Revolucionnários – Wikipédia, a enciclopédia livre

Revolucionnários
Revolucionnários
Grupo Revolucionnários durante apresentação.
Informação geral
Origem Santos, SP
País  Brasil
Gênero(s) Rock, rock alternativo, rapcore, hip hop, pop rock, reggae
Período em atividade 2005 - 2008
Gravadora(s) Champirado Records
Afiliação(ões) Charlie Brown Jr., Nove Mil Anjos, A Banca
Ex-integrantes Champignon (vocais e baixo)
Nando Martins (guitarra)
Fábio Kvêra (guitarra)
Diego Righi (percussão)
Pablo Silva (bateria)
Página oficial http://www.revolucionnarios.kit.net/ , http://www.myspace.com/revolucionnarios

Revolucionnários foi uma banda brasileira que ficou em atividade de 2005 até 2008. Ficou conhecida por ser a banda que o baixista Champignon, logo ao sair do Charlie Brown Jr,[1] formou. A banda foi composta ainda por Nando Martins (guitarra), Fábio Kvêra (guitarra), Diego Righi (percussão) e Pablo Silva (bateria). Nesta nova fase, Champignon assumiu também os vocais. As letras das músicas traziam mensagens conceituais e coisas vividas no cotidiano de uma sociedade carente, romântica, violenta e implacável.[2][3]

Sobre o nome da banda, Champignon disse "não se tratar de uma revolução política, de guerrilha. Tem a ver com a revolução que estamos fazendo em nossas vidas com essa nova banda, como a que fiz com a minha vida".[4] O "n" dobrado do nome veio em função de um mapa numerológico feito pela mãe de uma amiga do baixista.[5]

Biografia da Banda

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Pablo Silva, baterista da banda, já havia tocado com Champignon na noite há uns 10 anos. Nando Martins, guitarrista da banda morava no mesmo prédio que Champignon. Após conversarem no elevador, Champignon ouviu o cara tocar, e o colocou na banda. O percussionista (Diego Righi) entrou na banda por ser amigo do Nando Martins. André Fonseca foi o primeiro guitarrista da banda mas, devido aos trampos do cara, ele acabou se desligando da banda. Assim, quem assumiu a guitarra da banda foi Fábio Kvêra.[6]

Setembro de 2006 marcou o lançamento do único álbum da banda: Retratos da Humanidade.[7] No final deste mesmo ano eles participaram, ao lado de Dado Villa-Lobos, do programa Farofa MTV. E em dezembro do programa "Covernation Verão", apresentado por Marcos Mion na MTV Brasil.[8]

Em janeiro de 2007 eles foram uma das atrações do festival Humaitá pra Peixe.[9]

Álbum Retratos da Humanidade

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Ver artigo principal: Retratos da Humanidade

O único álbum da banda, Retratos da Humanidade, traz 14 faixas.[10] Lançado em setembro de 2006 pelo selo Champirado Records com distribuição da gravadora Universal Music,[11][12] o trabalho foi produzido por Tadeu Patolla (Charlie Brown Jr., Biquini Cavadão, Sideral, Berimbrown, Patrícia Coelho e Deborah Blando) no Patolla Áudio. A masterização ficou por conta de Rodrigo Castanho, responsável pela descoberta do grupo O Surto e de produções de vários artistas como Tihuana, CPM 22, Planta e Raiz e Supla. Deste trabalho, a banda chegou a gravar dois videoclipes, para as músicas "Revolucionnários"[13] e "Como Num Sonho Perfeito". Este último conta com a participação da atriz Karina Bacchi e presta homenagem a uma banda Os Mutantes.[14]

Por conta desse trabalho, Champignon ganhou o Prêmio Multishow de Música Brasileira 2007 como melhor instrumentista do ano.[15] Ao subir no palco para receber o prêmio, Champignon fez a seguinte declaração:

Em 2008 a banda chegou ao fim. Em entrevista dada em 2013, o empresário da banda, Panchorra, disse que o Revolucionnarios durou pouco tempo, apesar de muito investimento, pois a banda não fazia grandes shows e não dava muitos lucros. Ainda de acordo com ele, a situação financeira de Champignon mudou radicalmente depois da saída do Charlie Brown Jr., o que levou a tomar decisões precipitadas. "Eu participei das gravações e percebi que um dos grandes problemas dele era ser ansioso. Ele queria que as coisas dessem certo de forma rápida. Ele não tinha paciência de esperar o sucesso, e acabava investindo muito dinheiro sem pensar. Ele não tinha a consciência de que dificilmente outra banda ia chegar no patamar do Charlie Brown, isso pode ter frustrado o Champignon".[16]

Prêmios e Honrarias

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  • Em 2016, a banda recebeu menção honrosa na lista do site Blog n' Roll das 100 Maiores Bandas da Baixada Santista.[17]

Referências

  1. «Entrevista com Champignon à Revista Jovem Pan». 26 de junho de 2005 
  2. «Título ainda não informado (favor adicionar)» 
  3. territoriodamusica.com/
  4. poppycorn.com.br/ Arquivado em 3 de março de 2016, no Wayback Machine. Saindo do forno - Conheça as bandas TH6 e Revolucionnários
  5. musica.terra.com.br/ Ex-baixista do Charlie Brown Jr. acusa a banda: "me copiaram"
  6. territoriodamusica.com/ Revolucionnários: Estamos na luta e não é fácil
  7. Jornal A Tribuna (SP) - 21/02/2007 Entrevista: Champignon, baixista da banda Revolucionnários
  8. Jornal O Fluminense (19/12/2006) Disputa na praia
  9. Jornal do Brasil Festival Humaitá pra Peixe 2007
  10. musica.uol.com.br/ Bate-papo UOL: Revolucionnários, a nova banda de Champignon, fala sobre o primeiro CD
  11. «Biografia Revolucionnários no LastFm» 
  12. Mary Persia (9 de novembro de 2006). «Materia Folha.com sobre a banda» 
  13. jcnet.com.br/ A (R)evolução de Champignon
  14. ofuxico.com.br/ Banda Revolucionnarios homenageia Os Mutantes
  15. Jornal A Tribuna (SP) - 07/07/2007 Prêmio Mulishow - 2 santistas ficaram entre os vencedores
  16. portalodia.com/ Champignon teria feito música após brigar com Chorão
  17. «As 100 maiores bandas da história do rock da Baixada Santista». Blog n' Roll. 11 de setembro de 2016. Consultado em 18 de março de 2020 

Ligações externas

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