Raul Henrique Srour – Wikipédia, a enciclopédia livre

Nome completo Raul Henrique Srour
Nascimento 1 de julho de 1961 (63 anos)
Nacionalidade brasileiro
Ocupação Empresário
Raul Henrique Srour
Crime(s) lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio[1]
Pena 7 anos e 2 meses de reclusão[1]

Raul Henrique Srour (1 de julho de 1961)[2] é um empresário e doleiro brasileiro que ganhou notoriedade ao ser preso no escândalo da Petrobras investigado pela Operação Lava Jato, da Polícia Federal do Brasil.

Em 2014, ao abrir a ação criminal contra Srour, a Justiça Federal substituiu a prisão preventiva contra o doleiro por medidas cautelares, entre elas fiança no montante de sete milhões e duzentos mil reais.[3]

Em maio de 2016, Srour foi condenado pelo juiz de Curitiba Sergio Moro a sete anos e dois meses de prisão pelos crimes de lavagem de dinheiro e operação fraudulenta de câmbio.[1] Srour poderá responder em liberdade, mas fica proibido de mudar de endereço, deixar o país e contatar outros réus.[4] Srour já havia sido condenado anteriormente pelo juiz Douglas Camarinha na Operação Farol da Colina acusado de movimentar ilegalmente um bilhão de reais.[5]

Foi um dos primeiros denunciados da operação, quando o foco era crimes praticados por doleiros. O juiz aponta que ele é um velho conhecido da Justiça, pois já havia registros de sua atuação no mercado negro quando julgou o chamado caso Banestado, sobre evasão milionária de divisas ao exterior, na década de 1990.[4]

Referências

  1. a b c Adriana Justi e Thais Kaniak. «Doleiro envolvido na Lava Jato é condenado a sete anos de prisão». G1. Globo. Consultado em 17 de julho de 2016 
  2. «DENÚNCIA». Ministério Público Federal. Consultado em 17 de julho de 2016 
  3. «Justiça manda soltar um dos doleiros da Lava Jato por fiança de R$ 7,2 mi». Estadão. 22 de abril de 2014. Consultado em 17 de julho de 2016 
  4. a b «Sergio Moro condena doleiro conhecido da Justiça de longa data». Consultor Jurídico. 25 de maio de 2016. Consultado em 17 de julho de 2016 
  5. «Justiça condena doleiros que movimentaram R$ 1 bilhão». Estadão. Consultado em 21 de dezembro de 2016