Rogério Silva Duarte Geral d'Oliveira – Wikipédia, a enciclopédia livre

Rogério Silva Duarte Geral d'Oliveira é um engenheiro naval português e contra-almirante na reforma da Marinha Portuguesa.

Rogério d'Oliveira tirou o curso de engenheiro construtor naval na Escola Naval, seguindo a carreira de oficial da Marinha Portuguesa. Reformou-se da Marinha em 1990, com o posto de Contra-almirante. Foi também professor da Escola Naval, chefe do estado-maior da Armada[1] e consultor para a Ferrostaal no processo de compra pelo estado português dos submarinos da classe Tridente.[2]

Como engenheiro naval, na década de 1960, Rogério d'Oliveira foi o responsável pelo projeto das classes de corvetas João Coutinho[3]e Baptista de Andrade, ainda hoje ao serviço da Marinha Portuguesa. O projeto destes navios foi considerado notável, servindo de base a vários projetos internacionais como o da classe espanhola Descubierta (em serviço na Espanha, Marrocos e Egipto), classe alemã Espora (em serviço na Argentina) e classe francesa D'Estienne d'Orves (em serviço na França, Argentina e Turquia). Outro conhecido projeto seu foi o do paquete Funchal, construído em 1961 e ainda hoje a navegar como navio de cruzeiros.

Rogério d'Oliveira também se notabilizou como presidente da Academia de Marinha, exercendo esse cargo entre 1985 e 2004.

  1. «Rogério de Oliveira considera suspeitas uma "cabala"». RTP. 2 de abril de 2010. Consultado em 2 de fevereiro de 2013 
  2. «Caso Submarinos: Almirante não declara 1 milhão». 26 de abril de 2010. Consultado em 6 de dezembro de 2011 
  3. «NRP João Coutinho»