Roger Ducos – Wikipédia, a enciclopédia livre
Roger Ducos | |
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Nascimento | 25 de julho de 1747 Dax |
Morte | 16 de março de 1816 (68 anos) Ulm |
Cidadania | França |
Ocupação | político, advogado |
Distinções |
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Título | conde |
Causa da morte | acidente rodoviário |
Pierre-Roger Ducos (Dax, 25 de julho de 1747 – Ulm, 17 de março de 1816) foi uma importante figura política francesa durante a Revolução, tendo sido membro da Convenção Nacional e do Diretório, e, posteriormente, servido também ao Primeiro Império.[1]
Na Revolução
[editar | editar código-fonte]Nascido na região da Aquitânia, sudoeste da França, foi eleito deputado da Convenção pelo Departamento de Landes. Fazia parte do Marais, o grupo mais moderado e mais numeroso (cerca de 400 deputados) da Convenção Nacional. Votou a favor da morte de Luís XVI.[1]
Ducos foi membro e presidente do Conselho dos Anciãos, assembléia legislativa que, com o Conselho dos Quinhentos, foi instituída pela Constituição do Ano III da Revolução e adotada pela Convenção termidoriana, em agosto de 1795, tendo entrado em vigor no dia 23 de setembro 1795.[1] Em 1799 se tornou membro do Diretório.
Consulado, império e exílio
[editar | editar código-fonte]A 9 de Novembro de 1799, Ducos aceitou o golpe de estado de Napoleão Bonaparte do 18 de Brumário, e foi um dos três Cônsules Provisórios, ao lado de Napoleão e Emmanuel Joseph Sieyès, tornando-se vice-presidente do Senado Francês.[1]
Foi muitas vezes honrado por servir o Império, mas, em 1814, abandona Napoleão e vota pela sua deposição. Foi exilado em 1816, sob acusação de regicídios. Morre em Março de 1816 perto de Ulm, num acidente ferroviário.[1]
Referências
- ↑ a b c d e Este artigo incorpora texto (em inglês) da Encyclopædia Britannica (11.ª edição), publicação em domínio público.