Rio Babilônia – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rio Babilônia
 Brasil
1982 •  cor •  115 min 
Género policial
Direção Neville de Almeida
Roteiro Ezequiel Neves
Neville de Almeida
João Carlos Rodrigues
Elenco Joel Barcellos
Christiane Torloni
Jardel Filho
Norma Bengell
Pedro Aguinaga
Idioma português

Rio Babilônia é um filme brasileiro de 1982, dos gêneros policial, drama e pornochanchada, dirigido por Neville de Almeida.[1]

A trama se passa nos últimos sete dias do ano, na cidade do Rio de Janeiro, seguindo um mosaico de personagens dos mais diversos extratos sociais.

No Rio de Janeiro das praias e favelas "exóticas", das atrações turísticas e da miséria, Marciano (Joel Barcelos) é acordado em seu apartamento pela ligação do colega Eduardo (Pedro Aguinaga), que trabalha em uma agência de relações públicas e pede para substituí-lo para recepcionar o Dr. Liberato (Jardel Filho, em último papel no cinema), industrial afastado do Brasil há vinte anos que, na verdade, é um traficante internacional de ouro em garimpos clandestinos no norte do país. Vera Moreira (Christiane Torloni) é uma jornalista investigativa de um jornal e confronta Liberato durante sua chegada ao aeroporto do Rio com informações para leva-lo à cadeia.

Marciano acompanha Liberato a uma festa na casa de Madame Solange, cafetina que atende a alta elite carioca. Durante uma festa, Liberato é informado dos planos de Vera em denunciá-lo e entrega a 2 assassinos de aluguel uma pasta com fotos da jornalista. Durante a festa, ao encontrar a pasta Marciano decide avisar a jornalista dos planos de Liberato, os dois acabam passando a noite juntos. Vera decide deixar a cidade, e Marciano a acompanha até o aeroporto, sem saber que já estão sendo vigiados.

Em seguida, Marciano acompanha Linda Lamar (Patrícia Cleveland), estrela internacional que chegou ao Rio para lançar um produto de sua grife, e que mostra0se disposta a provar de tudo do "Brasil exótico". Linda Lamar se apaixona por Bira (Antônio Pitanga), um passista de escola de samba e descarta seu empresário. Enquanto isso, Marciano conhece Cláudia (Denise Dummont) e Eduardo (Pedro Aguinaga), que acompanhavam Linda e Bira no ensaio de uma escola de samba, os três participam de um ménage à trois na piscina.

Com o contrato cancelado, Linda pede a Marciano que lhe compre mil dólares em cocaína. Marciano procura Regina, e juntos vão ao Morro da Babilônia encontrar o traficante Sabará, que lhes vende a droga. Porém, são interrompidos por uma batida policial e fogem. Na saída, são assaltados e ficam sem o dinheiro e cocaína. Horas depois, Marciano fica sabendo pela TV que Vera Moreira morreu em um suspeito acidente de avião a caminho de um garimpo clandestino.

No dia seguinte, Marciano convida Lamar a conhecer o "Real Rio", para compensar a perda do dinheiro e da droga, e ambos seguem em visita pelos morros da cidade junto com outros turistas.

No último dia, Liberato passa o réveillon na festa de Cláudia e Eduardo, onde fica sabendo da morte de Vera Moreira e termina a noite nos braços de uma prostituta travesti que havia conhecido dias antes. A festa é interrompida por um assalto, e Marciano amanhece caminhando sozinho pela praia, lembrando os versos de Pablo Neruda narrados por Vera no início do filme.

Prêmios e indicações

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Festival de Gramado 1983

  • Venceu na categoria de melhor cenografia e figurinos.
  • Indicado na categoria de melhor filme.

Notas e referências

Notas

Referências

  1. Ficha técnica disponível no site Cinemateca Brasileira, da Secretaria do Audiovisual, Ministério da Cultura [em linha]