Rolando Schiavi – Wikipédia, a enciclopédia livre
Informações pessoais | ||
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Nome completo | Rolando Carlos Schiavi | |
Data de nascimento | 18 de janeiro de 1973 (51 anos) | |
Local de nascimento | Lincoln, Argentina | |
Nacionalidade | Argentino Italiano | |
Altura | 1,90m | |
Pé | Destro | |
Apelido | El Flaco | |
Informações profissionais | ||
Posição | Zagueiro | |
Clubes profissionais | ||
Anos | Clubes | Jogos e gol(o)s |
1991–1995 1995–2001 2001–2005 2006 2007 2007–2011 2009 2011–2012 2013 2014 | Argentino de Rosario Argentinos Juniors Boca Juniors Hércules Grêmio Newell's Old Boys → Estudiantes (emp.) Boca Juniors Shanghai Shenhua Club Ridavavia | 177 (11) 186 (22) 33 (1) 11 (0) 201 (20) 4 (0) 67 (5) 26 (0) 3 (1) | 17 (2)
Seleção nacional | ||
2009 | Argentina | 4 (0) |
Rolando Carlos Schiavi, ou simplesmente Schiavi (Lincoln, 18 de janeiro de 1973) é um ex-futebolista argentino que atuava como zagueiro.
Carreira
[editar | editar código-fonte]Rosário e Argentinos Jrs
[editar | editar código-fonte]O zagueiro Schiavi começou a carreira profissional no pequeno Club Atlético Argentino, da cidade de Rosario, em 1993. Em 1995, foi contratado pelo Argentinos Juniors, onde permaneceu até o final do Torneo Clausura de 2001.
Boca Juniors
[editar | editar código-fonte]Para o Torneo Apertura de 2001, sua contratação foi indicada ao Boca Juniors, da Argentina, pelo então treinador Carlos Bianchi, que estava preocupado com a reposição à saída do zagueiro colombiano Jorge Bermúdez, principal líder defensivo da equipe que havia conquistado, no ano 2000, a Taça Libertadores da América e o Mundial Interclubes e que acabara de conquistar a Taça Libertadores da América de 2001. Foi titular imediato do time e virou ídolo por ter conquistado vários títulos importantes pelo clube. Durante sua passagem pelo Boca Juniors, o ano de 2003 foi o mais marcante, pois o time argentino conquistou pela quinta vez em sua história o título da Taça Libertadores da América, em final contra o Santos FC. Em dezembro, na decisão do Mundial Interclubes, contra o então campeão da UEFA Champions League, o Milan, da Itália, após empate em 1 a 1 no tempo normal e na prorrogação, o zagueiro marcou um gol na decisão por pênaltis, vencida pelo Boca Juniors por 3 a 1 e que marcou a terceira conquista mundial do clube argentino.
Hercules
[editar | editar código-fonte]Depois de fazer história nos Xeneizes, Schiavi foi atuar no futebol espanhol, mais precisamente no pequeno Hércules CF, de Alicante, onde jogou durante o ano de 2006 na Segunda Divisão espanhola. Não teve muito sucesso durante sua passagem pela Espanha, mas a torcida de seu time nutria imensa simpatia por ele, tanto que, no seu último jogo pelo Hércules CF, muitos torcedores mostravam placas revelando a saudade.
Gremio
[editar | editar código-fonte]Em janeiro de 2007, o zagueiro argentino foi contratado pelo Grêmio Foot Ball Porto Alegrense, do Brasil, para a disputa da Taça Libertadores da América. Em Porto Alegre, era muito querido pela torcida gremista e, embora tenha começado a temporada como titular, acabou perdendo a vaga na equipe para o zagueiro Teco. Durante sua passagem pelo time gaúcho, Schiavi conquistou o título do Campeonato Gaúcho e foi vice da Taça Libertadores, perdendo exatamente para o seu clube do coração, o Boca Juniors. No jogo final, em Porto Alegre, substituiu o lesionado zagueiro Teco e, no final do jogo, cometeu um pênalti que o centroavante Martin Palermo desperdiçou. Quatro dias após a decisão, Schiavi foi o principal jogador em campo, com uma atuação impecável, na vitória do Grêmio por 2 a 0, no clássico contra o Internacional, no jogo disputado no Estádio Beira-Rio. Sua melhor fase no clube ocorreu após a final da Libertadores, quando participou de uma sequência de 8 jogos sem derrota no Campeonato Brasileiro de 2007.
Newell's Old Boys
[editar | editar código-fonte]Em meados de agosto de 2007, Schiavi voltou ao futebol argentino para jogar no Newell's Old Boys.
Estudiantes
[editar | editar código-fonte]No ano de 2009, foi contratado pelo Estudiantes para a disputa das fases semifinal (contra o Nacional, do Uruguai) e final (contra o Cruzeiro, do Brasil) da Taça Libertadores. E Schiavi teve atuações decisivas, formando a dupla de zaga com Leandro Desábato, chegando à sua quinta final e conquistando seu terceiro título. Bastante admirado pelo então técnico da Seleção Argentina, Diego Maradona, foi convocado para o último jogo das Eliminatórias, contra o Uruguai, em Montevidéu. Schiavi foi titular do time e um dos destaques do time na vitória por 1 a 0 que valeu a classificação da Seleção Argentina para a Copa do Mundo de 2010.
Retorno ao Newell's Old Boys
[editar | editar código-fonte]Após a Taça Libertadores da América de 2009, Schiavi retornou ao Newell's Old Boys.
Boca Juniors 2º passagem
[editar | editar código-fonte]Em 2011, foi contratado pelo Boca Juniors, onde é titular e xerife na zaga da equipe.
Apesar do desempenho regular na Libertadores de 2012, Schiavi ficou marcado por ter falhado na final contra o Corinthians num passe simples que facilitou a arrancada de Emerson Sheik para fazer o 2º gol.
Títulos
[editar | editar código-fonte]- Boca Juniors
- Mundial Interclubes: 2003
- Copa Libertadores da América: 2001,2003[1]
- Copa Sul-Americana: 2004, 2005
- Recopa Sul-Americana: 2005
- Campeonato Argentino: 2003, 2005, 2011 (Apertura)
- Copa Argentina (1): 2011–12
- Grêmio
- Estudiantes
Referências
- ↑ «Elenco Boca'03». Consultado em 20 de janeiro de 2018
Ligações externas
[editar | editar código-fonte]- (em castelhano) Argentine Primera statistics
- (em castelhano) Newell's Old Boys profile