no Brasil, Eu gosto de uma coisa errada[9] (Ediouro, 2006), coleção de reportagens sobre internet, sexo e nudez. Seus últimos livros tratam de história do Brasil. 1565[10] reconstrói a história do Rio de Janeiro e do sudeste em seus primeiros dois séculos. Já 1789[11] reconstrói a Inconfidência Mineira, além de fazer revelações a respeito de quem realmente foi Tiradentes.
Comandou a equipe que recebeu o Prêmio Esso de 2012 por Melhor Contribuição à Imprensa.[12] Recebeu também o Prêmio Caixa de Reportagem Social, o The BOBs, da rede alemã Deutsche Welle e o Best Blogs Brazil na categoria política.
Participou em outubro de 2013 do youPIX Rio, no debate Protestos e Redes Sociais: a mudança de poder da mídia,[13] discutindo sobre que maneira as redes sociais e as mídias alternativas impactaram a mídia de massa e a construção da opinião e disseminação da informação no país.
É cofundador do Canal Meio, empreendimento digital de jornalismo, junto com o empreendedor Vitor Conceição.[14][15]
Vida Pessoal
[editar | editar código-fonte]Pedro foi casado com as jornalistas Leila Sterenberg e Marina Gomara. Tem uma filha do primeiro casamento e dois meninos do segundo.
Obras
[editar | editar código-fonte]- Manual para a Internet, Uma Visão Brasileira, Rio de Janeiro: Editora Revan, 1995. ISBN 9788571060906
- Utopia Eletrônica, Rio de Janeiro: Mauad, 1996. ISBN 9788585756321
- Comunicação, dos Fundamentos à Internet, Rio de Janeiro: Editora Revan, 1999. ISBN 9788571061712
- Eu Gosto de Uma Coisa Errada, Rio de Janeiro: Ediouro, 2006. ISBN 9788500020124
- 1565, Enquanto o Brasil Nascia, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2012. ISBN 9788520931141
- 1789, Os Contrabandistas, Assassinos e Poetas que Sonharam a Inconfidência no Brasil, Rio de Janeiro: Nova Fronteira, 2014. ISBN 9788520935880
- Tenentes: A Guerra Civil Brasileira, Rio de Janeiro: Record, 2016. ISBN 9788501073150
- Fascismo à Brasileira: Como o Integralismo, maior movimento de extrema-direita da história do país, se formou e o que ele ilumina sobre o Bolsonarismo, São Paulo: Planeta, 2020. ISBN 9786555351316
Referências
- ↑ a b Redação (11 de junho de 2017). «Pedro Doria». Portal dos Jornalistas. Consultado em 4 de janeiro de 2023
- ↑ «Gerson Bergher: 5ª Legislatura (1999 - 2000)». Câmara Municipal do Rio de Janeiro. Consultado em 4 de janeiro de 2023
- ↑ «Gerson Bergher». Poder360. Consultado em 4 de janeiro de 2023
- ↑ «Sobre Pedro Doria». O Estado de S. Paulo - Link. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ «Class of 2009 - Pedro Doria» (em inglês). John S. Knight Journalism Fellowships at Stanford. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ Potascheff, Alexandre (10 de maio de 2014). «Pedro Doria». Revista Trip. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ Surfistinha, Bruna (20 de julho de 2009). «Pedro Doria». Blog Bruna Surfistinha. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ «Manual para a internet». Editora Revan. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ «Eu gosto de uma coisa errada». Portal Terra - Arte e Cultura. Consultado em 23 de maio de 2019
- ↑ Saliba, Elias Thomé (3 de novembro de 2012). > «História e crônica da cidade». O Estado de S. Paulo. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ Ribeiro, Flávia (3 de novembro de 2012). «Um Tiradentes sem barba». História Viva. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ «Divulgados os vendedores do Prêmio Esso 2012». Associação Brasileira de Imprensa. 12 de novembro de 2012. Consultado em 26 de maio de 2019
- ↑ Lima, Samuel (29 de outubro de 2013). «Duas narrativas e um debate desencontrado». Observatório da Imprensa. Consultado em 23 de maio de 2019
- ↑ «Canal Meio - Quem somos». Canal Meio
- ↑ Riato, Giovanna (8 de fevereiro de 2017). «Canal Meio: uma startup de jornalismo que quer resolver nada menos do que a desinformação». Draft. Consultado em 23 de maio de 2019
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- Pedro Doria Weblog, descontinuado.
- Pedro Doria, no portal do O Globo.
- Biografia no site da Universidade de Stanford
- Debate no youPIX na íntegra