Plataforma carbonatada – Wikipédia, a enciclopédia livre
Uma plataforma carbonatada é, em sedimentologia e biologia, uma área situada em ambiente marinho ou lacustre, caracterizada por relevo topográfico mais ou menos acentuado e uma elevada produção de materiais carbonatados autóctones, ou seja, de origem local, não transportados de outros locais por ação de agentes erosivos como ondas e correntes, de origem principalmente biogénica.[1]
O crescimento da plataforma é regulado por organismos sésseis cujos esqueletos formam o recife, ou por organismos, normalmente micróbios, que induzem a precipitação carbonatada através do seu metabolismo. Alguns exemplos de plataformas carbonatadas são os Bahama Banks, sob os quais a plataforma atinge 8 km de espessura, a península do Iucatão com 2 km de espessura, a plataforma da Flórida,[2] a plataforma sobre a qual se ergue a Grande Barreira de Coral, e os atóis das Maldivas.[3] Todas se situam em latitudes tropicais.[4] Os recifes atuais são maioritariamente compostos por corais escleractinianos, mas em eras antigas podiam ser compostos por archaeocyatha (durante o Câmbrico) ou cnidaria extintos (tabulata e rugosa).
Referências
- ↑ 1920-2008., Wilson, James Lee (1975). Carbonate facies in geologic history. Berlin: Springer-Verlag. ISBN 978-0387072364. OCLC 1366180
- ↑ Geologic Map of Florida
- ↑ www.tamug.edu. «Bahamas Introduction». Consultado em 17 de março de 2019
- ↑ «Archived copy». Consultado em 12 de março de 2007. Arquivado do original em 16 de maio de 2008