Religião na Eritreia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Religião na Eritreia[1]
Religião % aprox.
Islão
  
49,22%
Cristianismo
  
47,26%
Agnosticismo
  
2,86%
Crenças tribais
  
0,62%
Outras
  
0,05%
Minarete de uma mesquita em Keren, Eritreia
Igreja Ortodoxa Enda Mariam, uma Catedral Católico-Romana, e a Mesquita de Al Khulafa Al Rashiudin (no primeiro plano, à esquerda e à direita, respectivamente), na capital Asmara.

Embora não existam estatísticas confiáveis, estima-se que a Eritreia tenha duas religiões dominantes, o Islã e o Cristianismo, com aproximadamente metade da população seguindo uma das duas religiões. Muitos dos muçulmanos seguem o sunismo islâmico.

Em 2007, cerca de 30% da população era filiada na Igreja Ortodoxa Eritreia Tewahido, que é uma igreja oriental ortodoxa não-calcedoniana local. Cerca de 13% da população era católica romana (na sua maioria de rito oriental), enquanto grupos que constituíam menos de 5% da população incluem os protestantes, os Adventistas do Sétimo Dia, as Testemunhas de Jeová, os budistas, os hindus e os Baha'is. Cerca de 2% da população praticava religiões tradicionais indígenas.[2]

Desde maio de 2002, o governo da Eritreia reconheceu a Igreja Ortodoxa Eritreia Tewahido, o Sunismo Islâmico, o Catolicismo, e a Igreja Evangélica Luterana como as quatro religiões oficiais da Eritreia. Todas as outras religiões e denominações são passíveis de serem perseguidos ou oprimidos pelo governo da Eritreia, não podendo realizar suas atividades religiosas livremente. As Testemunhas de Jeová, a Fé Bahá'í e a Igreja Adventista do Sétimo Dia são exemplos de religiões perseguidas pelo governo. No relatório de liberdade religiosa de 2006, o Departamento de Estado dos Estados Unidos, pelo terceiro ano consecutivo, nomeou a Eritreia um "País de Preocupação Específica", designando-o como um dos piores violadores dos direitos religiosos do mundo.[3]

Há um passado judeu nativo na Eritreia, concentrado em Asmara. Acredita-se que os judeus eritreus eram descendentes de um grupo de Judeus do Iêmen que atravessaram Aden no século XIX. Porém, devido sobretudo à Guerra de Independência da Eritreia (1961-1993), muitos judeus eritreus emigraram para Israel, Europa e Estados Unidos da América. Em 2006, só havia um único judeu nativo no país - Sami Cohen, que era encarregado de cuidar a Sinagoga de Asmara e o cemitério judaico.[4][5]

Referências

  1. «Eritrea». The Arda. Consultado em 27 de janeiro de 2019 
  2. «International Religious Freedom Report: Eritrea». Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor (em inglês). U.S. Department of State. 14 de setembro de 2007. Consultado em 27 de janeiro de 2019 
  3. «Eritrea. International Religious Freedom Report 2008». U.S. Department of State. Bureau of Democracy, Human Rights, and Labor. Consultado em 8 de novembro de 2008 
  4. Harris, Ed (30 de abril de 2006). «Asmara's last Jew recalls 'good old days'». BBC. Consultado em 26 de setembro de 2006 
  5. «Eritrea's last native Jew tends graves, remembers». Y Net News. 2 de maio de 2006. Consultado em 26 de setembro de 2006 
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