Ram (álbum) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Ram
Ram (álbum)
Álbum de estúdio de Paul McCartney e Linda McCartney
Lançamento 17 de maio de 1971 (1971-05-17)
Gravação 16 de outubro de 1970 – 1º de março de 1971
Estúdio(s)
  • CBS, Nova Iorque
  • A&R, Nova Iorque
  • Sound Recording, Los Angeles
Gênero(s)
Duração 43:15
Gravadora(s) Apple
Produção Paul e Linda McCartney
Cronologia de Paul McCartney
McCartney
(1970)
McCartney II
(1980)
Cronologia de Linda McCartney
Wide Prairie
(1998)
Cronologia de Wings
Wild Life
(1971)
Singles de Ram
  1. "Uncle Albert/Admiral Halsey"
    Lançamento: 2 de agosto de 1971 (1971-08-02)
  2. "The Back Seat of My Car"
    Lançamento: 13 de agosto de 1971 (1971-08-13)
  3. "Eat at Home"
    Lançamento: 2 de setembro de 1971 (1971-09-02)

Ram é o segundo álbum de estúdio e o único álbum creditado à dupla Paul e Linda McCartney, lançado em 17 de maio de 1971 pela gravadora Apple. Foi gravado em Nova Iorque com os guitarristas David Spinozza e Hugh McCracken, e o futuro baterista dos Wings, Denny Seiwell. Três singles foram lançados do álbum: "Uncle Albert/Admiral Halsey", "The Back Seat of My Car" e "Eat at Home". As sessões de gravação também renderam o compacto "Another Day".

O lançamento do álbum coincidiu com um período de discórdia entre McCartney e seus ex-colegas dos Beatles, e sua ação legal em tribunal para dissolver a parceria com eles. John Lennon percebeu indiretas nas letras de canções como "Too Many People". Embora Paul sentisse que havia abordado as críticas que recebeu com seu álbum de estreia em 1970, McCartney, Ram provocou uma reação igualmente desfavorável dos críticos. No entanto, liderou as paradas de álbuns nacionais no Reino Unido, Holanda e Canadá. Hoje, Ram é tido em alta por muitos críticos de música e muitas vezes é classificado como um dos melhores álbuns solo de Paul McCartney. Também foi reconhecido como um dos primeiros álbuns do gênero indie pop.

Em 1971, McCartney produziu Thrillington, uma versão orquestrada do Ram que foi lançada em 1977 sob o pseudônimo de "Percy 'Thrills' Thrillington". Em 2012, uma edição "de luxo" (deluxe) do álbum foi relançada com faixas bônus como parte da "Paul McCartney Archive Collection". Em 2020, Ram ficou em 450º lugar na lista da revista Rolling Stone dos "500 Maiores Álbuns de Todos os Tempos".[6]

Paul McCartney e sua família viajaram para Nova Iorque em outubro de 1970 para começar a trabalhar no sucessor de McCartney.[7] Enquanto o álbum anterior apresentava-o tocando todos os instrumentos, para Ram, Paul decidiu realizar audições com músicos,[8] alguns dos quais foram trazidos sob o pretexto de gravar um jingle.[9][10] As audições foram realizadas em um sótão por três dias,[11] onde David Spinozza foi contratado como guitarrista por Linda,[8] antes das audições se mudarem para um porão em Bronx,[11] onde Denny Seiwell foi trazido para tocar bateria.[nb 1][8] No meio dessas sessões, Spinozza ficou indisponível e foi substituído por Hugh McCracken.[8]

Canções e produção

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A gravação das faixas básicas do álbum foram feitas no estúdio CBS de 12 de outubro a 20 de novembro de 1970,[12] antes de Paul e sua família retornarem à sua fazenda na Escócia para as férias de Natal.[13] O trabalho voltou ao CBS e ao estúdio A&R, em Nova Iorque,[14] na segunda semana de janeiro de 1971 até fevereiro.[10] Tocando guitarra ou piano, e cantando ao mesmo tempo, McCartney optou por fazer os overdubs de seu baixo mais tarde.[8] Embora fosse um projeto colaborativo, os vocais de Linda se limitavam principalmente a cantar harmonias[8] e apoiar Paul, que cantou quase todos os vocais principais. Linda participou do vocal principal em algumas canções, como "Long Haired Lady"[nb 2] e "Admiral Halsey". A filha adotiva de Paul, Heather, participou dos vocais de apoio em "Monkberry Moon Delight".[11]

"Ram On", que aparece no primeiro lado do disco, foi reprisada no segundo lado,[nb 3] antes da faixa final do álbum, "The Back Seat of My Car".[nb 4][16] A Filarmônica de Nova Iorque foi trazida por Paul para tocar em "Uncle Albert/Admiral Halsey", "Long Haired Lady" e "The Back Seat of My Car",[8][11] assim como em "Another Day", com arranjos de George Martin.[18] "Uncle Albert/Admiral Halsey" tem uma veia semelhante ao medley de Abbey Road, já que a música consistia em duas canções inacabadas combinadas em uma.[19][20]

O projeto foi movido para o Sound Recording em Los Angeles, onde muitos dos vocais de apoio foram gravados.[21] O produtor Jim Guercio cancelou sua lua de mel para supervisionar o projeto, mas sua recomendação não foi seguida por McCartney, e o progresso estagnou. Paul não conseguiu escolher quais das mais de vinte músicas gravadas seriam cortadas do álbum. Guercio deixou o projeto para supervisionar um projeto anterior,[22] e o engenheiro norueguês Eirik Wangberg o substituiu, terminando o álbum ao longo de seis semanas.[8][21] Paul então deu rédea solta a Wangberg para mixar as músicas como bem entendesse, e sequenciá-las para o álbum da maneira que ele escolhesse.[23] Entre as decisões feitas por Wangberg estava a junção de duas músicas para fazer "Uncle Albert/Admiral Halsey", e a introdução de efeitos sonoros de trovão nessa música. Paul e Linda ficaram muito felizes ao ouvir a mixagem final do álbum.[23]

As gravações também renderam o compacto (single) "Another Day" e seu lado B, "Oh Woman, Oh Why", lançado em meados de fevereiro de 1971.[24] As músicas retiradas do álbum incluíam[25] "Little Woman Love" e faixas mais tarde apresentadas no futuro álbum dos Wings, Red Rose Speedway: "Get on the Right Thing", "Little Lamb Dragonfly"[nb 5][26] e "Big Barn Bed".[24] "I Lie Around", lançada como lado B do single "Live and Let Die", foi gravada durante essas sessões.[27] Também foi gravada a primeira versão de "Seaside Woman".[11] McCartney também gravou "Hey Diddle", "A Love for You", "Great Cock and Seagull Race", "Now Hear This Song of Mine", "Rode All Night", "Sunshine Something" e "When the Wind Is Blowing".[28]

Referências aos Beatles e outros

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De acordo com Peter Brown, John Lennon acreditava que várias das músicas do álbum continham indiretas dirigidas a ele e à Yoko Ono, entre elas "Dear Boy" e, particularmente, "Too Many People".[29][30] Paul mais tarde admitiu que alguns trechos de "Too Many People" foram "uma pequena provocação para o John e a Yoko", nos versos "Too many people preaching practices" (Muita gente pregando práticas) e "You took your lucky break and broke it in two" (Você pegou a sorte grande e a quebrou em duas) sendo referências diretas a Lennon,[31][nb 6] inclusive o ambíguo "Peace of Cake" (Piss Off, Cake; "Se manda, querido") que abre a canção. Brown também descreveu a foto dos dois besouros copulando na contracapa como um símbolo de como McCartney sentia que os outros Beatles o estavam tratando.[29][30][nb 7] George Harrison e Ringo Starr interpretaram a faixa "3 Legs" como um ataque a eles e a John.[33] De acordo com Paul, "Dear Boy" foi dirigido ao ex-marido de Linda, e não a John.[16]

O compacto de "Another Day" com "Oh Woman, Oh Why" foi lançado em fevereiro daquele ano e se tornou um sucesso mundial no top 5.[34] Em maio, Ram foi lançado,[8] no dia 17 nos Estados Unidos e no dia 21 no Reino Unido.[11] "The Back Seat of My Car" foi escolhida como single no Reino Unido em agosto, alcançando apenas a 39ª posição,[35] mas o lançamento nos Estados Unidos da ambiciosa "Uncle Albert/Admiral Halsey" provou ser muito mais bem sucedida, dando a Paul seu primeiro single número 1 desde que ele havia deixado os Beatles.[19][29][36] O álbum alcançou o primeiro lugar no Reino Unido e o segundo lugar nos Estados Unidos,[37][38] onde passou mais de cinco meses no top 10 e ganhou disco de platina. Apesar do término progressivo de mixagens no formato monofônico ao final da década de 1960, Ram foi lançado em mono com mixagens que diferem das versões em estéreo. Estes foram disponibilizados apenas para estações de rádio e estão entre os mais valiosos e procurados discos de Paul.[10][39] O álbum vendeu mais de 2 milhões de cópias.[14]

Em julho, as companhias Northern Songs e MacLen Music processaram Paul e Linda por violarem um acordo de direitos exclusivos ao colaborarem em "Another Day".[40] Embora seis das onze músicas de Ram também tenham sido co-escritas com Linda, ambas as partes concordaram que a questão dos royalties do álbum poderia ser decidida posteriormente.[41] Em junho de 1972, a Associated Television (ATV), que então possuía a Northern Songs, anunciou que "todas as diferenças entre eles foram resolvidas amigavelmente" e que Paul e Linda assinaram um novo contrato de co-publicação de sete anos entre a ATV e a McCartney Music.[42]

Recepção crítica

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Avaliações contemporâneas

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Após seu lançamento, Ram foi mal recebido pelos críticos de música. McCartney ficou particularmente abatido com as críticas duras, especialmente porque ele tentou abordar os pontos levantados nas críticas ao seu álbum anterior, McCartney, adotando uma abordagem mais profissional desta vez.[43] Em sua crítica para a revista Rolling Stone, Jon Landau chamou Ram de "incrivelmente inconsequente" e "monumentalmente irrelevante" e criticou sua falta de intensidade e energia. Ele acrescentou que expõe Paul como tendo "se beneficiado imensamente da colaboração" com os Beatles, particularmente John Lennon, que "segurava as rédeas das 'cutie-pie' (canções melosas) de McCartney e suas tentativas floridas de puro rock muzak", e que isso o impediu de "sair do fundo do poço" que leva a um álbum emocionalmente vazio como Ram".[44] A Playboy acusou Paul de "substituir facilidade por qualquer substância real" e comparou isso a "assistir alguém fazer malabarismos com cinco guitarras: é bastante impressionante, mas você continua se perguntando por que ele se incomoda".[45] Na revista NME, Alan Smith ainda chamou de "uma excursão ao tédio quase não aliviado" e "a pior coisa que Paul McCartney já fez".[46] Robert Christgau, escrevendo ao jornal The Village Voice, chamou-o de "um disco ruim, uma incompatibilidade clássica de forma e/ou conteúdo", e sentiu que Paul sucumbiu ao "consumo conspícuo" ao se sobrecarregar e produzir obscenamente um estilo de música que deveria ser suave e caprichoso.[47] Em uma nota um pouco mais positiva, Chris Charlesworth, do Melody Maker, achou Ram melhor do que McCartney, mas ainda achou inferior aos recentes lançamentos de Harrison e Lennon. Charlesworth concluiu: "Um bom álbum para os padrões de qualquer pessoa e certamente muito melhor do que a maioria lançada por grupos e cantores britânicos. O problema é que você espera muito de um homem como Paul McCartney."[48] Escrevendo quatro anos depois, Roy Carr e Tony Tyler, da NME, sugeriram que "seria ingênuo esperar que os 'McCartneys' (Paul e Linda) produzissem qualquer coisa além de um disco medíocre (...) Por mais terrível que fosse, Paul afundaria mais antes de resgatar sua credibilidade no final de 1973".[49]

Seus ex-colegas dos Beatles, todos os quais estavam em alta na crítica com seus lançamentos recentes, também expressaram sua negatividade.[50] John Lennon odiou o álbum, descartando os esforços de composição como "muzak to my ears" (música de elevador para os meus ouvidos) em sua canção "How Do You Sleep?". Ringo Starr disse ao Melody Maker: "Eu me sinto triste com os álbuns do Paul (...) eu não acho que haja uma (boa) canção no último, Ram (...) ele parece estar ficando estranho."[51] Além de conduzir uma briga pela imprensa musical britânica,[33] "Crippled Inside", outra faixa do álbum Imagine de Lennon, também foi pensada para ser dirigida a Paul.[25][33] As primeiras edições do Imagine incluíam um cartão postal de Lennon puxando as orelhas de um porco em uma paródia da fotografia de capa de Ram, onde Paul segura um carneiro pelos chifres.[25][30][52]

Críticas profissionais
Avaliações da crítica
Fonte Avaliação
AllMusic 5 de 5 estrelas.[2]
American Songwriter 3 de 5 estrelas.[53]
Blender 5 de 5 estrelas.[54]
Christgau's Record Guide C+[55]
Mojo 4 de 5 estrelas.[56]
MusicHound Rock 3.5/5[57]
Pitchfork 9.2/10[58]
Q 2 de 5 estrelas.[59]
Rolling Stone 4.5 de 5 estrelas.[5]
Uncut 8/10[60]

A reedição de Ram feita em 2012 recebeu uma pontuação agregada de 86 em 100 do Metacritic, com base em doze comentários – uma pontuação que o site define como indicando "aclamação universal".[61] Revendo esta edição, Mojo disse que "hoje soa essencialmente McCartney". O editor do site AllMusic, Stephen Thomas Erlewine, escreveu: "em retrospecto, não se parece tanto como o 'primeiro álbum indie pop', um disco que celebra pequenos prazeres com grandes melodias". Jayson Greene, da Pitchfork, também sentiu que Paul estava "inventando uma abordagem para a música pop que acabaria se tornando o indie pop de outras pessoas" e chamou Ram de "um álbum de felicidade doméstica, um dos mais estranhos, terrenos e honestos já feitos". Simon Vozick-Levinson da Rolling Stone apelidou-o de "obra-prima boba" e "um grande passeio psicodélico cheio de melodias divinas e ornamentos orquestrais".

David Quantick, da Uncut, sentiu que, embora não seja tão "lendário" quanto divulgado, o álbum é "ocasionalmente brilhante e historicamente fascinante" como uma "mistura pós-Beatles". Steven Hyden, escrevendo ao jornal The A.V. Club, disse que o estilo "leve" que foi originalmente criticado pelos críticos é "na verdade (quando ouvido com ouvidos simpáticos) uma grande parte do que o torna tão atraente".[62] No entanto, a revista Q ainda considerou Ram "frustrantemente desigual". Em uma revisão crítica em 1981, Robert Christgau descreveu as músicas de Paul como "incríveis, tão leves que flutuam, mesmo quando 'Paulie' as mergulha com capriccios".

Relançamentos

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Em 1977, McCartney supervisionou o lançamento de uma versão orquestrada de Ram (gravada em junho de 1971 e arranjada por Richard Hewson) com o lançamento de Thrillington sob o pseudônimo de Percy "Thrills" Thrillington.[63] Thrillington foi lançado mais tarde como parte da versão "de luxo" de Ram, em 2012.[64]

Ram, juntamente com os álbuns Wings Over America e Tug Of War, foi lançado nos Estados Unidos em Compact Disc (CD) em 18 de janeiro de 1988.[65] Em 1993, o álbum foi remasterizado e relançado novamente como parte da série "The Paul McCartney Collection" com "Another Day " e "Oh Woman, Oh Why" como faixas bônus.[18]

Em 21 de maio de 2012 (no Reino Unido) e 22 de maio (nos Estados Unidos), o álbum foi relançado pela atual gravadora de Paul, Hear Music, como parte da "Paul McCartney Archive Collection".[64][66] Esta reedição incluiu a mixagem monofônica original, que nunca havia sido lançada anteriormente em CD, exceto em bootlegs.[10] A versão em mono também foi lançada comercialmente como um LP de edição limitada em 2012.[64] O relançamento de 2012 foi acompanhado por uma edição exclusiva do single "Another Day" para o Record Store Day.[67]

Lista de faixas

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Todas as faixas escritas e compostas por Paul McCartney, exceto as indicadas. 

Lado um
N.º Título Duração
1. "Too Many People"   4:10
2. "3 Legs"   2:44
3. "Ram On"   2:26
4. "Dear Boy" (P. McCartney, L. McCartney) 2:12
5. "Uncle Albert / Admiral Halsey" (P. McCartney, L. McCartney) 4:49
6. "Smile Away"   3:51
Lado dois
N.º Título Duração
1. "Heart of the Country" (P. McCartney, L. McCartney) 2:21
2. "Monkberry Moon Delight" (P. McCartney, L. McCartney) 5:21
3. "Eat at Home" (P. McCartney, L. McCartney) 3:18
4. "Long Haired Lady" (P. McCartney, L. McCartney) 5:54
5. "Ram On (Reprise)"   0:52
6. "The Back Seat of My Car"   4:26

Archive Collection (2012)

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Ram foi reeditado em vários pacotes:[64]

  • Edição padrão: álbum original de 12 faixas (Mídia física e download digital).
  • Edição especial: o álbum original de 12 faixas no primeiro disco, mais 8 faixas bônus em um segundo disco.
  • Box Set: o álbum original de 12 faixas, o disco bônus, o álbum original em mono, Thrillington (versão orquestrada), DVD de filmes (incluindo o documentário Ramming narrado por Paul e dirigido por Ben Ib, assim como os videoclipes originais de "Heart Of The Country" e "3 Legs"), livreto de 112 páginas, 5 gravuras, 8 fac-símiles de folhas de composição, livro de fotografias e link para download digital de todo o material.
  • Versão remasterizada de 2 LPs da Edição Especial e um link para download digital do material.
  • LP de edição limitada em mono remasterizado da mixagem mono original.
  • Single remasterizado em vinil de "Another Day" / "Oh Woman, Oh Why" (Exclusivo para o Record Store Day de 2012).[68]

Ficha técnica

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  • Paul McCartney – vocais, guitarras acústica e elétrica, ukulele em "Ram On", baixo elétrico, piano, teclados
  • Linda McCartney – vocais de apoio e harmonias; vocal principal em "Long Haired Lady"
  • David Spinozza – guitarra em "3 Legs", "Eat at Home", "The Back Seat of My Car" e "Another Day"
  • Hugh McCracken – guitarra
  • Denny Seiwell – bateria
  • Heather McCartney – vocais de apoio em "Monkberry Moon Delight"
  • Marvin Stamm – fliscorne em "Uncle Albert / Admiral Halsey"
  • Filarmônica de Nova Iorque em "Uncle Albert / Admiral Halsey", Long Haired Lady" e "The Back Seat of My Car"

Paradas de fim de ano

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Paradas (1971) Melhor posição
Austrália Austrália[70] 6
Países Baixos Países Baixos[89] 3
França França[90] 10
Reino Unido Reino Unido[91] 6
Estados Unidos Estados Unidos[92] 38

Notas

  1. Seiwell depois se tornaria o baterista da nova banda de Paul, Wings.[8]
  2. Esta canção é feita a partir de duas composições: "Long Haired Lady" e "Love Is Long", fazendo dela a maior faixa do álbum[15]
  3. Próximo ao fim da versão reprisada de "Ram On", Paul canta a letra de "Big Barn Bed" (Apresentada no álbum Red Rose Speedway dos Wings).[16]
  4. Uma versão inicial de "The Back Seat of My Car" é apresentada durante as sessões de Get Back/Let It Be dos Beatles em Janeiro de 1969.[17]
  5. David Spinozza toca a guitarra solo em "Get on the Right Thing", enquanto Hugh McCracken a toca em "Little Lamb Dragonfly".[26]
  6. Na versão original, o verso "You took your lucky break and broke it in two", "You" era "Yoko".[30]
  7. Em dezembro de 1997, em uma entrevista para a revista Q, perguntado se o significado da imagem era apenas um "fuck the Beatles" (Foda-se os Beatles), Paul concorda, explicando que a foto havia sido tirada por Linda, "então o significado nos atingiu. Vimos esse trocadilho, sim, pensei 'por que não?'".[32]

Referências

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Fontes

Leitura adicional

  • McGee, Garry (2003). Band on the Run; A History of Paul McCartney and Wings. New York: Taylor Trade Publishing. ISBN 978-0-87833-304-2 

Ligações externas

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