Via oral – Wikipédia, a enciclopédia livre
Via oral, VO, uso interno, enteral ou ainda per os (do latim, pela boca), em farmacologia é uma forma de administração de fármacos, caracterizada pela ingestão pela boca. Pode exercer efeitos locais no trato gastrointestinal ou atingir sangue e linfa provocando efeitos sistêmicos, após ser absorvido na mucosa gastrointestinal.[1]
Esta via é considerada a mais conveniente para administrar-se um medicamento, devido ao fato de que a deglutição é um ato natural, realizado todos os dias nas refeições. Além disto, não necessita de ajuda de profissionais de saúde para sua concretização.[2]
Caminhos dos fármacos
[editar | editar código-fonte]Depois da ingestão, o fármaco passa pelo sistema gastrointestinal. A maioria das drogas são feitas para serem ativas dentro do estômago, porém existem as que são manipuladas para desintegrar-se na alcalinidade do intestino delgado. Para chegar à grande circulação, o fármaco primeiro tem de atravessar a parede intestinal e depois o fígado. A parede intestinal e o fígado alteram quimicamente (metabolizam) muitos fármacos, diminuindo a quantidade absorvida.
A absorção de fármacos por via oral ocorre na boca (sublingual ou mucosa), reto, intestino delgado, estômago e intestino grosso. Deste modo podem atravessar uma série de barreiras fisiólogicas.
Desvantagens
[editar | editar código-fonte]- Irritação gástrica
- Interação com alimentos
- Interação com pH gástrico e intestinal
- Período de latência médio longo
- Metabolismo de primeira passagem
- Ação dos sucos digestivos
Vantagens
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Notas e referências
- ↑ SILVA, Penildon. Farmacologia. 8. ed. Guanabara Koogan. ISBN 9788527715935
- ↑ Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área da saúde. São Paulo: Fundamento, 2006.