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RPG-7

Um RPG-7 com uma ogiva e impulsor de treinamento inerte PG-7G russo
Tipo Lançador de granada propulsada por foguete[1]
Local de origem  União Soviética
História operacional
Em serviço 1961 – presente
Guerras Ver Conflitos
Histórico de produção
Criador Bazalt
Data de criação 1958
Fabricante Bazalt e Degtyarev plant (Federação Russa)
Período de
produção
1958–presente
Especificações
Peso kg (15,4 lb)
Comprimento 950 m (950 000 mm)
Calibre 40 mm (1,6 in)
Velocidade de saída 115 m/s (impulso)
300 m/s (voo)
Alcance máximo 500 m
(auto detona em ≈920 m (1,000 yd))
Mira PGO-7 (2.7x), UP-7V Mira telescópica e 1PN51/1PN58 visão noturna
Um soldado da infantaria romena utilizando um RPG-7.

O RPG-7 (em russo: РПГ-7) é um lançador de granada propulsada por foguete (RPG, na sigla em inglês) portátil, reutilizável, de mira manual e utilizado no ombro, principalmente como arma anticarro. Originalmente o RPG-7 (Ручной Противотанковый Гранатомёт  – Ruchnoy Protivotankoviy Granatomyot – "lançador de granada anti-tanque manual") e seu predecessor, o RPG-2, foram projetados pela União Soviética no final da década de 1950; atualmente é fabricado pela empresa russa conhecida como Bazalt. A arma é designada pelo GRAU como 6G3.[1]

A robustez, simplicidade, baixo custo e eficiência do RPG-7 fez deste a arma anti-blindado mais utilizado no mundo. Atualmente mais de 40 países tem o RPG-7 no seu inventário e é fabricado sob licença em nove países. Por ser fácil de manter e de simples manutenção, também é largamente utilizada por combatentes irregulares e guerrilheiros. O RPG foi utilizado em conflitos em quase todos os continentes, desde meados da década de 1960, da Guerra do Vietnã até a Guerra do Afeganistão no século XXI.[2]

Amplamente produzida, sua principal variante é o RPG-7D, modelo para paraquedistas (que pode ser desmontado e facilmente transportado).[2]

O RPG-7 foi entregue ao exército soviético em 1961 e passou a ser utilizado a nível de esquadrão, substituindo o RPG-2. O atual modelo produzido pela Federação Russa é o RPG-7V2, capaz de disparar projéteis comuns ou cartuchos de alta-explosão anti-tanque, além de munição de fragmentação e até uma ogiva termobárica, com mira telescópica UP-7V, para permitir disparos de longo alcance. O RPG-7D3 é o modelo equivalente dos paraquedistas. Tanto o RPG-7V2 como o RPG-7D3 foram adotados formalmente pelas Forças Armadas da Rússia em 2001.[1] Possui um alcance efetivo de 200 metros mas pode acertar alvos a até 500 metros de distância com seus projéteis de 40 mm.

Um mapa com operadores do RPG-7 em azul e ex-operadores em vermelho
Um soldado búlgaro com um ATGL-L (cópia búlgara do RPG-7) equipado com uma mira reflexiva de ponto vermelho.
Um soldado romeno com um AG-7 (RPG-7 licenciado).
Lançador RPG-7 de fabricação iraniana, descoberto no Líbano, pelas Forças de Defesa de Israel.

Operadores não estatais

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Ex-operadores

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Década de 1960

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Década de 1970

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Década de 1980

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Década de 1990

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Década de 2000

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Década de 2010

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Década de 2020

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Referências

  1. a b c «RPG-7/RPG-7V/RPG-7VR Rocket Propelled Grenade Launcher (Multi Purpose Weapon)». Defense Update. 2006. Consultado em 23 de Janeiro de 2011. Arquivado do original em 8 de junho de 2011 
  2. a b «RPG-7 antitank grenade launcher (USSR / Russia)». Modernfirearms.net. Consultado em 20 de julho de 2017 
  3. a b c d e f g h i j k l m n o p q r s t u v w x y z aa ab ac ad ae af ag ah ai aj ak al am an ao ap aq ar as at au av aw ax ay az ba bb bc bd be bf bg bh bi bj bk bl bm bn bo Jones, Richard D. Jane's Infantry Weapons 2009/2010. Jane's Information Group; 35 edition (27 January 2009). ISBN 978-0-7106-2869-5.
  4. Gore, Patrick Wilson (2008). 'Tis Some Poor Fellow's Skull: Post-Soviet Warfare in the Southern Caucasus. [S.l.]: iUniverse. p. 60. ISBN 9780595486793. RPG-7 karabagh. 
  5. Small Arms Survey (2011). «Larger but Less Known: Authorized Light Weapons Transfers» (PDF). Small Arms Survey 2011: States of Security. [S.l.]: Oxford University Press. p. 29. Cópia arquivada em 11 de julho de 2011 
  6. «40 mm ATGL-L Family - Arsenal JSCo. - Bulgarian manufacturer of weapons and ammunition since 1878». www.arsenal-bg.com 
  7. ATGL-L anti-tank grenade launcher Arquivado em 2010-08-21 no Wayback Machine, arsenal.bg
  8. «Burkina Faso: Un véhicule emporté lors d'un braquage à Ouahigouya». koaci.com. 13 de outubro de 2016. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2018 
  9. Cherisey, Erwan de (julho de 2019). «El batallón de infantería "Badenya" de Burkina Faso en Mali – Noticias Defensa En abierto». Revista Defensa (495–496) 
  10. Rottman 2010, p. 36.
  11. Rottman 2010, p. 37.
  12. «Rosyjska broń dla Fidżi». altair.pl. Cópia arquivada em 4 de março de 2016 
  13. «Anti-tank rocket-propelled grenade launcher RPG-7G». Cópia arquivada em 22 de dezembro de 2014 
  14. «ქართული წარმოების სამხედრო აღჭურვილობა». geo-army.ge. Cópia arquivada em 1 de fevereiro de 2014 
  15. «RPGL-7D : Versatile, Cost Effective, Lethal.» (PDF). Cópia arquivada (PDF) em 26 de outubro de 2014 
  16. Lugosi, József (2008). «Gyalogsági fegyverek 1868–2008». In: Lugosi, József; Markó, György. Hazánk dicsőségére: 160 éves a Magyar Honvédség. Budapest: Zrínyi Kiadó. p. 389. ISBN 978-963-327-461-3 
  17. a b Rottman 2010, p. 38.
  18. a b c Rottman 2010, p. 33.
  19. Katz, Samuel (1986) Israeli Defence Forces Since 1973. Osprey ISBN 0-85045-687-8
  20. Military & Defense. «Peshmerga Military Equipment». Business Insider. Cópia arquivada em 6 de agosto de 2017 
  21. Berman, Eric G. (março de 2019). Beyond Blue Helmets: Promoting Weapons and Ammunition Management in Non-UN Peace Operations (PDF). [S.l.]: Small Arms Survey/MPOME. p. 43. Cópia arquivada (PDF) em 3 de junho de 2019 
  22. Rottman 2010, p. 43.
  23. Nazrini Badarun (24 de maio de 2017). «Unit khas polis ESSZONE akan terima RPG baru». New Sabah Times. Cópia arquivada em 5 de junho de 2017 
  24. «Rocket-propelled grenade boost for security». Daily Express. 24 de maio de 2017. Cópia arquivada em 5 de junho de 2017 
  25. Touchard, Laurent (18 de junho de 2013). «Armée malienne : le difficile inventaire». Jeune Afrique. Cópia arquivada em 29 de agosto de 2018 
  26. Vines, Alex (março de 1998). «Disarmament in Mozambique». Journal of Southern African Studies. 24 (1): 191–205. JSTOR 2637453. doi:10.1080/03057079808708572 
  27. Okoroafor, Cynthia (27 de agosto de 2015). «You probably didn't know that Nigeria already manufactures these weapons». Ventures. Cópia arquivada em 2 de fevereiro de 2017 
  28. «Bundeswehr in Niger: Unterwegs mit einer Patrouille». www.bmvg.de. Cópia arquivada em 8 de agosto de 2017 
  29. «IDEAS 2012». Small Arms Defense Journal. 6 (3). 5 de dezembro de 2014. Cópia arquivada em 2 de junho de 2017 
  30. «IDEAS 2016—Pakistan». Small Arms Defense Journal. 9 (4). 13 de outubro de 2017. Cópia arquivada em 23 de outubro de 2017 
  31. Alpers, Philip (2010). Karp, Aaron, ed. The Politics of Destroying Surplus Small Arms: Inconspicuous Disarmament. Abingdon-on-Thames: Routledge Books. pp. 168–169. ISBN 978-0-415-49461-8 
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  33. Rottman 2010, p. 39.
  34. «Carfil website». Cópia arquivada em 27 de agosto de 2007 
  35. Ignacio Fuente Cobo; Fernando M. Mariño Menéndez (2006). El conflicto del Sahara occidental (PDF). [S.l.]: Ministerio de Defensa de España & Universidad Carlos III de Madrid. p. 78. ISBN 84-9781-253-0 
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  39. Sinar Light Antitank Rocket Launcher Arquivado em 2009-04-01 no Wayback Machine Retrieved on 17 March 2009.
  40. Rottman 2010, p. 19.
  41. «After decades in combat, Russia's RPG is as dangerous and popular as ever». Insider 
  42. a b c «Still a Killer: Why Russia's Old RPG-7 Rocket Launcher Lives On». The National Interest. 17 de abril de 2021. Cópia arquivada em 3 de janeiro de 2022 
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  44. a b «For some, the RPG-7 was once icon of 'armed struggle' - now it's a symbol of its futility». Belfasttelegraph. Belfast Telegraph 
  45. Rottman 2010, p. 62.
  46. Rottman 2010, p. 63.
  47. «LTTE's Rare Infantry Weapons». srilankaguardian.org. 17 de novembro de 2007 
  48. a b c d Rottman 2010, p. 70.
  49. a b Rottman 2010, p. 64.

Ligações externas

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