Lúcio Hortênsio – Wikipédia, a enciclopédia livre

 Nota: Para outros significados, veja Quinto Hortênsio (desambiguação).
Lúcio Hortênsio
Cônsul da República Romana
Consulado 108 a.C.

Lúcio Hortênsio ou Quinto Hortênsio (em latim: Lucius/Quintus Hortensius) foi um político da gente Hortênsia da República Romana eleito cônsul em 108 a.C. com Sérvio Sulpício Galba.

Lúcio era um membro da gente plebeia Hortênsia e era, possivelmente, tio do célebre orador Quinto Hortênsio Hórtalo. Segundo Broughton[1], é possível que ele tenha sido legado de Quinto Múcio Cévola durante seu governo na província romana da Ásia em 121 a.C.. Por isso, é provável também que tenha testemunhado a favor dele no processo aberto ano seguinte.

Ainda segundo Broughton, pode ter sido pretor na Sicília em 111 a.C..

É certo porém que foi eleito cônsul em 109 a.C. com Sérvio Sulpício Galba para o mandato no ano seguinte, mas foi processado e condenado antes de assumir o cargo, muito provavelmente por acusações de corrupção para conseguir votos para sua eleição[2]. Foi condenado ao exílio e perdeu a cidadania romana. Em seu lugar foi nomeado cônsul Marco Aurélio Escauro.

Cônsul da República Romana
Precedido por:
Quinto Cecílio Metelo Numídico

com Marco Júnio Silano

Sérvio Sulpício Galba
108 a.C.

com Lúcio Hortênsio
com Marco Aurélio Escauro (suf.)

Sucedido por:
Lúcio Cássio Longino

com Caio Mário I


Referências

  1. Broughton p.525-542, com base em Cícero, In Verrem II 3,42.
  2. Swan, pg. 240
  • Broughton, T. Robert S. (1951). The Magistrates of the Roman Republic. Volume I, 509 B.C. - 100 B.C. (em inglês). I, número XV. Nova Iorque: The American Philological Association. 578 páginas 
  • Swan, Michael, The Consular Fasti of 23 BC and the Conspiracy of Varro Murena, Harvard Studies in Classical Phililogy, Volume 71, 1967, pgs. 235 - 247
  • Este artigo contém texto artigo «Hortensius» do Dictionary of Greek and Roman Biography and Mythology (em domínio público), de William Smith (1870).
  • (em alemão) Carolus-Ludovicus Elvers: [3] H., L. oder Q.. In: Der Neue Pauly (DNP). Volume 5, Metzler, Stuttgart 1998, ISBN 3-476-01475-4, Pg. 733.