Roberto d'Ávila – Wikipédia, a enciclopédia livre
Roberto D'Ávila | |
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Vice-prefeito do Rio de Janeiro | |
Período | 1º de janeiro de 1989 a 1º de janeiro de 1993 |
Prefeito(a) | Marcello Alencar |
Antecessor(a) | Jó Antônio Rezende |
Sucessor(a) | Gilberto Ramos |
Deputado Federal pelo Rio de Janeiro | |
Período | 1º de fevereiro de 1987 a 3 de janeiro de 1990 |
Dados pessoais | |
Nome completo | Roberto Ferraretto D'Avila |
Nascimento | 13 de fevereiro de 1949 (75 anos) São Paulo, SP |
Nacionalidade | brasileiro italiano |
Alma mater | École de Formation de Journalisme de Paris |
Partido | PDT (1984-presente) |
Profissão | jornalista empresário |
Roberto Ferraretto D'Avila ou Roberto D'Ávila (São Paulo, 13 de fevereiro de 1949) é um jornalista brasileiro, além de atuar como empresário, apresentador e diretor-geral de seu programa televisivo de entrevistas Conexão Roberto D'Avila.[1][2][3]
Origem
[editar | editar código-fonte]Roberto D'Avila é filho de Achilles Rocha D'Avila e Icis Maria Ferraretto D'Avila, de quem herdou também a cidadania italiana.
Formação
[editar | editar código-fonte]É bacharel em Direito, formado pela Universidade de São Paulo e em História pela Universidade de Paris, Faculdade de História Jussieu – Paris VII França (1973/74). Seu interesse pelo jornalismo iniciou-se quando integrou o Centro de Formação de Jornalistas de Paris - Escola de Jornalismo França (1974 e 1975) e em 1996 frequentou a Universidade Harvard, como aluno visitante, em Ciências Políticas.[1]
Carreira
[editar | editar código-fonte]Jornalismo
[editar | editar código-fonte]Começou na TV com o programa "Abertura", dirigido por Fernando Barbosa Lima e exibido pela extinta Rede Tupi. Foi correspondente em Paris entre 1976 e 1979. Já em 1980 torna-se apresentador e diretor de Jornalismo dos programas Canal Livre da Rede Bandeirantes de Televisão e em 1982 Um Nome na História da Rede Educativa De Televisão.[1]
Já na Rede Manchete de Televisão, dirige e apresenta os programas, Conexão Internacional, Diálogo, Persona.[1]
Entre 1984 e 1990 atua como supervisor das séries Xingu, Kuarup, Os Brasileiros e o Japão, Uma Viagem no Tempo.[1]
Em 1998 inicia seu trabalho como apresentador e diretor do programa Conexão Roberto D'Avila na TV Cultura,[1] teve uma curta passagem pela Rede Record, também foi transmitido pela Band, em 2008 passa a ser transmitido pela TV Brasil.[4]
No dia 23/03/2014 iniciou no canal de notícias Globo News o programa Roberto D'Avila,[5] tendo como primeiro entrevistado o Presidente do Supremo Tribunal Federal (STF) Joaquim Barbosa.
Empreendedorismo
[editar | editar código-fonte]Em 1982 fundou Intervídeo Comunicações desde 1982, a Interpress Comunicações desde 1989 e a Intervídeo Publicidade 1991. Foi sócio e diretor da CDN – Companhia de Notícias entre 2003 e 2006 e da ACI - Agência de Comunicação Integrada.
É assessor da Telecom Itália desde 2004.
Política
[editar | editar código-fonte]Filiou-se ao PDT em 1984.[3] No Congresso Nacional foi deputado constituinte eleito pelo PDT com 68.286 votos, presidente da Sub-Comissão de Relações Internacionais da Câmara dos Deputados e Membro da Comissão de Ciência e Tecnologia entre 1986 e 1990. Foi vice-prefeito entre 1988 e 1992 do Rio de Janeiro na gestão de Marcello Alencar. No estado do Rio de Janeiro foi secretário de Turismo, Esportes e Cultura - 1989; Secretário de Meio Ambiente e Projetos Especiais; Presidente do Comitê do Meio Ambiente – CONEMA; Presidente do Conselho Administrativo do Controle de Fundos para o Meio Ambiente; Presidente do Comitê para a Defesa Ambiental da Costa; Representante no Conselho Nacional do meio Ambiente – CONAMA; Responsável pela Conferência das Nações Unidas para o meio Ambiente e Desenvolvimento – UNCED de 1990 a 1994.
Controvérsia
[editar | editar código-fonte]Em um dos depoimentos de sua delação premiada, Antonio Palocci acusou Roberto de se oferecer para atuar como “laranja” para arrecadar dinheiro para o filme “Lula, o Filho do Brasil”.[6]
Em nota, D'Avila disse: “Eu não fui laranja nenhum, eu fui produtor do filme. (…) Fizemos a produção do filme e várias empresas contribuíram. Era 2008 e o Lula tinha 90% de aprovação. Aquilo era um negócio para nós”.[7]
Referências
[editar | editar código-fonte]- ↑ a b c d e f Museu da Tv
- ↑ «Parlamentares Constituintes». Portal da Câmara dos Deputados. Consultado em 9 de dezembro de 2017
- ↑ a b Brasil, CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação História Contemporânea do. «ROBERTO FERRARETTO D'AVILA | CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil». CPDOC - Centro de Pesquisa e Documentação de História Contemporânea do Brasil. Consultado em 13 de novembro de 2018
- ↑ Folha.com
- ↑ Programa Roberto D'Ávila (Globo News)
- ↑ «CRUSOÉ, EXCLUSIVO: PALOCCI DELATA ROBERTO D'ÁVILA». O Antagonista. 22 de janeiro de 2019. Consultado em 24 de janeiro de 2019
- ↑ «ROBERTO D'ÁVILA: DELAÇÃO DE PALOCCI É 'MENTIRA DESLAVADA'». O Antagonista. 22 de janeiro de 2019. Consultado em 24 de janeiro de 2019