Rio Pomba (município) – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rio Pomba
  Município do Brasil  
Símbolos
Bandeira de Rio Pomba
Bandeira
Brasão de armas de Rio Pomba
Brasão de armas
Hino
Lema Ad Liberta Tem Volat
"Voando para a Liberdade"
Gentílico rio-pombense[1]
Localização
Localização de Rio Pomba em Minas Gerais
Localização de Rio Pomba em Minas Gerais
Localização de Rio Pomba em Minas Gerais
Rio Pomba está localizado em: Brasil
Rio Pomba
Localização de Rio Pomba no Brasil
Mapa
Mapa de Rio Pomba
Coordenadas 21° 16′ 30″ S, 43° 10′ 44″ O
País Brasil
Unidade federativa Minas Gerais
Municípios limítrofes Silveirânia, Piraúba, Tabuleiro, Mercês, Tocantins e Dores do Turvo
Distância até a capital 250 km
História
Fundação 25 de dezembro de 1767 (256 anos)
Administração
Prefeito(a) Reginaldo Furtado de Carvalho[2] (Republicanos, 2021–2024)
Características geográficas
Área total IBGE/2013[4] 252,418 km²
População total (censo IBGE/2022[1]) 17 443 hab.
Densidade 69,1 hab./km²
Clima subtropical úmido
Altitude 441 m
Fuso horário Hora de Brasília (UTC−3)
CEP 36180-000 a 36184-999[3]
Indicadores
IDH (PNUD/2010[5]) 0,714 alto
PIB (IBGE/2011[6]) R$ R$ 171 419 mil
PIB per capita (IBGE/2008[6]) R$ 9 984,79
Sítio riopomba.mg.gov.br (Prefeitura)
riopomba.mg.leg.br (Câmara)

Rio Pomba é um município brasileiro do estado de Minas Gerais.

Sua população recenseada em 2022 era de 17 443 habitantes[1] e sua área é de 252,4 km². Está localizado na Zona da Mata Mineira, microrregião de Ubá. Possui um Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia (IFET) e um centro de exposições com diversas atividades e shows periódicos.

A história de Rio Pomba está ligada a alguns fatos, personalidades e instituições que marcaram a vida de Minas colonial. A Igreja Católica, como instituição e religião oficial do Estado português, chegou ao Brasil em 1500. A história da cidade é feita de autoridade, dominação e, em alguns momentos, graças a pessoas especiais, também de piedade e coragem. É o caso do Padre Manuel de Jesus Maria, cuja história pessoal é indivisível à fundação de Rio Pomba.

A região do vale do rio Pomba nos anos setecentos era habitada pelos índios Coroados e Coropós. Estes, na medida em que entram em contato com o colonizador - inicialmente os moradores de Guarapiranga (Piranga), frente à opressão e ao domínio, entraram em choques violentos. O governador Luís Diogo Lobo da Silva, em 1776, buscou junto ao bispado de Mariana uma solução religiosa para o conflito. O Padre Manuel de Jesus Maria ofereceu-se para uma missão "civilizatória". Entre a sua partida para a fundação de Mártir São Manuel dos Sertões do Rio do Pomba e Peixe dos Índios Croata e Coropós, em 1767, e sua morte, em 1811, no arraial do Pomba, onde viviam cerca de três mil pessoas entre índios e homens brancos, construiu uma história de coragem pessoal no exercício de sua catequese. A missão do Padre Manuel junto aos índios foi cumprida, ou seja, civilizá-los, reunindo-os numa área da região para educá-los na religião católica, mas nunca com o uso da violência. Desconsiderava-se, como se percebe, a violência que tais determinações representariam contra os costumes e a cultura dos índios. Porém, tudo dentro do espírito cruzadista e a expansão da fé cristã trazidos de Portugal desde a chegada em 1500.

Em 13 de outubro de 1831, resolução imperial elevou a povoação de São Manuel do Pomba a vila, que passou a compreender as freguesias de inúmeras outras localidades como Mercês, São João Nepomuceno do Rio Novo, Santa Rita da Meia Pataca, Bonfim, dentre outras. O nome atual foi adotado em 1948.

Referências

  1. a b c «Rio Pomba». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE). Consultado em 5 de novembro de 2024 
  2. «Divulgação de Candidaturas e Contas Eleitorais». Tribunal Superior Eleitoral. Consultado em 2 de janeiro de 2021 
  3. Empresa Brasileira de Correios e Telégrafos. «Busca Faixa CEP». Consultado em 1 de fevereiro de 2019 
  4. «Área territorial oficial». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. 23 de janeiro de 2013. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 
  5. «Ranking decrescente do IDH-M dos municípios do Brasil» (PDF). Atlas do Desenvolvimento Humano. Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (PNUD). 2010. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 
  6. a b «Produto Interno Bruto dos Municípios 2011». Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística. Consultado em 10 de fevereiro de 2014 

Ligações externas

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