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Right Cross
Right Cross
No Brasil Por um Amor[1]
 Estados Unidos
1950 •  preto e branco •  90 min 
Gênero drama
Direção John Sturges
Produção Armand Deutsch
Roteiro Charles Schnee
Elenco June Allyson
Ricardo Montalban
Dick Powell
Música David Raksin
Cinematografia Norbert Brodine
Edição James E. Newcom
Companhia(s) produtora(s) MGM[2]
Distribuição MGM
Lançamento 6 de outubro de 1950 (Estados Unidos)
Idioma inglês
Orçamento US$ 873 mil
Receita US$ 1,3 milhões

Right Cross (bra: Por um Amor) é um filme norte-americano de 1950,[3] do gênero drama, lançado pela MGM, dirigido por John Sturges,[4] escrito por Charles Schnee e estrelado por June Allyson, Ricardo Montalban, Dick Powell, Lionel Barrymore, e Marilyn Monroe (em um papel pequeno não creditado).

Sean O'Malley (Lionel Barrymore), um cadeirante promotor de lutas que já foi conhecido como o melhor em seu ramo, perdeu seu status profissional e agora está sofrendo de problemas de saúde. Pat (June Allyson), filha de Sean, assumiu muitas das responsabilidades de seu pai, e está romanticamente envolvida com o melhor lutador de Sean, Johnny Monterez (Ricardo Montalban).

Embora Sean esperava que Johnny ajudaria a reavivar sua decadente carreira, ele não gosta do fato de que Johnny tem vergonha de sua herança mexicana. Quando Sean diz a Pat que o promotor Allan Goff (Barry Kelley) está tentando roubar Johnny dele, Pat decide visitar Johnny em seu local de treinamento. Pat chega a tempo de ver Johnny lutar uma luta-treino, mas a luta termina abruptamente quando o lutador Marty Lynn fere a mão de Johnny.

Enquanto a mão de Johnny está sendo examinada no hospital, Pat procura por seu amigo, Rick Gavery (Dick Powell), um repórter esportivo alcoólatra que tem seguido a carreira de Johnny. Pat, por fim, encontra Rick na cadeia, onde ela já o havia encontrado em muitas ocasiões anteriores. Quando o médico de Johnny, Dr. George Esmond, diz a ele que sua mão está agora vulnerável a lesões permanentes, Johnny pede ao médico para manter sua condição em segredo. Depois de contar a Pat e a alguns repórteres que sua mão está apenas com hematomas, Johnny retorna ao seu local de treinamento.

Pouco tempo depois, Johnny recebe a notícia de que seu primo encrenqueiro, Luis, está na cadeia de novo e precisa de duzentos de dólares para a fiança. A notícia lembra Johnny que Luis, que também é um imigrante mexicano, não teve as mesmas oportunidades que ele teve para sair da pobreza. Acreditando que sua lesão na mão pode por um fim na sua carreira no boxe a qualquer momento, Johnny decide assinar um contrato lucrativo com Goff, que prometeu fornecer-lhe um rendimento garantido proveniente de vendas promocionais após sua aposentadoria.

Johnny leva Rick para visitar sua mãe (Mimi Aguglia), mas logo depois que eles chegam, Johnny diz a sua irmã Marina que ela deve parar de sair com seu namorado, Bob, porque ele é um "gringo". Johnny também diz a Marina que Bob está interessado nela apenas porque ela é irmã de um lutador famoso. Quando Rick acusa Johnny de ter preconceito contra os brancos, Johnny o manda embora com um insulto.

Mais tarde, Pat, à espera de uma proposta de casamento de Johnny, se decepciona quando Johnny diz a ela que ele decidiu assinar com Goff. Sean morre pouco tempo depois, e Pat acusa Johnny de matar seu pai com seu ato de traição. Percebendo que ele quase perdeu o amor de Pat e a amizade de Rick como resultado de suas ações, Johnny decide abandonar o boxe para sempre propositadamente perdendo a luta seguinte valendo o título contra Al Heldon. Embora perca a luta, Johnny não causa danos permanentes à sua mão até que ele dá um soco em Rick por ser honesto com ele. Com a ajuda de Rick, Pat e Johnny se reconciliam e ficam ansiosos por um futuro feliz juntos.

A dramática trilha sonora do filme foi composta por David Raksin e foi conduzida por Raksin e Johnny Green. Sua trilha consistia apenas de música para os créditos iniciais e finais, e uma curta canção no meio do filme.[5]

A música de Raksin foi lançada em CD em 2009, pela Film Score Monthly.[carece de fontes?]

De acordo com registros da MGM, o orçamento do filme custou US $873,000[6] e arrecadou US$ 955 000 nos EUA e Canadá e US$ 347 000 em outros lugares, totalizando assim US$ 1 302 000[6] e lucrando 447 mil dólares para o estúdio.[carece de fontes?]

Em sua crítica no Dennis Schwartz Movie Reviews,[7] Dennis Schwartz avaliou com um "B-" chamando de "um melodrama de boxe maçante".[8]

Referências

  1. «Cartazes da Metro». Rio de Janeiro: A Manhã. 15 de abril de 1951. p. 6. Consultado em 8 de maio de 2018 
  2. «RIGHT CROSS(1950): Additional Details - Production Co» (em inglês). TCM. Consultado em 4 de julho de 2014 
  3. «RIGHT CROSS(1950): Additional Details - Release Date» (em inglês). TCM. Consultado em 4 de julho de 2014 
  4. «RIGHT CROSS(1950): Cast & Crew - Director» (em inglês). TCM. Consultado em 4 de julho de 2014 
  5. Alexander Kaplan (2009). Right Cross. Los Angeles, California, E.U.A.: Lukas Kendall. Film Score Monthly (em inglês). 12 (2). Consultado em 4 de julho de 2014 
  6. a b Glenn Lovell (2008). Escape Artist: The Life and Films of John Sturges (em inglês). EUA: University of Wisconsin Press. p. 58. 344 páginas. ISBN 9780299228347. Consultado em 4 de julho de 2014 
  7. «Right Cross». Rotten Tomatoes (em inglês). Consultado em 3 de outubro de 2022 
  8. «Right Cross». Dennis Schwartz Movie Reviews (em inglês). Consultado em 3 de outubro de 2022