Prémio de Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel – Wikipédia, a enciclopédia livre
Prêmio de Ciências Econômicas em Memória de Alfred Nobel | |
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Jurados do Prêmio de Econômicas em Memória de Alfred Nobel 2008. | |
Descrição | Contribuições notáveis na economia |
Local | Estocolmo |
País | Suécia |
Primeira cerimónia | 1969 |
Última cerimónia | 2022 |
Detentor atual | James A. Robinson, Daron Acemoglu, Simon Johnson |
Apresentação | Academia Sueca |
Página oficial |
O Prémio de Ciências Económicas, oficialmente denominado Prémio do Banco da Suécia para as Ciências Económicas em Memória de Alfred Nobel (em sueco Sveriges riksbanks pris i ekonomisk vetenskap till Alfred Nobels minne), vulgarmente apelidado na Suécia de Prémio da Economia (Ekonomipriset), foi instituído em 1968 pelo Sveriges Riksbank, o Banco Central da Suécia, e atribuído pela primeira vez em 1969.[1]
Devido ao facto de incluir a dedicatória a Alfred Nobel, é incorretamente referido como Prémio Nobel de Economia ou Prémio Nobel de Ciências Económicas. De fato, não é concedido pela Fundação Nobel, mas sim pago com dinheiro público. As palavras "em memória de Alfred Nobel" é que causam a confusão.[1]
Entretanto, segundo a Academia Real das Ciências da Suécia, o processo de indicação, os critérios de escolha e a apresentação da decisão são conduzidos de maneira similar à dos Prémios Nobel,[2] e "conforme as regras que regulam a atribuição dos prémios criados a partir do testamento de Alfred Nobel".[3]
Alguns familiares de Alfred Nobel, notadamente seu sobrinho bisneto Peter Nobel, não aceitam que o Prémio de Ciências Económicas seja referido como um Nobel, pois o consideram como uma espécie de "campeonato de relações públicas para economistas" - algo impensável por Alfred Nobel, que desprezava "pessoas para quem os lucros são mais importantes do que o bem-estar da sociedade".[4]
Laureados
[editar | editar código-fonte]O primeiro prémio em economia foi atribuído em 1969 a Ragnar Frisch e Jan Tinbergen "por terem desenvolvido e aplicado modelos dinâmicos para a análise de processos económicos".[5] Três mulheres já receberam o prêmio: Elinor Ostrom, em 2009, Esther Duflo, em 2019[6], e Claudia Goldin, em 2023[7].
Referências
- ↑ a b Thomas Magnusson e Peter A. Sjögren (2004). «Nobelpriset i ekonomi». Vad varje svensk bör veta (em sueco). Estocolmo: Albert Bonniers Förlag e Publisher Produktion AB. p. 152. 654 páginas. ISBN 91-0-010680-1
- ↑ «"Prize in Economic Sciences"»
- ↑ «Excerto do testamento de Alfred Nobel. Fundação Nobel»
- ↑ The Local; AFP (28 de setembro de 2005). «Nobel descendant slams Economics prize» (em inglês). Cópia arquivada em 13 de janeiro de 2008
- ↑ «The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 1969» (em inglês). Fundação Nobel. Consultado em 16 de outubro de 2020. Arquivado do original em 4 de abril de 2006
- ↑ Wiseman, Paul; Ljubojevic, Aleksandar; LeBlanc, Steve (14 de outubro de 2019). «3 economists who study poverty win Nobel Prize». apnews.com (em inglês). Associated Press. Consultado em 16 de outubro de 2020 [ligação inativa]
- ↑ «The Sveriges Riksbank Prize in Economic Sciences in Memory of Alfred Nobel 2023». The Nobel Prize. 9 de outubro de 2023. Consultado em 9 de outubro de 2023