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DeutschPraça da Galiza (Pontevedra) – Wikipédia, a enciclopédia livre
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| Tipo | |
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| Fundação | |
| Estilo | |
| Renovação | |
| Largura | 52 m |
| Localização | |
|---|---|
| Altitude | 11 m |
| Coordenadas |
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A Praça da Galiza é uma praça do século XX localizada no centro da cidade de Pontevedra (Espanha), no límite do bairro de Campolongo.
Origem do nome
[editar | editar código-fonte]A praça tem o nome da Galiza, a região do noroeste de Espanha em que Pontevedra está situada.
História
[editar | editar código-fonte]A origem da Praça da Galiza é um espaço público no final das ruas Augusto González Besada, Andrés Muruais e Andrés Mellado e em frente à antiga estação ferroviária de Pontevedra,[1] que entrou em serviço em 16 de maio de 1884, quando a primeira locomotiva chegou à cidade.[2] Este espaço era conhecido como a praça da estação. Em 1890, o engenheiro Juan María León Domercq y Alzúa mandou construir a sua emblemática vivenda na esquina da praça com a rua Augusto González Besada, que foi demolida em meados da década de 1980.[3]
Com o grande número de viajantes a chegar à praça, em 1904 o Palace Hotel foi construído na esquina da praça da Galiza e da rúa Andrés Muruais,[4] um grande edifício art nouveau com quatro andares e um sótão desenhado pelo arquitecto Andrés López de Ocáriz Robledo, que proporcionava alojamento aos viajantes que chegavam à cidade e que foi demolido no final da década de 1970.
Em 1966, a antiga estação ferroviária da praça foi inutilizada após a construção da nova estação ferroviária de Pontevedra no bairro de Gorgullón, mais longe do centro da cidade, e foi demolida em 1969.[5],[6]
Em 1971, a praça foi ampliada, aproveitando o espaço desocupado pela antiga estação, e foram previstos dois abrigos rodoviários para as paragens de trólebus que atravessavam a cidade. A praça, inteiramente dedicada ao trânsito, conservou esta configuração até 1988, quando as linhas de tróleis foram abolidas.[7]
Em 1991, os abrigos rodoviários e faixas de tráfego que dividiam a praça foram removidos e a praça foi ampliada e completamente redesenhada pelo arquitecto José Martínez Sarandeses com a colaboração dos arquitectos María Agustina Herrero Malina e Fernando Martínez Sarandeses e da arquitecta paisagista María Medina Muro.[8] Esta renovação melhorou a qualidade do ambiente e reduziu o congestionamento do tráfego. O aspecto actual da praça data deste período.
Descrição
[editar | editar código-fonte]A praça tem uma forma rectangular e uma área de 5.800 metros quadrados. A avenida Augusto García Sánchez e as ruas Agusto González Besada, Andrés Muruais e Andrés Mellado convergem aqui.
A praça está disposta como uma praça ajardinada. Trata-se de uma praça com árvores que divide a Avenida Augusto García Sánchez e é delimitada por duas faixas de sentido único. Os lados norte, oeste e leste são delimitados por edifícios e o lado sul abre-se para o bairro de Campolongo e é delimitado por um grande abrigo rodoviário central com dez bancos e um encosto de vidro.[9]
A praça pedonal central é um espaço muito marcante, plantado com freixos ornamentais de origem holandesa e equipado com numerosos bancos. A praça tem quatro vielas periféricas delimitadas por canteiros e relvados[10], cada uma com duas filas de freixos. Uma quinta viela, coincidindo com o eixo oeste-leste da praça, liga os pavimentos norte dos dois troços em que foi dividida a Avenida Augusto García Sánchez.[11],[12]
No centro da praça há uma área central circular com bancos que facilita o isolamento. No centro deste espaço encontra-se uma fonte ornamental com aspersores embutidos no solo que pulverizam água e que está rodeada por blocos de granito agrupados em sete conjuntos que evocam as estrelas do brasão de armas da Galiza e remetem para o nome da praça.[11], [13]
Galeria de imagens
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Viela da praça -
Fonte da praça -
Jardim da praça -
Bancos da praça -
A praça à noite -
Freixos da praça -
Detalhe da fonte
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Referências
- ↑ «Ayer y hoy de Campolongo». La Voz de Galicia (em espanhol). 19 de agosto de 2009
- ↑ «El Museo conmemora el 130 aniversario de la llegada del tren a Pontevedra». Faro (em espanhol). 30 de março de 2014
- ↑ «El emblemático chalet de la familia Domercq». Diario de Pontevedra (em espanhol). 28 de maio de 2023
- ↑ «El ferrocarril, la Estación Vieja y los hoteles de antaño». Pontevedra Viva (em espanhol). 23 de dezembro de 2016
- ↑ «El germen del polígono de Campolongo. El proyecto para expansionar la ciudad se fraguó en la década de los años sesenta, tras la retirada del corsé ferroviario que frenaba su desarrollo urbanístico». Faro (em espanhol). 31 de agosto de 2014
- ↑ «NO-DO Noticias Españolas». RTVE (em espanhol). 22 de agosto de 1966
- ↑ «La última parada del trolebús». Diario de Pontevedra (em espanhol). 29 de setembro de 2019
- ↑ «Plaza de Galicia: un espacio público sin terrazas donde mandan los árboles». La Voz de Galicia (em espanhol). 30 de julho de 2017
- ↑ «Así son las nuevas paradas de autobús en Pontevedra». La Voz de Galicia (em espanhol). 5 de novembro de 2021
- ↑ «La renovación de los jardines de la Plaza de Galicia obliga a cerrarla durante un mes». Pontevedra Viva (em espanhol). 9 de junho de 2018
- ↑ a b «Remodelación de la plaza de Galicia y su entorno, en Pontevedra. Una actuación para mejorar la calidad ambiental del espacio público y calmar el tráfico rodado» (pdf). Revista Urbanismo COAM (em espanhol). 29 de outubro de 1996
- ↑ «Inyecciones para salvar a 264 fresnos». La Voz de Galicia (em espanhol). 2 de maio de 2015
- ↑ «Mayor control sanitario para las 16 fuentes ornamentales de Pontevedra». La Voz de Galicia (em espanhol). 27 de janeiro de 2020
Ver também
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Bibliografia
[editar | editar código-fonte]- Martínez Sarandeses, José (1996). «Remodelación de la plaza de Galicia y su entorno, en Pontevedra. Una actuación para mejorar la calidad ambiental del espacio público y calmar el tráfico rodado». Madrid: COAM (Colegio Oficial de Arquitectos de Madrid). Urbanismo COAM (em espanhol) (29): 38-43. ISSN 0213-9391.
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