Roberto Aciolli – Wikipédia, a enciclopédia livre
Roberto Aciolli | |
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Vereador de Curitiba | |
Período | janeiro de 2009 janeiro de 2011 |
Deputado Estadual do Paraná | |
Período | fevereiro de 2011 janeiro de 2015 |
Dados pessoais | |
Nascimento | 5 de agosto de 1958 (66 anos) Arapongas |
Profissão | jornalista |
José Roberto Aciolli dos Santos, conhecido como Roberto Aciolli (Arapongas, 5 de agosto de 1958), é um jornalista, apresentador de televisão e politico brasileiro.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Em março de 2003, criou um programa de televisão com ênfase em notícias policiais (reestruturando um antigo programa apresentado pelo Ratinho) e que denominou de 190 (lê-se um, nove, zero). Atuando como o âncora do programa, o "190" já fez parte da grade da CNT (Central Nacional de Televisão) e atualmente esta na Top TV.[2]
Política
[editar | editar código-fonte]Filiado ao Partido Verde, candidatou-se ao cargo de vereador da capital paranaense em 2000 e para deputado estadual no Paraná em 2006. Em ambos os pleitos, não foi eleito.[3]
Em 2008, foi eleito o vereador mais votado da cidade de Curitiba com 17.377 votos[4][5] e em 2010 foi eleito deputado estadual para a Assembléia Legislativa do Paraná (ALEP).[6]
Em 2014 (23.173 votos[7]) e 2018 (20.226 votos[8]), tentou a reeleição ao cargo de deputado estadual, sem sucesso, ficando com uma das suplências do partido. Em 2020, tentou retornar para a Câmara Municipal de Curitiba, mas com apenas 1.631 votos[9], foi o sexto mais votado do partido, sendo que somente o primeiro da lista foi eleito.[10]
Processos políticos/judiciais
[editar | editar código-fonte]Homicídio
[editar | editar código-fonte]Em 2008, foi denunciado[11] pelo Ministério Público (MP) pela morte do engraxate Paulo César Heider[12], ocorrido na madrugada de 1 de dezembro de 1999, quando, segundo as investigações apontaram, o próprio jornalista executou a tiros o engraxate (depois de ter colocado um investigador particular para achar os criminosos) com a alegação de que o mesmo foi um dos responsáveis pelo roubo do comércio de sua esposa, ocorrido algumas dias antes.[12][13]
Em 2019, foi condenado, em primeira instância, a cinco anos de prisão pelo homicídio.[14]
Inelegibilidade
[editar | editar código-fonte]Em 2014, o TRE-PR de forma indevida declarou a inelegibilidade do jornalista Roberto Aciolli[15], caso o jornalista assumisse a suplência de deputado estadual. O TRE considerou irregular as doações de campanha para o cargo de deputado nas eleições de 2010. O Tribunal Superior Eleitoral (TSE) alterou a decisão equivocada do TRE-PR e deferiu a candidatura à reeleição de Aciolli, por decisão do ministro Luiz Fux.[16]
Referências
- ↑ «Roberto Aciolli». Câmara Municipal de Curitiba. Consultado em 29 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 1 de agosto de 2012
- ↑ «Programa 190 com Roberto Aciolli, completa amanhã 8 anos na rede CNT». Assessoria de Comunicação Deputado Roberto Aciolli. 14 de março de 2011. Cópia arquivada em 12 de novembro de 2011
- ↑ «Perfil Roberto Aciolli». Assembleia Legislativa do Paraná. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ Conheça os dez candidatos a vereador mais bem votados em Curitiba Jornal Gazeta do Povo - acessado em 27 de março de 2018
- ↑ «Curitiba troca a metade dos vereadores. Veja a lista dos eleitos». Gazeta do Povo. 5 de outubro de 2008. Consultado em 29 de novembro de 2017
- ↑ «Roberto Aciolli». Assembleia Legislativa do Paraná (ALEP). Consultado em 29 de novembro de 2017. Cópia arquivada em 2 de agosto de 2012
- ↑ «Dados Roberto Aciolli 2014». Poder 360 - Eleições. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ «Dados Roberto Aciolli 2014». Poder 360 - Eleições. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ Scortecci, Catarina (18 de novembro de 2020). «De 17 candidatos com parentes na política, doze não se elegem no Paraná». Tribuna do Paraná. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ Silva, Marcio (16 de novembro de 2020). «Dos 22 candidatos com parentes na política, só quatro foram eleitos em Curitiba». portal Bem Paraná. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ Campana, Fábio (9 de outubro de 2008). «Aciolli denunciado por assassinato pelo Ministério Público». www.fabiocampana.com.br. Blog do Fábio Campana. Consultado em 29 de novembro de 2017
- ↑ a b Kohlbach, Karlos; Geron, Vitor (22 de agosto de 2011). «Depoimento do deputado Roberto Aciolli sobre assassinato é adiado». Gazeta do Povo
- ↑ Kohlbach, Karlos (26 de maio de 2009). «Justiça decide se Aciolli vai a júri popular». Gazeta do Povo. Consultado em 29 de novembro de 2017
- ↑ Galindo, Rogério (2 de março de 2020). «Condenado por homicídio, Aciolli tenta volta à política». Site de Notícias Plural. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ «TRE-PR impugna candidatura de Roberto Aciolli a ALEP». CATV. 20 de agosto de 2014. Consultado em 28 de abril de 2021
- ↑ Castro, Fernando (21 de novembro de 2014). «TSE reconsidera decisão e libera candidatura de Roberto Aciolli». Portal G1. Consultado em 28 de abril de 2021